Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Grande homenagem - colaboração de Edmar Cordeiro


À Redação de O GLOBO (RJ, 13/01/2010) -
Tendo em vista matéria publicada em “O Globo” de hoje (p.4), intitulada “Comissão aprovará novas indenizações” e na qualidade de filha de Luiz Carlos Prestes e Olga Benario Prestes, devo esclarecer o seguinte: Luiz Carlos Prestes sempre se opôs à sua reintegração no Exército brasileiro, tendo duas vezes se demitido e uma vez sido expulso do mesmo. Também nunca aceitou receber qualquer indenização governamental; assim, recusou pensão que lhe fora concedida pelo então prefeito do Rio de Janeiro, Sr. Saturnino Braga. A reintegração do meu pai ao Exército no posto de coronel e a concessão de pensão à família constitui, portanto, um desrespeito à sua vontade e à sua memória. Por essa razão, recusei a parte de sua pensão que me caberia. Da mesma forma, não considerei justo receber a indenização de cem mil reais que me foi concedida pela Comissão de Anistia, quantia que doei publicamente ao Instituto Nacional do Câncer. Considerando o direito, que a legislação brasileira me confere, de defesa da memória do meu pai, espero que esta carta seja publicada com o mesmo destaque da matéria referida.

Atenciosamente,

Anita Leocádia Prestes

COMPOSITORES DO BRASIL

NOEL ROSA
Parte I

“O amor vem por princípio, a ordem por base
O progresso é que deve vir por fim
Desprezastes esta lei de Augusto Comte
E fostes ser feliz longe de mim”.
Positivismo, Noel Rosa, 1933.

Por Zé Nilton

Muito já se falou e se fala como igualmente se cantou e se canta Noel Rosa.
A atualidade de sua música se deve, a meu ver, pela expressividade das letras e seu perfeito encaixamento melódico, formando um todo bem arrumado, seja nas músicas de gozação, nas paródias ou nas de puro lirismo e seriedade. Tudo muito bem ao gosto do povo e aos ouvidos mais requintados.

Diz-se que a permanência por gerações ad eternum das músicas dos Beatles se deve ao estilo pop, letras simples e harmonia de fácil execução, embora prazerosa a todos os gostos. Em Noel é tudo isto e, por ser coisas nossas, o estilo é samba, ritmo culturalmente assimilado pelo povo.

Noel Rosa viveu pouco, mas viveu intensamente o universo musical de seu tempo. Suas raízes musicais vieram do Nordeste, com João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense e demais músicos chegados à Capital Federal, nos começos da década de 1920.

Suas primeiras composições estão de acordo com essa premissa, e vamos encontrar o poeta da Vila criando emboladas, cateretês e outros ritmos sertanejos, tão em voga naqueles tempos de uma cidade com profundas feições rurais.

O samba havia assumido o status de música urbana, como resultado de uma mistura de ritmos que vinha se processando deste os fins do século 19, havia pouco tempo, e a área cultural de seu domínio ficava longe, mais para o centro da cidade.

Paulatinamente Noel vai palmilhando o caminho do samba e, para tanto, muito contribuiu o Bando de Tangarás, grupo do qual fez parte, formado por músicos de outros lugares do Rio, como Almirante (Henrique Foreis Domingues), Carlos Braga (Braguinha), Henrique Brito (inventor do violão elétrico), e outros.

A partir de 1908, até a década de 1930, vários grupos musicais vão alicerçar a MPB, agregando-a valores de todas as tendências, resultando num complexo cultural de corpo e alma bem brasileiros. Um dos mais antigos era os Oito Batutas, à frente o grande Pixinguinha e seu irmão; Os Turunas Pernambucanos (comandados por Jararaca e Ratinho); os Turunas da Mauricéia (a frente Augusto Calheiros), entre outros. Os grupos iram se refazendo e muitos músicos passaram por vários deles como Donga, Pixinguinha, Heitor dos Prazeres, Caninha...

Em apenas 10 anos de total dedicação à música, à bebida, à boêmia e à falta de cuidados com sua saúde debilitada desde a infância, Noel constrói uma obra exemplar na História da Música Popular Brasileira.

Em Compositores do Brasil desta quinta, 28, no primeiro programa de uma série de três, vamos falar e ouvir Noel Rosa. No primeiro e no segundo apresentaremos suas canções e os motivos de sua inspiração; no terceiro, as músicas que ele fez para seus amores correspondidos ou não, os que lhe trouxeram alegria e sofrimento.

Abriremos a primeira sequencia com:

Minha viola – de Noel Rosa, com o Bando de Tangarás.
Nega, de Noel e João de Barro (Braguinha), com o Bando de Tangarás
Lataria – de Noel, Almirante, com o Bando de Tangarás
Com Que Roupa , de Noel Rosa, com Doris Monteiro
Malandro medroso, de Noel Rosa, com Roberto Paiava
Eu vou pra Vila, de Noel Rosa com Roberto Paiva
Gago Apaixonado - João Nogueira, de Noel Rosa
Cordiais saudações, de Noel Rosa, com Noel Rosa e o Bando de Tangarás
Até amanhã, de Noel Rosa, com Almirante
Vitória, de Noel Rosa, com Roberto Paiva
Cem mil Réis, de Noel Rosa e Vadico, Chico Buarque e Luiza Buarque
Qual foi o mal que eu te fiz, de Noel Rosa e Cartola, com Chico Alves
Positivismo, de Noel Rosa, com Noel Rosa
Filosofia, de Noel Rosa, com Chico Buarque

Quem ouvir, verá!

Programa Compositores do Brasil
Pesquisa, produção e apresentação de Zé Nilton
Todas as quintas-feiras, às 14 horas
Rádio Educadora do Cariri
Apoio. CCBN


NOEL ROSA

“O amor vem por princípio, a ordem por base
O progresso é que deve vir por fim
Desprezastes esta lei de Augusto Comte
E fostes ser feliz longe de mim”.

Positivismo, Noel Rosa, 1933.

Por Zé Nilton

Muito já se falou e se fala como igualmente se cantou e se canta Noel Rosa.
A atualidade de sua música se deve, a meu ver, pela expressividade das letras e seu perfeito encaixamento melódico, formando um todo bem arrumado, seja nas músicas de gozação, nas paródias ou nas de puro lirismo e seriedade. Tudo muito bem ao gosto do povo e aos ouvidos mais requintados.

Diz-se que a permanência por gerações ad eternum das músicas dos Beatles se deve ao estilo pop, letras simples e harmonia de fácil execução, embora prazerosa a todos os gostos. Em Noel é tudo isto e, por ser coisas nossas, o estilo é samba, ritmo culturalmente assimilado pelo povo.

Noel Rosa viveu pouco, mas viveu intensamente o universo musical de seu tempo. Suas raízes musicais vieram do Nordeste, com João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense e demais músicos chegados à Capital Federal, nos começos da década de 1920.

Suas primeiras composições estão de acordo com essa premissa, e vamos encontrar o poeta da Vila criando emboladas, cateretês e outros ritmos sertanejos, tão em voga naqueles tempos de uma cidade com profundas feições rurais.

O samba havia assumido o status de música urbana, como resultado de uma mistura de ritmos que vinha se processando deste os fins do século 19, havia pouco tempo, e a área cultural de seu domínio ficava longe, mais para o centro da cidade.

Paulatinamente Noel vai palmilhando o caminho do samba e, para tanto, muito contribuiu o Bando de Tangarás, grupo do qual fez parte, formado por músicos de outros lugares do Rio, como Almirante (Henrique Foreis Domingues), Carlos Braga (Braguinha), Henrique Brito (inventor do violão elétrico), e outros.

A partir de 1908, até a década de 1930, vários grupos musicais vão alicerçar a MPB, agregando-a valores de todas as tendências, resultando num complexo cultural de corpo e alma bem brasileiros. Um dos mais antigos era os Oito Batutas, à frente o grande Pixinguinha e seu irmão; Os Turunas Pernambucanos (comandados por Jararaca e Ratinho); os Turunas da Mauricéia (a frente Augusto Calheiros), entre outros. Os grupos iram se refazendo e muitos músicos passaram por vários deles como Donga, Pixinguinha, Heitor dos Prazeres, Caninha...

Em apenas 10 anos de total dedicação à música, à bebida, à boêmia e à falta de cuidados com sua saúde debilitada desde a infância, Noel constrói uma obra exemplar na História da Música Popular Brasileira.

Em Compositores do Brasil desta quinta, 28, no primeiro programa de uma série de três, vamos falar e ouvir Noel Rosa. No primeiro e no segundo apresentaremos suas canções e os motivos de sua inspiração; no terceiro, as músicas que ele fez para seus amores correspondidos ou não, os que lhe trouxeram alegria e sofrimento.
Abriremos a primeira sequencia com:

Minha viola – de Noel Rosa, com o Bando de Tangarás.
Nega, de Noel e João de Barro (Braguinha), com o Bando de Tangarás
Lataria – de Noel, Almirante, com o Bando de Tangarás
Com Que Roupa , de Noel Rosa, com Doris Monteiro
Malandro medroso, de Noel Rosa, com Roberto Paiava
Eu vou pra Vila, de Noel Rosa com Roberto Paiva
Gago Apaixonado - João Nogueira, de Noel Rosa
Cordiais saudações, de Noel Rosa, com Noel Rosa e o Bando de Tangarás
Até amanhã, de Noel Rosa, com Almirante
Vitória, de Noel Rosa, com Roberto Paiva
Cem mil Réis, de Noel Rosa e Vadico, Chico Buarque e Luiza Buarque
Qual foi o mal que eu te fiz, de Noel Rosa e Cartola, com Chico Alves
Positivismo, de Noel Rosa, com Noel Rosa
Filosofia, de Noel Rosa, com Chico Buarque

Quem ouvir, verá!

Programa Compositores do Brasil
Pesquisa, produção e apresentação de Zé Nilton
Todas as quintas-feiras, às 14 horas
Rádio Educadora do Cariri
Apoio. CCBN

A poesia de Ana Cecília S.Bastos


Um gato chamado Milk
Como tem gente aqui em casa reclamando - por que uma homenagem a Shake e não a Milk? - completo o registro sobre essa dupla inseparável.
Milkinho é um gato persa amarelo muito inteligente e elegante. Desde que era um filhote, ele é absolutamente convicto de que é o rei dos animais. Porisso atravessa o espaço em direção aos lugares mais altos, seus por direito natural, de onde pode nos olhar de cima e observar tudo o que se passa em seus domínios - que por vezes incluía inadvertidos versos...
E aqui termina a felina saga poética, prometo!



Definição do gato.


Contato portátil com a natureza.
Nuvem atravessando a mesa
e outros espaços imprevistos.

Nova casa se revela
na fotografia
felina,
em ângulos de precisão
e neblina.

O mundo visto em sobressaltos:
O desafio e o salto,
sempre mais alto,
sempre mais belo,
o gato amarelo.
Elo.


Imagens de Salvador sitiada

O silêncio felino nestas noites em que o absurdo nos toma.
As fotos de Salvador tomada pela violência.
Em Pituaçu, o artista palmilha silencioso e melancólico os vestígios da destruição.
Perplexo, atônito.

A criança chora sem nada compreender.
O desconexo das imagens e o longo caminho
da cidade.
A cidade submersa, a cidade ao sol.
O corpo ferido da cidade.
A cidade viva e violenta.
A morte.
Busco a sintonia possível com seu movimento sempre tão dentro
da minha própria pele.

A cidade emudece, paralisada.
Silêncio onde havia gritos e algazarra.
Gritos onde tudo era murmúrio.
O gato passa silencioso e atravessa o opaco em luvas de algodão e espinho.



por Ana Cecília

José Martí - "Apóstolo da Independência de Cuba"

( 28 de janeiro de 1853 - Havana / 19 de maio de 1895 - Dos Ríos - Cuba )
*
Patriota, POETA e escritor cubano, "Apóstolo da Independência de Cuba", última colônia espanhola na América. O fato de haver morrido em uma batalha, o transformou em mártir das aspirações cubanas pela independência.
*
José Julian Martí Pérez nasceu a 28 de janeiro de 1853 em, Havana. Por suas idéias revolucionárias, e a participação na Guerra dos Dez Anos, aos 16 anos foi condenado a 6 anos de prisão, cumprindo pena de trabalhos forçados nas pedreiras de Havana. Com a saúde debilitada teve a sua pena comutada em exílio e em 1871, segue para a Espanha. Em Madrid publica " A Prisão política em Cuba ", o primeiro de muitos folhetos em defesa da independência cubana.
*
Entendia a literatura como "expresión y forma de la vida de un pueblo", defendendo uma poesia
com "raiz en la tierra, y base de hecho real ".
*
José Martí foi um dos precursores do Modernismo ibero americano, sendo considerado um dos maiores poetas latino- americanos. Acreditava que a liberdade e a justiça deveriam ser as principais bases para um governo, e seus escritos condenam todo e qualquer regime autoritário, daí a importância de sua obra publicada de 1936 a 1953, em 73 volumes.
*
São de grande valor seus "Versos Libres" ( 1878 -1882 ), "La Edad del Oro" ( 1889 ) e "Versos Sencillos", esta última decididamente modernista e onde predominam as anotações autobiográficas e de caráter popular.
*
Cultivo Una Rosa Blanca

Cultivo una rosa blanca
En Junio como en Enero,
Para el amigo sincero,
Que me dá su mano franca.
*
Y para el cruel que me arranca
El corazón con que vivo,
Cardo ni ortiga cultivo,
Cultivo una rosa blanca.
*
Versos Sencillos ( 1891 )
Poesia I

Yo soy un hombre sincero
de donde crece la palma.
Y antes de morirme quiero
Hechar mis versos del alma.
*
Yo vengo de todas partes,
Y hacia todas partes voy.
Arte soy entre las artes,
En los montes, monte soy.
*
Yo sé los nombres estraños,
De las yerbas y las flores
Y de mortales engaños,
Y de sublimes dolores.
*
Yo le visto en la noche oscura,
Llover sobre mi cabeza
Los rayos de lumbre pura,
De la divina belleza.
*
Mi verso es de un verde claro
Y de un carmin encendido
Mi verso es de un ciervo herido
Que busca en el mundo amparo.
*
Con los pobres de la tierra
Quiero yo mi suerte echar
El arroyo de la sierra
Me complace más que el mar.
*
PS . Fragmentos dos "Versos Sencillos" foram adaptados em "Guantanamera", uma das canções cubanas mais conhecidas mundialmente.
*
No filme "La Ciudad Perdida", dirigido e protagonizado por Andy Garcia, os "Versos Sencillos", de José Martí são declamados pelo próprio Andy Garcia ( ator cubano que reside nos Estados Unidos).
*
Fontes


Giuseppe Verdi - "Va Pensiero"

"Va Pensiero", extraído da Ópera "Nabucco" de Verdi, pelo Coro de la Universidad de Concepción - Chile.



PS : Para mim, um dos mais belos coros extraídos de óperas.

Mozart - Concerto para Piano e Orquestra nº 21




PS. Para mim, uma das mais belas composições do Gênio.
O Livro do Cariricaturas

Um livro escrito por muitas mãos: uma coletânea com nossos escritores e artistas.

Detalhes :

. Release com fotografia de cada escritor ( 01 página)
• 4 textos por escritor (máximo de 7 páginas - fonte : garamond - altura : 12) - Temática livre ( crônicas, contos e poemas).
• Os textos serão escolhidos pelos próprios escritores;
• um contingente de 200,00 por escritor
• O pagamento poderá ser feito em 4 x 50,00 ( fev-mar-abr-maio)
. O livro será dedicado aos mestres de todos os tempos, representados por Dr. José Newton Alves de Sousa.
- A capa será a foto de Pachelly- essa que já caracteriza o Cariricaturas.
- O título é: "Cariricaturas em prosas e versos"
- Edição: Emerson Monteiro ( Editora de Sonhos - Crato-Ce)
- Dedicatória ( Assis Lima )
- Prefácio/ Apresentação ( José do Vale e Zé Flávio)

-Já estão confirmadas as seguintes adesões:

01. Claude Bloc *
02. Magali Figueirêdo *
03. Carlos Esmeraldo *
04. Maria Amélia de Castro#
05. Ana Cecília Bastos *
06. Assis Lima *
07. Socorro Moreira *
08. Stela Siebra de Brito #
09. Wilton Dedê #
10. João Marni *
11. Rejane Gonçalves #
12. Rosa Guerrera *
13. Heladio Teles Duarte *
14. Edilma Rocha *
15. Emerson Monteiro *
16. José Flávio Vieira *
17. João Nicodemos *
18. José do Vale Feitosa *
19. Liduina Vilar *
20. Elmano Rodrigues #
21. Carlos Rafael #
22. Armando Rafael #
23. Bernardo Melgaço *
24. Domingos Barroso *
25. Roberto Jamacaru *
26.Dimas de Castro *
27.Joaquim Pinheiro *
28.Edmar Lima Cordeiro*
29.Hermógenes Teixeira de Holanda #
30.Olival Honor #
31.José Nilton Mariano*
32.Marcos Barreto #
33.Isabela Pinheiro *
34.José Newton Alves de Sousa *
35 -Jorge de carvalho Alves de Sousa *
36.Vera Barbosa . #

37.Lupeu Lacerda #
38.Ulisses germano #


* Escritores que já enviaram material para edição.
# Escritores que ainda não enviaram material para edição


Lembrem-se:

O envio dos textos será até 31.01.2010.

Email : sauska_8@hotmail.com ou cbbloc@uol.com.br

Outras informações :
Tiragem : 1.000 exemplares
Distribuição entre autores : 20 para cada
Saldo : será transformados em ingressos para cobrir as despesas da festa de lançamento : coquetel, convites, divulgação, banda,decoração, etc
Se houver saldo de livros será redistribuído entre os autores.
Preço do livro por unidade : 20,00
A edição foi orçada em 6.000,00 ( já considerados todos os descontos possíveis).
Número de páginas : 260 ( aproximadamente).
O valor da contribuição por escritor ( 200,00) será depositado numa cta do Editor (Emerson Monteiro) a ser informada por e-mail. Em contrapartida será enviado respectivo recibo.
Atentar para as datas limite de envio do material ,e de pagamento :
Data limite para depósito : Até maio de 2010.

Claude e Socorro Moreira

Um pouco sovbre cada signo

ARIES - o Diabo de desafio enérgico

Confiante e entusiasta.
Divertido.
Ama um desafio.
EXTREMAMENTE impaciente.
Às vezes egoísta.
Fusível curto (enfurece facilmente).
Vivido, inteligência apaixonada e afiada..
Gosta de sair.
Perde interesse depressa - facilmente entediado.
Egoístico.
Corajoso e afirmativo.
Tende a ser físico e atlético..

VIRGEM - O Perfeccionista

Dominante em relações.
Conservador.
Quer ter sempre a última palavra.
Argumentativo..
Preocupado.
Muito inteligente.
Antipatiza com barulho e caos.
Ansioso.
Trabalhador.
Leal.
Bonito.
Fácil de falar.
Difícil de agradar.
Severo.
Prático e muito exigente.
Frequentemente tímido.
Pessimista.


ESCORPIÃO - o Intenso

Muito enérgico.
Inteligente.
Pode ser ciumento e/ou possessivo.
Trabalhador.
Grande beijador.
Pode ficar obsessivo ou reservado.
Guarda rancor.
Atraente.
Determinado.
Amores que dão em relações longas.
Falador.
Romântico.
Pode ser às vezes egocêntrico.
Apaixonado e emocional.

LIBRA - o Harmonizador

Agradável a todos os que estão em sua companhia.
Indeciso.
Tem um sex appeal sem igual.
Criativo, enérgico e muito social.
Odeia estar só.
Calmo, generoso.
Muito amoroso e bonito.
Gosta de flertar.
Cede muito facilmente.
Tende a deixar para depois.
Muito crédulo.

AQUÁRIO - o Amado

Otimista e honesto.
Doce personalidade.
Muito independente.
Inventivo e inteligente.
Amigável e leal.
Pode parecer não emotivo.
Pode ser um pouco rebelde.
Muito teimoso, mas original e sem igual.
Atraente no lado de dentro e fora.
Personalidade excêntrica.



GÊMEOS - o Tagarela

Muito Inteligente e engenhoso.
Parece estar sempre de saída, muito falador.
Vivo, enérgico.
Argumentativo e franco.
Gosta de mudança.Versátil.
Energia criativa.
Confiantes neles próprios.
Bons amantes
Apaixonado e leal
Pode parecer superficial ou incoerente.
Não gosta de demonstrar fraqueza.
Odeia hipocrisia.
Sensível e sonhador.
Só e sujeito a mudança.
Bonito fisicamente e mentalmente.

LEÃO - O chefe

Muito organizado.
Precisa de ordem nas vidas deles/delas - como estar em controle.
Gosta de limites.
Tende a assumir tudo.
Mandão.
Gosta de ajudar os outros.
Social e gosta de sair.
Extrovertido.
Generoso, amável.
Sensível.
Energia criativa.
Confiantes neles próprios.
Bons amantes.
Fazer a coisa certa é importante para Leão.
Atraente.

CÂNCER - O Protetor

Emocional.
Pode ser tímido.
Muito amoroso e gentil.
Bonito.
Sócios excelentes para toda a vida.
Protetor.
Inventivo e imaginativo.
Cauteloso.
Tipo de pessoa sensível.
Necessidade de ser amado pelos outros.
Magoa-se facilmente, mas simpático.


PEIXES - o Sonhador

Bom coração e pensativo.
Muito criativo e imaginativo.
Pode ficar reservado e vago.
Sensível.
Não gosta de detalhes.
Sonhador e irreal.
Simpático e amoroso.
Desinteressado.
Bom beijador.
Bonito.


CAPRICÓRNIO - O Paciente

Pessoa agressiva e sábia.
Prático e rígido.
Ambicioso.
Tende a estar bonito.
Humorístico e engraçado.
Pode ser um pouco tímido e reservado.
Frequentemente pessimistas.
Tendem a agir antes de pensar e podem ser às vezes pouco amigáveis.
Guarda rancor.
Gosta de competição..
Obtêm o que eles querem.

TOURO - o Resistente

Encanta, mas é agressivo.
Pode parecer enfadonho, mas não é.
Trabalhador duro.
Amável.
Forte, tem resistência.
Seres sólidos e estáveis e seguros dos modos deles/delas.
Não procuram atalhos.
Orgulhosos da beleza deles/delas.
Pacientes e seguros.
Fazem grandes amigos e dão bons conselhos.
Bom coração.
Amam profundamente - apaixonados.
Expressam-se emocionalmente.
Propenso a temperamento - acessos de raiva ferozes.
Determinado.
Cedem aos seus desejos frequentemente.
Muito generoso.

SAGITÁRIO - O otimista


Irrefletido..
Não quer crescer (síndrome de Peter Pan).
Favorece o ego.
Orgulhoso.
Gosta de luxo, e de jogar.
Social, gosta de sair.
Não gosta que lhe imponham responsabilidades.
Frequentemente fantasia.
Impaciente.
Divertido estar ao seu redor.
Tem muitos amigos.
Coquete, gosta de flertar.
Não gosta de seguir regras.
Às vezes é hipócrita.
Antipatiza com espaços apertados e roupas apertadas.
Não gosta que duvidem dele.
Bonito por dentro e por fora.


Recebido por email

Raimundo de Oliveira Borges , escritor e jurista caririense - 102 anos de vida



Raimundo de Oliveira Borges (Caririaçu, 2 de julho de 1907), é um jurista e escritor brasileiro.

É filho de Clemente Ferreira Borges e Maria José de Oliveira Borges. Realizou o curso primário na sua terra natal e o curso secundário no Colégio São José do Crato, Instituto Araripe Júnior, Instituto Menezes Pimentel, Liceu do Ceará, em Fortaleza e Ginásio da Bahia, em Salvador.

Foi aprovado e ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia em 1928, depois transferiu seus estudos para a Faculdade de Medicina de Pernambuco, sem concluí-los. Direcionou sua atenção para a Faculdade de Direito do Ceará em 1933, tendo sido o orador da turma que colou grau em 1937.

Iniciou sua carreira profissional na função de promotor de justiça nas comarcas de Tauá, Missão Velha e Crato. Depois se afastou do Ministério Público e começou a exercer a advocacia.

Na Câmara do Crato foi vereador e alcançou a suplência de deputado estadual pelo antigo PSP. É cidadão honorário do Crato desde 1975.
Obras
Crime de Injúria verbal (1945)
Interdito Probitório (1963)
A Eloqüência e o Direito (1963)
A Cidade do Crato (1980)
Monsenhor Doutor Eugênio Veiga (1974)
Serra de São Pedro, esboço histórico (1983)
Memórias, fragmentos de minha vida (1988)
A presença de Euclides da Cunha na nossa história (1962)
Visita de Nossa Senhora de Fátima a Caririaçu
A Árvore Amiga (1995)
Euclides da Cunha e a Unidade Nacional
O Coronel Belém do Crato, um injustiçado
Eles e Eu, mensagens gratificantes
O Engenho Taquari
Síntese Histórica da Câmara Municipal de Caririaçu
O Crato Intelectual
Memória Histórica da Comarca do Crato
O Padre Cícero e a Educação em Juazeiro
Clemente Ferreira Borges, Meu Pai
Discursos Acadêmicos
Árvore Genealógica da Família Borges
Os Bispos do Crato, Relembranças Inesquecíveis
Meditações e Saudades
Reminiscências, o Meu Itinerário (2007)
[editar] Bibliografia
BORGES, Raimundo de Oliveira. Eles e Eu. Crato: Gráfica Universitária, 1995. pp. 65. 1 v.

wikipédia

Mozart : um dos mais importantes representantes da música clássica




Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em 27 de janeiro de 1756 na cidade austríaca de Salzburgo. Desde criança apresentou grande talento musical. Seu pai, Leopold Mozart, era compositor e estimulou os dons musicais do filho. Com este apoio paterno, começou a escrever duetos e pequenas composições para piano, ainda na infância.

No ano de 1763, seu pai o levou, para uma viagem pela França e Inglaterra. Na cidade de Londres, Mozart conheceu Johann Christian Bach, filho de Johann Sebastian Bach, cujas obras faziam grande sucesso em toda Europa.

Nos primeiros anos da década de 1770, visitou a Itália por três vezes. Neste país, compôs a ópera "Mitridate" que fez um grande sucesso. Logo em seguida, voltou a morar em Salzburgo, onde ele trabalhou como mestre de concerto, compondo missas, sonatas de igreja e serenatas.

A partir do começo da década de 1780 começa a viver da renda de seus concertos, da publicação de suas obras e de aulas particulares de música. A primeira metade desta década é a época de maior sucesso de sua vida. Compõe óperas importantes e de grande sucesso como Idomeneo (1781), O Rapto do Serralho (1782), sonatas para piano, música de câmara e concertos para piano.

No ano 1782, mesmo contra a vontade de seu pai, casa com Constanze Weber.

Compôs sua primeira ópera, “As bodas de Fígaro” no ano de 1786 com a ajuda do poeta italiano Lorenzo da Ponte (1749-1838). Embora sem muito sucesso na cidade de Viena, a obra atraiu a atenção de muitas pessoas na cidade de Praga. Recebeu uma encomenda para elaborar uma nova ópera. O resultado foi “Don Giovanni”, considerada por muitos especialistas sua grande ópera. No ano de 1789, escreve “Così fan tutte”.

Mesmo com o sucesso de suas obras, começa a enfrentar problemas financeiros no final da década de 1780. Para complicar ainda mais a situação, sua saúde e a de sua esposa começam a apresentar problemas. No ano de 1791, compõe as duas últimas obras de sua vida, as óperas “A Clemência de Tito” e “A flauta mágica”.

Com a saúde debilitada, morreu com apenas 35 anos de idade. A causa de sua morte foi, proavelmente, uma forte infecção intestinal.

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Giuseppe Verdi



Giuseppe Fortunino Francesco Verdi (Roncole, 10 de outubro de 1813 — Milão, 27 de janeiro de 1901) foi um compositor de óperas do período romântico italiano, sendo na época considerado o maior compositor nacionalista da Itália, assim como Richard Wagner era na Alemanha.

Verdi era filho de Carlo Verdi, dono de uma taberna, e de Luisa Utini, tendo nascido na pequena localidade de Roncole, no Ducado de Parma. Começou ainda pequeno a se interessar pela música e, aos doze anos, passou a estudar música em Busseto, sede do município, financiado pelo comerciante Antonio Barezzi. Quando completou 18 anos foi ao Conservatório de Milão, mas foi reprovado por ser maior de catorze anos (os estudantes eram aceitos somente até esta idade), e então demonstrar talento musical. Depois disso, foi atrás de um professor particular e prosseguiu seus estudos por três anos.

Voltando a Busseto, passou a atuar como mestre de capela e maestro da banda, mas isso fez com que ele conseguisse muitos inimigos. Posteriormente, Verdi transferiu-se definitivamente para Milão, com sua esposa Margherita Barezzi, filha de Antonio Barezzi.

Em novembro de 1839, Verdi escrevia a ópera Oberto, Conte di San Bonifacio, que foi estreada no Teatro alla Scala. Pouco depois, em 1840, morriam seus dois filhos e sua esposa, de apenas 27 anos e a sua segunda ópera, Un Giorno di Regno, fracassou. Verdi prometeu que nunca mais comporia, após o incidente.

Bartolomeo Morelli, diretor do Teatro alla Scala, não aceitou a promessa de Verdi e solicitou-lhe que estudasse uma outra peça de teatro, Nabucco. Pouco tempo depois, Verdi entregava uma ópera escrita em cima do libretto. Nabucco é uma ópera que falava a respeito da dominação dos hebreus por Nabucodonosor e isso se identificava com o sentimento do povo italiano, sob a repressão dos austríacos e franceses. O famoso coro Va pensiero su ali dorate (Vai, pensamento, em asas douradas) foi considerado um símbolo nacional pelos italianos e quase tornou-se o Hino Nacional italiano.
wikopédia

HOJE É O ANIVERSÁRIO DE FÁTIMA CASSANDRA


ALGUEM JÁ DISSE QUE A VIDA É UMA FESTA !

HOJE, DANCE, PULE , SORRIA E SEJA FELIZ !

CHEGAREI DEPOIS QUE COMEÇAR E PENSO EM SAIR ANTES DE ACABAR !

FELIZ ANIVARSÁRIO QUERIDA FILHA !

EDILMA

Waldir Azevedo




Waldir Azevedo (Rio de janeiro, 27 de janeiro de 1923 a 21 de setembro de 1980) foi músico e compositor brasileiro, mestre do cavaquinho e autor do choro "Brasileirinho".

Waldir Azevedo foi um pioneiro que retirou o cavaquinho de seu papel de mero acompanhante no choro e o colocou em destaque como instrumento de solo, explorando de forma inédita as potencialidades do instrumento.

Composições
maresias bela vista
A tuba do vovô
A voz do cavaquinho
Alvoroço
Amigos do samba
Arrasta-pé
Baião do neném (com Paulo Jorge)
Balada oriental
Bo bo bom
Brasileirinho
Brincando com o cavaquinho
Cachopa no frevo
Camundongo (com Risadinha do Pandeiro)
Carioquinha
Cavaquinho seresteiro
Cinco malucos
Chiquita
Chorando escondido
Chorando calado
Choro doido
Choro novo em dó
Colibri
Contando tempo
Contraste (com Hamilton Costa)
Conversa fiada (com Jorge Santos)
Dançando em Brasília
Delicado
Dobrado, embrulhado e amarrado
Dois bicudos não se beijam
Flor do cerrado
Frevo da lira (com Luiz Lira)
Guarânia sertaneja
Já é demais (com Jorge Santos)
Jogadinho
Lamento de um cavaquinho
Lembrando Chopin (com Hamilton Costa)
Longe de você
Luz e sombra
Madrigal
Mágoas de um cavaquinho (com Fernando Ribeiro)
Marcha da espera
Melodia do céu
Mengo (com Edinho)
Meu prelúdio
Minhas mãos, meu Cavaquinho
Minimelodia
Moderado
Mr. Downey
Nosso amor
Para dançar
Paulistinha
Pedacinho do Céu
Piccina mia
Pirilampo
Pois não
Queira-me bem
Quitandinha (com Salvador Miceli)
Riso de criança
Sem pretensões
Sentimento chinês
Só nostalgia
Só para dois
Sonho de criança
Tema nº 1
Tempo de criança
Tic-tac
Tio Sam
Turinha
Uma saudade
Vê se gostas
Veraneando
Você
Você, carinho e amor
Vôo do marimbondo
Waldirizando

Ary Fontoura




Ary Beira Fontoura (Curitiba PR 1933). Ator. De grande versatilidade e talento cômico, Ary Fontoura dedica parte de sua carreira à comédia ligeira e aos personagens que, na televisão, marcam sua habilidade de composição e a expressividade de sua personalidade interpretativa. Destaca-se no teatro pelos desempenhos em Rasga Coração, de Oduvaldo Vianna Filho (Vianinha), em 1979, e em produções no Teatro dos Quatro, na década de 80.

Na década de 50, interrompe o curso de direito para se dedicar à carreira artística. Em Curitiba, alcança popularidade como radioator e, a seguir, como redator e apresentador de shows de televisão. Faz teatro amador na Sociedade Paranaense de Teatro e inaugura o Teatro de Bolso da capital paranaense. Em 1964 muda-se para o Rio de Janeiro, onde ingressa no mercado em comédias ligeiras e em musicais: Mister Sexo, de João Bethencourt, 1964, Como Vencer na Vida Sem Fazer Força, de Abe Burrows, Jack Weinstock e Willie Gilbert, 1965; Música, Divina Música, de Oscar Hammerstein II e Richard Rodgers, 1966; e A Úlcera de Ouro, de Hélio Bloch, 1967. Faz também incursões por iniciativas artisticamente ambiciosas: Em 1966, está no elenco da prestigiada montagem Onde Canta o Sabiá, de Gastão Tojeiro, direção Paulo Afonso Grisolli; e participa, no Teatro Nacional de Comédia, TNC, da montagem de Rasto Atrás, de Jorge Andrade, dirigida por Gianni Ratto; e a seguir liga-se por algum tempo ao Grupo Opinião, onde faz, sucessivamente, O Inspetor Geral, de Nikolai Gogol; e Jornada de um Imbecil até o Entendimento, de Plínio Marcos, ambos dirigidos por João das Neves, em 1968. Diversifica suas atuações entre teatro de revista (Tem Banana na Banda, com Leila Diniz, 1970), musicais (Alice no País Divino-Maravilhoso, 1970), comédias clássicas (O Peru, de Georges Feydeau, 1973), e muitas comédias ligeiras. Em 1976 obtém sucesso pessoal em Vivaldino, Criado de Dois Patrões, de Carlo Goldoni, adaptado por Millôr Fernandes, com direção de José Renato.

Em 1978 participa do elenco da Ópera do Malandro, de Chico Buarque, com direção de Luis Antônio Martinez Corrêa. Vem, a seguir, um dos pontos altos da sua carreira, quando em Rasga Coração, encenação póstuma da obra-prima de Oduvaldo Vianna Filho, mais uma direção de José Renato, em 1979, ele constrói um Lorde Bundinha dotado de radical colorido teatral. A partir de 1983 passa a trabalhar com freqüência no Teatro dos Quatro, onde encontra sucessivos papéis de peso, adequados ao seu temperamento, e que dão um impulso definitivo à sua criatividade interpretativa. É assim que o insólito Bobo da Corte que ele compõe corajosamente em Rei Lear, de William Shakespeare, direção de Celso Nunes, é distinguido com o Troféu Mambembe de melhor ator do ano de 1983. No ano seguinte, faz um divertido Conselheiro Agazzi em Assim É...(Se lhe Parece), de Luigi Pirandello, direção de Paulo Betti; e o seu comovente Pepino Priore de Sábado, Domingo e Segunda, de Eduardo De Filippo, lhe dá em 1986 um outro Mambembe.

Fora do Teatro dos Quatro, faz, em 1987, uma experiência como adaptador e diretor de Drácula, onde desempenha também o papel-título; e em 1989 testa-se como autor, em parceria com Júlio Dessaune, na comédia Moça, Nunca Mais, sem maior repercussão.

Paralelamente ao seu trabalho em teatro, Ary Fontoura desenvolve uma brilhante carreira de ator na televisão, desempenhando papéis de destaque em algumas das mais bem-sucedidas novelas da TV Globo e alcançando grande popularidade. Trabalha também em muitos filmes, e até a metade dos anos 70 cultiva um espaço profissional alternativo, como comediante de shows de boate.

O crítico Yan Michalski sintetiza o estilo do ator: "As raízes do estilo de interpretação de Ary Fontoura estão ligadas às antigas tradições dos comediantes populares: uma enorme facilidade de composição, um humor comunicativo, uma privilegiada desinibição e expressividade corporais fazem dele uma espécie de comediante dell'arte brasileiro. Com o amadurecimento artístico, ele tem se mostrado cada vez mais capaz de infiltrar nestas características generosas doses de emoção, sobretudo na construção de tipos frágeis, que exploram as fronteiras entre o patético e o ridículo".1

Notas

1. MICHALSKI, Yan. Ary Fontoura. In: ___________. PEQUENA Enciclopédia do Teatro Brasileiro Contemporâneo. Material inédito, elaborado em projeto para o CNPq. Rio de Janeiro, 1989.

Radamés Gnattali - O maestro !



Radamés Gnattali (Porto Alegre, 27 de janeiro de 1906 — Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 1988) foi um músico instrumentista e compositor brasileiro. Foi também pianista, maestro e arranjador especializado em choro.
Estudou com Guilherme Fontainha no Conservatório de Porto Alegre; na Escola Nacional de Música, com Ângelo França. Terminou o curso de piano em 1924 e fez concertos em várias capitais brasileiras, viajando também como violista do Quarteto Oswald, desde então passou a fazer composição e orquestração.
Durante trinta anos trabalhou na Rádio Nacional.
Em 1960 embarcou para Europa, apresentando-se num sexteto que incluía Acordeão, Guitarra, Bateria e Contrabaixo.
Foi contemporâneo de compositores como Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros e Pixinguinha. Na década de 70, Radamés foi teve influência na composição de choros, incentivando jovens instrumentistas como Raphael Rabello, Joel Nascimento e Mauricio Carrilho, e para a formação de grupos de choro como o Camerata Carioca. Também compôs obras importantes para o violão, Orquestra, concerto para piano e uma variedade de choros.

Foi parceiro de Tom Jobim. No seu círculo de amizades Tom Jobim, Cartola, Heitor Villa-Lobos, Pixinguinha Donga, João da Baiana, Francisco Mignone, Lorenzo Fernandez e Camargo Guarnieri. É autor do hino do Estado de Mato Grosso do Sul —a peça foi escolhida em concurso público nacional.

Em janeiro de 1983, recebeu o Prêmio Shell na categoria de música erudita; na ocasião, foi homenageado com um concerto no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que contou com a participação da Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, do Duo Assad e da Camerata Carioca. Em maio do mesmo ano, numa série de eventos em homenagem a Pixinguinha, Radamés e Elizeth Cardoso apresentaram o recital Uma Rosa para Pixinguinha e, em parceria com a Camerata Carioca, gravou o disco Vivaldi e Pixinguinha.

Radamés foi um dos mestres mais requisitados nesse período, demonstrando uma jovialidade que encantou novos chorões como Joel Nascimento, Raphael Rabello e Maurício Carrilho. Nasceu assim uma amizade que gerou muitos encontros e parcerias. Em 1979 surgiu, no cenário da música instrumental, o conjunto de choro Camerata Carioca, tendo Radamés como padrinho.

A saúde começou a fraquejar em 1986, quando Radamés sofreu um derrame que o deixou com o lado direito do corpo paralisado. Em 1988, em decorrência de problemas circulatórios, sofreu outro derrame, falecendo no dia 13 de fevereiro de 1988 na cidade do Rio de Janeiro.
Em 2007 foi gravado um CD duplo com composições de Gnatalli com patrocínio da Petrobras, Retratos de Radamés com os violonistas Edelton Gloeden e Paulo Porto Alegre.
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Minha Palhoça - J.Cascata

DEDÉ DE ZEBA - O poeta do Crato -Parte III CRATO ANTIGO

A ponte da Batateira,
a Ladeira da Matança.
motivo de brincadeira,
no meu tempo de criança.
Relembro as ruas de outrora,
com outros nomes agora,
Rua da Cruz, na entrada,
Rua da Pedra Lavrada,
Rua do Fogo e de Palha.

Vou me lembrando de tudo,
do meu tempo de menino;
Estevo; Mané Buchudo;
Gato; Puliça e Josino,
Todos gostavam do gole.
Chico da Luz; Mané Mole,
o Bloco dos Deodato;
tinham repentes com graça,
quando bebiam cachaça,
pelas bodegas do Crato.

Oh! como sinto saudade,
daquele Crato atrasado,
cheio de felicidade,
de cabaçal e reizado !
Me lembro quando , à tardinha,
eu ia olhar a Lapinha;
que tinha lá no Pimenta;
Jesus, a mula e o boi,
que o Crato ainda comenta.

Também ficou na história,
os testes de sabedoria,
a troco de palmatória,
batendo em minha mão fria.
E muita gente aprendeu,
o ABC do passado
Dona Vicença Garrido,
deixou o Crato instruido,
naquele tempo atrasado.

Bôlo de Dona Maroca,
brincadeira do Chicão;
o Figo com Tapioca,
lá na praça da Estação.
Seu Hormínio do cinema,
as comidas de Canena,
servindo café amargo.
Gonzaga de Melo e o xote,
Senen tocando serrote,
e os bonecos de Seu Argo.

Tudo vem de repente:
vejo Zé Pinto ao trombone,
vejo Agenor, o tenente,
Abelha e o saxofone,
o Mestre Chico Baião,
a bodega de Dão João,
onde sentia deleite.
O grande mestre Benício,
e o velho Joaquim Patrício,
com seu tijolo de leite.

Vejo o gordo João Toscano,
cantando sem ter fadigas,
tomando cana e cinzano,
cantando modas antigas,
no programa raridade,
que er a uma maravilha.
Tudo ali era bem certo,
a voz de Vicente Terto,
a voz de Maria Emília.

Me lembro da meninada,
daquela turma todinha,
que aperreava a coitada,
a pobre da Baixeirinha;
o cinturão de Tandor,
bodega de Zé Honor,
onde o preço era fiel.
Recordo a turma da praça,
contando historias de caça,
mentiras do Mizael.

E tudo me vem a mente,
me provocando um sorriso;
fortificando o repente,
dando brilho ao improviso.
São boas recordações,
momentos de emoções,
do meu viver bem vivido.
Dentro de mim guardo o retrato,
de tudo que vi no Crato,
este meu Crato querido.

Edições A Provincia de Jurandir Temóteo

J.Cascata


.
Álvaro Nunes (Rio de Janeiro, 23 de novembro de 1912 — Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 1961), mais conhecido como J. Cascata, foi um compositor e cantor brasileiro.

J. CASCATA

Álvaro Nunes nasceu no Rio de Janeiro, em uma família ligada à música, que desde criança lhe colocou o apelido Cascata. Começou a tocar violão aos dez anos, e aos 16 entrou em um grupo como cantor, ao lado, entre outros, de Valzinho e Luís Bittencourt. Interessado em aprofundar-se no estudo do violão, foi ter aulas com um professor, trabalhando como jogador de futebol para pagar as aulas. A partir do final da década de 20 passou a compor regularmente, principalmente músicas de carnaval. Freqüentava rodas de samba ao lado de Lamartine Babo, Ary Barroso e Noel Rosa e em 1931 estreou em um programa na Rádio Cajuti. Em seguida transferiu-se para outras emissoras e na Philips conheceu Leonel Azevedo, que se tornaria seu grande parceiro. Em meados dos anos 30 decidiu adotar o nome artístico J. Cascata, e por essa época teve suas primeiras composições gravadas por Orlando Silva, Silvio Caldas e Luís Barbosa. Este último lançou um de seus maiores sucessos, "Minha Palhoça", também gravado por Silvio Caldas. Orlando Silva foi responsável por grandes êxitos da dupla Leonel Azevedo/ J. Cascata, como "Lábios que Beijei" e "Juramento Falso", além de interpretar músicas só de Cascata, como "Lágrimas de Homem" e "Não Serás Feliz". Na década de 50 participou do Conjunto da Velha Guarda organizado por Almirante, e no fim da vida foi assistente de direção da gravadora Sinter.


LEONEL AZEVEDO

Carioca, estudou piano durante a juventude, quando começou a fazer amizades com artistas das rádios Sociedade e Clube do Brasil. Sua primeira composição foi "Chora Coração", de 1930. Fez teste para cantor na Rádio Philips em 1935 e entrou para o elenco do programa Hora do Outro Mundo, em companhia de Ary Barroso e Aracy de Almeida. Foi então que conheceu J. Cascata, seu parceiro mais constante. Os dois cantavam no programa Hora Sertaneja e compunham músicas especialmente para as apresentações. O maior sucesso da dupla foi "Lábios que Beijei", na voz do "cantor das multidões" Orlando Silva, gravado com arranjo de Radamés Gnattali em 1937. Outros êxitos foram "Juramento Falso", "Não Pago o Bonde", "História Joanina", "Mágoas de Caboclo", "Vamos Sonhar", "Apanhei um Resfriado". Entre os intérpretes que gravaram suas composições destacam-se Sílvio Caldas, Elizeth Cardoso, Almirante, Nelson Gonçalves e Miltinho. Em 1962, um ano depois da morte de J. Cascata, Leonel retirou-se da vida artística. Nessa década, amigos e admiradores do compositor gravaram 5 LPs independentes, com o título comum "Estórias de Amor", agrupando sua obra nas vozes de cantors como Zezé Gonzaga, Nuno Roland, Gilberto Milfont, Onésimo Gomes, Roberto Paiva, Rosita González e Albertinho Fortuna, entre outros, acompanhados por músicos como Luperce Miranda, Altamiro Carrilho e Regional do Canhoto. Esses discos, e mais o LP "Leonel -- 40 Anos de Música Brasileira", de 1976, foram editados em 3 CDs pelo selo Revivendo em 1999 com o mesmo título, "Estórias de Amor".


Faixas
Lado 1
01 LÁBOS QUE BEIJEI
Orlando Silva
02 MINHA PALHOÇA
Dilermando Pinheiro e Seu Chapéu de palha
03 JURAMENTO FALSO
Leonel Azevedo e José Menezes
04 MEU ROMANCE
Orlando Silva

Lado 2
01 HISTÓRIA DE UM AMOR
Orlando Silva
02 NÃO PAGO O BONDE
Odete Amaral
03 HISTÓRIA JUNINA
Nelson Gonçalves
04 APANHEI UM RESFRIADO
Almirante

Para relembrar os bons tempos...



Strangers in Paradise

Take my hand
I'm a stranger in paradise
All lost in a wonderland
A stranger in paradise
If I stand starry-eyed
That's a danger in paradise
For mortals who stand beside an angel like you

I saw your face and I ascended
Out of the commonplace into the rare
Somewhere in space I hang suspended
Until I know there's a chance that you care

Won't you answer the fervent prayer
Of a stranger in paradise
Don't send me in dark despair
From all that I hunger for

But open your angel's arms
To the stranger in paradise
And tell him that he need be
A stranger no more

Take my hand