Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Quem é Luiz Alberto Machado - por Ele !


EXÓRDIO


Meus diletos amigos & amigas, abri a porteira do mundo em sessenta, numa provinciazinha da mata sul pernambucana, sob o signo de mercúrio, uma fome desgraçada e com o berro pelos ares acordando todo mundo.

Os meus parentes e presentes já sentenciaram: esse menino quer aparecer!

Pelo choro demasiado, minha mãe desconfiou logo que eu seria, então, um daqueles cantores de brega e, por cima, desafinado.

Meu pai, mais reticente, estava lá na biblioteca entretido com seus livros, fez de desentendido: - vai ser mais um prá azucrinar o mundo.

E foi, na batata!

Mais tarde mudaram o verbo: - esse menino gosta mesmo de aparecer!

Verdade: logo cedo publiquei umas baboseiras infantis no suplemento "Júnior", do Diário de Pernambuco.

Mas foi ali naquela vida besta de interior que aprendi a chupar cana, dar o dedo e plantar bananeira. Isso sem contar com os aperreios tantos que provocados pelas travessuras muitas. E se não fosse a maravilhosa professora do primário, eu nunca me meteria a querer ser poeta. A culpa é dela.

Nesse tempo vivia Lobato, Batman, gibis, Defoe, figurinhas e arteirices. Meus pais, parentes, aderentes e achegados sempre tiveram paciência comigo.

Mais taludo, precoce homem-feito, já me perguntava prá que droga que servia guerra, religião, pobreza, usura, preconceito e enrolação. Prá quê mesmo, hem?

Aí, com certeza, parece que já havia sinais que auto-enlouquecia, como diz um amigo meu.

Leituras? Foi por causa de Hermilo e de Ascenso que viajei Graciliano, Érico, Osman e Machado de Assis. Estava adolescente dando murro em ponta de faca, remando contra a maré, aos trancos e barrancos, doido de pedra e sem um pingo de juízo, como de resto fora toda a minha insignificante existência.

Futebol? Claro: flamenguista de Fio, Rodinelli, Zico e dos de hoje. Ao mesmo tempo a cabeça no som de Gonzaga, Capiba, Vivaldi, Gismonti, Yes, Chico e Hermeto. Sem contar com os olhos pregados em Rosa, Pessoa, Drummond, Joyce, Borges e Clarice. Doidice pura.

Terminado o colegial, escolhi o curso de Letras na faculdadezinha da minha cidade.

Daí, arribei prá Recife onde me deram uma corda da gota para publicar meus garranchos e rabiscos produzidos na adolescência.

Publiquei e como a turma atiça o cara prá brigar ou escrever, optei escrever e, depois, ver se vale a pena brigar.

Foi aí que inventei de conhecer as leis para aprender a brigar pelos meus direitos. Torceram tanto para que fosse douto jurisconsulto que afundei na leitura e descobri que os homens fazem da justiça uma instituição bastante injusta. Saí mais torto do que quando entrei. Pudera, avalie.

Nesse meio termo, num sei por que cargas d'água, me puseram numa emissora para redigir notícias e escrever uma crônica diária. Eu sei que foi para tapar buraco, o redator havia se desligado e não dispunham de gente que escrevesse. Pronto, fiquei todo ancho e peguei o vício que até hoje não consigo largar: falar que só o homem da cobra e escrever que só escrivão de polícia.

Repare só, trupicando nos meus solecismos eu vou inventando uma sintaxe para enganar os bestas mais bestas que eu. Mas escrever, mesmo para um charlatão, num é fácil não. E como não sou mestre, a coisa nasce meio atrapalhada. É cada troca de tapa com o vernáculo, tabefe vai e vem com as palavras, puxavanques nas orações, arenga com despropósitos gramaticais, até que elas ganham (ou eu tapio que venci) e sai o texto. Atabalhoado ou não, sai. Isso quando não ocorre uma briga de foice das brabas com o papel em branco, nossa! O papel, Mike Tison; eu, um pelanco de gente metido às pregas. Uso das minhas artimanhas, tá. É como Davi e Golias, sabe? Só que enquanto ele fica imóvel, dou minhas cutucadas.

Pois é, enquanto não me coibirem de dizer leseiras ao léu, vou assim. Fiquem aí que volto já. Abraços.


LUIZ ALBERTO MACHADO é editor do Guia de Poesia e do Varejo Sortido, co-edita com Vânia Moreira Diniz o VMD/Nascente e escreve regularmente para jornais e revistas impresos, além de sites e portais da Internet. É autor dos livros:

Para viver o personagem do homem, poesia. Recife: Nordestal, 1982

A Intromissão do verbo, poesia. Recife: Pirata, 1983

Raízes & Frutos, poesia. Recife: Bagaço, 1985

Canção de Terra, poesia. Recife: Bagaço, 1987

Paixão Legendária, poesia. Rceife: Bagaço, 1991

Primeira Reunião, antologia poética. Recife: Bagaço, 1992

O Reino Encantado de Todas as Coisas, infantil. Recife: Bagaço, 1992

Falange, Falanginha, Falangeta, infantil. Maceió: Nascente, 1995

O Lobisomem Zonzo, infantil. Maceió: Nascente, 1998

O Cravo & A Rosa, infantil. Maceió: Nascente, 1999

Alvoradinha, Calango Verde do Mato Bom, infantil. Maceió: Nascente, 2001

Rascunhos Eventuais, croniquetas. Florianópolis: On Line Book, 2003

As Trelas do Doro, o bacharel das presepadas, noveleta. Florianópolis: On Line Book, 2004

Ela Nua é Linda, prosapoética. Inédito.

A Fúria dos Inocentes, noveletas. Inédito.

Proesas do Biritoaldo, noveleta. Inédito.

Kid Malvadeza & outras estórias, noveletas. Inédito.

O Evangelho Segundo Padre Bidião, noveleta. Inédito.

Rol da Paixão, proserótica. Inédito.

Outras páginas do autor na Internet:

Guia de Poesia

Varejo Sortido

Coluna Literária

Sítio pessoal

Música, Teatro & Cia

Ela nua é linda – um bloguerótico

Opinião (coluna)

Alvoradinha

A "magia" do futebol (final) – Por: José Nilton Mariano Saraiva

Para encerrar a série de postagens sobre a "magia" do futebol, abaixo uma matéria que mostra o seu lado negativo ou o sentido inverso de tal "magia": o descarado aproveitamento do futebol para promoção pessoal ou visando tão somente dele beneficiar-se (e aqui já em mão dupla, através da parceira de dirigentes partidários inescrupulosos com nomes vinculados ao futebol).
Portanto, estejamos atentos: o que não vai faltar nas próximas eleições serão ex-jogadores de futebol que, despreparos para o exercício de qualquer uma outra atividade, tentarão candidatar-se a um cargo político qualquer, nem que lhes falte o mínimo de conhecimento sobre a atividade pública, sua importância ou que ela representa.
Você, vai se deixar ludibriar ???
José Nilton Mariano Saraiva
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“Luxemburgo para senador''
O principal nome da política do Tocantins atende pelo nome de Vanderlei Luxemburgo da Silva. Não há na capital Palmas quem não fale na possibilidade de o treinador do Santos ser candidato ao Senado nas eleições de 2010. A agenda do técnico no Estado é realmente a de um político. Só neste ano foram sete visitas. Virou cena comum vê-lo desembarcar de seu avião particular, de cerca de R$ 800 mil, no aeroporto local. Luxemburgo deu pontapé inicial em torneios que levam seu nome em Palmas, Gurupi e Araguaína, justamente as mais populosas (e com mais eleitores) cidades do Tocantins. Em todos os eventos, ele discursou, sempre batendo na tecla da importância do esporte para a juventude. "Cheguei até aqui graças ao estudo, em primeiro lugar. E à persistência. O esporte é fundamental para os jovens do País", disse ele, com palavras que ficariam bem na boca de qualquer político em campanha eleitoral.
Ele foi visto até na Miracaxi, a festa do abacaxi em Miracema, município de 11 mil habitantes. Por onde quer que passe, tem status de celebridade. Praticamente de estadista. "Vanderlei tem vindo muito aqui. Há um movimento popular para que ele seja candidato. Tocantins não tem um líder com projeção nacional. Esse papel o Luxemburgo pode desempenhar", comenta o secretário de Juventude e Esporte da capital, Kairo Bernardo.
Legenda para concorrer ao Senado o técnico já tem. Bernardo esteve em Santos, no CT Rei Pelé, há duas semanas, e convidou oficialmente Luxemburgo para se filiar ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). E também para começar a vida de político, se desejar. "É uma questão em aberto. Se não for em 2010, tenho certeza de que será mais para frente", completa Bernardo, lembrando que o PT também é uma alternativa.
De fato, Luxemburgo pode não concorrer no próximo ano. Ele tem até o início de outubro para mudar seu domicílio eleitoral. Até agora, seu local de votação continua sendo o Colégio das Américas, na Água Branca, em São Paulo. Mas quem acredita que o futuro do técnico com mais títulos brasileiros é no Tocantins tem boa dose de razão. Desde 2006, Luxemburgo passou a comprar terras na região. A intenção inicial era plantar mamona, pensando em fabricar biocombustíveis. Aos poucos, sua figura foi ficando cada vez mais presente em Tocantins. O local passou a fazer parte do plano de vida do treinador. A dirigentes de futebol e autoridades estaduais, ele confessou ter planos ambiciosos. Comprou dois lotes de 1.800 metros quadrados cada no Condomínio Polinésia, o empreendimento imobiliário mais luxuoso de Palmas. Pagou cerca de R$ 400 mil. É lá que vai começar a construir uma casa de luxo. De acordo com corretores da cidade, a obra deve ficar em R$ 1 milhão. "Ele já nos disse que pretende se mudar para cá. Ainda não conversamos sobre candidatura, mas vamos falar num futuro próximo. As portas estão sempre abertas para ele", garante Donizete Nogueira, presidente da executiva do PT no Estado.
(Alex Sabino, Palmas/TO – Ago/09 - Jornal O Estado de São Paulo)

A perfeição do imperfeito!

A sapiência dos anos, faz
perfeitas as poéticas recordações.
Bastante farto o imaginário.
Divina tua criação.

Beijos,

Francila Alencar!

I ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES, GESTORES E EXCLUÍDOS DA PRODUÇÃO SOCIAL

(Chamada do I Encontro (ENEGEPS – idealizado por mim e pelo Prof. Miguel de Simoni) que não ocorreu na UFRJ EM 1999)

O objetivo do encontro é proporcionar um espaço de reflexão de forma que as pessoas compartilhem suas visões de mundo e apresentem suas histórias, suas afinidades, suas descobertas ou seus trabalhos acerca do processo inevitável de crescente exclusão social que está em curso atualmente nas sociedades modernas. Os modos de organização do trabalho e os mecanismos de distribuição de renda sustentados por uma base moral ("ética") corporativista e concentradora de capital, estão produzindo um espaço social desequilibrado tendo como conseqüência a formação de verdadeiros feudos neoliberais e "neotecno-ideo-lógicos" interligados em rede. Em outras palavras, os paradigmas vigentes baseados nas inovações tecnológicas recentes, principalmente aqueles engendrados pela micro-eletrônica e informática, associados a uma ideologia competitiva, tecnológica e, portanto, eficiente e produtivamente modernizadora são co-responsáveis por uma alienação de valores éticos. Tal alienação tem como efeito a desintegração dos elos afetivos das relações solidárias-cooperativas e das estruturas conservadoras tradicionais onde o homem outrora podia recorrer para se reencontrar, enquanto pessoa livre, descobrindo-se como parte de uma história a-temporal num processo amplo de evolução holística espiritual.
Assim sendo, esse encontro é uma primeira tentativa de reunir pessoas que de alguma forma já perceberam ou vêm percebendo o inevitável processo de exclusão e exploração das camadas sociais menos favorecidas. E essa exclusão não é uma simples negação a uma conquista de bens materiais, mas principalmente a uma exclusão e perda do direito de optar por um modo de viver digno em contato com a terra e com a cultura ética espiritual preferida. Em outras palavras, a exclusão social em curso não se dá apenas no plano material utilitário, mas também e principalmente na negação do plano religioso e ideológico da liberdade de escolha de um caminho ético de valores transcendentais. Isto implica dizer que a ideologia do Estado Livre e/ou do Livre Mercado vem se afirmando em cima de um processo dominante "democrático", antropofágico, secular, inibidor e destruidor das potencialidades sensíveis da natureza humana. E o controle do fluxo de capital é o instrumento de governo desse processo dominante.
Resumindo, a Lei Fundamental e sensível do Amor vem sendo substituída pela lei calculista e utilitária da Razão. As conseqüências dessa histórica mudança de paradigma existencial podem ser constatadas tanto pelos relatórios anuais da ONU quanto pela observação direta da realidade: as guerras, os sem-teto, os sem-terra, os sem-emprego, e as desigualdades do poder político sócio-econômico onde os ricos estão cada vez mais ricos e mais insensíveis, e os pobres cada vez mais pobres, mais ignorantes (funcionalmente), mais escravos, mais descartáveis e, portanto, mais doentes (p.ex.: África e o Nordeste brasileiro), menos senhores de si e inevitavelmente mais infelizes em si.
"Mais de dois terços da humanidade são escravos da fome, da falta de saúde, do analfabetismo, da ausência de perspectiva e de esperança...O terço restante é escravo do egoísmo e do medo" (DOM HÉLDER CÂMARA - O Deserto é Fértil, 13a ed., Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1985, pp.111).

Dias: 1 e 2 de Novembro de 1999
Local: COPPE/UFRJ - Centro de Tecnologia -Sala G-207 e G-122
Horário: Manhã-Tarde
INFORMAÇÕES: Tel.: 590-4144
E-mail: analuiza@webconer.com.br
ama-epro@pep.ufrj.br
heloborgesqg@starmedia.com
Bernardo Melgaço da Silva

A EVOLUÇÃO FUTURA DO HOMEM – por Sri Aurobindo (Ed.Cultrix)


“A espiritualidade é em sua essência um despertar para a realização interior de nosso ser, para um espírito, um si, uma alma, que é diferente de nossa mente, vida e corpo, uma aspiração interior a conhecer, sentir, ser isso, a entrar em contato com a Realidade maior que está além, que penetra o universo e habita também nosso próprio ser, a estar em comunhão com Ela, em união com Ela, e é uma guinada, uma conversão, uma transformação do nosso ser inteiro, como resultado da aspiração, do contato, da união, um crescimento ou um despertar para um novo vir-a-ser, ou um novo ser, um novo si, uma nova natureza.

Em sua tentativa de começar a abrir o ser interior, a Natureza seguiu quatro linhas principais - religião, ocultismo, pensamento espiritual e uma realização e experiência espiritual interior.

Há quatro linhas principais que a Natureza seguiu em sua tentativa de começar a abrir o ser interior - religião, ocultismo, pensamento espiritual e uma realização e experiência espiritual interior; as três primeiras são aproximações, a última é a avenida decisiva de entrada. Todos estes quatros poderes trabalham em ação simultânea, mais ou menos relacionados, às vezes em uma independência isolada. A religião admitiu um elemento oculto em seu ritual, cerimônia e sacramento; ela se debruçou sobre o pensamento espiritual de apoio - o primeiro é ordinariamente o método ocidental, o último o oriental; mas a experiência espiritual é o objetivo e a consecução final da religião, seu céu e ápice.

Cada um desses meios ou aproximação corresponde a algo em nosso ser total, e portanto a algo necessário ao objetivo total de sua evolução. Há quatro necessidades da auto-expansão do homem, para ele não permanecer este ser da ignorância de superfície, procurando obscuramente a verdade das coisas, coletando e sistematizando fragmentos e secções de conhecimento, a pequena criatura limitada e semicompetente da Força cósmica, que ele é agora em sua natureza fenomênica. Ele deve conhecer-se, descobrir e utilizar todas as suas potencialidades: mas para conhecer a si próprio e ao mundo completamente, ele tem que ir atrás de si mesmo e de seu exterior, tem que mergulhar fundo, abaixo de sua própria superfície mental e da superfície física da Natureza” (p.64-65).

Bernardo Melgaço da Silva
Prof. e Pesquisador do Núcleo de Estudos Sobre Ciência, Espiritualidade e Filosofia – NECEF/URCA (Universidade Regional do Cariri)
HTTP://bernardomelgaco.blogspot.com

Poemas de Amor- Mário Quintana

“Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu…
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.

Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.”

Mário Quintana

Quero, um dia, dizer às pessoas que nada foi em vão…
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim e que eu sempre dei o melhor de mim…
e que valeu a pena.

Mário Quintana

Amor não é se envolver com a pessoa perfeita,
aquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.
Mário Quintana


Quiseste expor teu coração a nu.
E assim, ouvi-lhe todo o amor alheio.
Ah, pobre amigo, nunca saibas tu
Como é ridículo o amor… alheio!

Mário Quintana


DO AMOROSO ESQUECIMENTO

Eu, agora – que desfecho!
Já nem penso mais em ti…
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?

Mário Quintana


Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas porque têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de conseguir. Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, eles estão errados. Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.

Mario Quintana


CANÇÃO DO AMOR IMPREVISTO

Eu sou um homem fechado.
O mundo me tornou egoísta e mau.
E a minha poesia é um vício triste,
Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.

Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada,
Com o teu passo leve,
Com esses teus cabelos…

Mário Quintana


Nunca diga “te amo” se não te interessa. Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem. Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração. Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti. A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo.

Mário Quintana



Quem Sabe um Dia
Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!

Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!

Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!

Um dia
Um mês
Um ano

De Carlos Drumnod - Recebido por e-mail.

pelo que me fizeste ontem.

A noite era quente e calma e eu estava em minha cama,
quando, sorrateiramente, te aproximaste.

Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu,
sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença,
aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.

Até nos mais íntimos lugares.

Eu adormeci.

Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.

Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.

Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar....
Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.
Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo..

Só assim, livrar-me-ei de ti...... pernilongo Filho da Puta...

CLIQUE - Por Edilma Rocha


Itamar Assumpção



Itamar de Assumpção (Tietê, 13 de setembro de 1949 — São Paulo, 12 de junho de 2003) foi um compositor, cantor, instrumentista, arranjador e produtor musical brasileiro, que se destacou na cena independente e alternativa de São Paulo nos anos 1980 e 1990.
Vanguarda Paulista - Itamar Assumpcao foi um dos grandes nomes e contribuidores da cena alternativa que dominou São Paulo nos anos 70-80 do século XX, movimento que convencionou-se chamar de Vanguarda Paulista. A Vanguarda Paulista reuniu artistas que decidiram romper o controle das gravadoras sobre a producao e lancamento de novos talentos nos anos finais da Época das Trevas Modernas - anos anteriores a Internet. Os representantes desse movimento eram artistas que produziam e lancavam seus trabalhos independentemente das grandes gravadoras, eram os - hoje pecas de museu - LPs. Criavam suas proprias micro-empresas e gerenciavam a si mesmos. Itamar Assumpcao era nome frequente na lista de shows do Teatro Lira Paulistana em Pinheiros, palco que foi denominador comum a todos os membros da Vanguarda Paulista - todos os representantes do movimento invariavelmente por ali passaram - Quem nao cantou no Lira, nao Sonhou' ja disse o poeta da Vanguarda Paulista, J'Cor (Le Dantas & Cordeiro). Itamar Assupcao, ao lado de Arrigo Barnabé, Grupo Rumo, Premê (Premeditando o Breque), dos Pracianos - Dari Luzio, Pedro Lua, Paulo Barroso, Le Dantas & Cordeiro e outros, marcou sua obra basicamente por nao ter tido interferencia dos burocratas das gravadoras, o que fez com que sua obra fosse tida por tais 'gerentes' e criticos de cultura raza, como 'difícil'. Esses artistas, pela rebeldia, ousadia e audacia ganharam a alcunha de "Malditos". Itamar detestava tal rotulo e retrucava. A polemica era outra area na qual dave-se bem, talentoso que era com as palavras nao so no âmbito poetico. O duelo verbal lhe apetecia como forma honesta de defender a integridade do artista assim como - ao observador atento assim parecia - dava-lhe prazer triturar argumentos dos que com cultura limitada tentavam dirigir o processo de criacao do artista. Em uma de suas tiradas mais famosas disse: 'Se tivesse que ouvir conselho, pediria ao Hermeto Pascoal...' ou então: "Eu sou artista popular!", bradava indignado. Entre suas canções mais conhecidas estão Fico Louco, Parece que bebe, Beijo na Boca, Sutil, Milágrimas, Vida de Artista, Dor Elegante e Estropício.

Francisco José Itamar de Assumpção nasceu em Tietê (interior de São Paulo) no dia 13 de setembro de 1949.

Conhecido como "maldito da MPB", o músico misturou samba com rock e funk, entre outros ritmos, em letras impregnadas de sátira e crítica social.

Teve forte presença na vanguarda paulista ao lado do amigo Arrigo Barnabé, da banda Sabor de Veneno, Premeditando o Breque e Grupo Rumo.

Foi influenciado pelos trabalhos de músicos de variados gêneros, como Adoniran Barbosa, Cartola, Jimi Hendrix e Miles Davis, além de poetas como Paulo Leminski e Alice Ruiz.

Bisneto de escravos angolanos, cresceu ouvindo os batuques do terreiro de candomblé no quintal de sua casa.

Cresceu em Arapongas, no Paraná, onde se mudou aos 12 anos. Chegou a cursar até o segundo ano de Contabilidade, mas abandonou a faculdade para fazer teatro e shows em Londrina.

Aprendeu a tocar sozinho violão e, ouvindo Jimmy Hendrix e arranjos de baixo e bateria, apaixonou-se pelo baixo. Mudou-se para São Paulo em 1973 para se dedicar à música.

Começou a se apresentar em shows no final da década de 70, na Lira Paulistana em São Paulo.

Seus três primeiros LPs, todos independentes (Beleléu leléu eu, 1980; As Próprias Custas S.A., 1983; Sampa Midnight, 1986), foram relançados em CD pela Baratos Afins em 1994. Seu único LP produzido por uma grande gravadora e da Continental, intitulado Intercontinental! Quem diria! Era só o que faltava..., de 1988.

Em 1994 lançou a série Bicho de Sete Cabeças (três LPs também na forma de dois CDs), acompanhado pela banda Orquídeas do Brasil. Em 1995 lançou um CD com músicas de Ataulfo Alves que foi premiado como melhor do ano pela APCA.

Entre composições suas que fizeram sucesso com outros interpretes estão Nego Dito, com o sambista Branca de Neve, e Já deu pra sentir, com Cássia Eller.

Wikipédia

Dia dos Namorados- 12 de Junho

A origem da comemoração do Dia dos Namorados no Brasil, em 12 de junho, não é certa. Acredita-se que foi estipulada por ser véspera do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro. A crença de que o santo ajudava as solteiras a encontrarem um namorado foi difundida a partir do século XVIII.

Esta comemoração pode ter se iniciado em 1948 em uma promoção feita pelas Lojas Clipper, em São Paulo. Alguns afirmam que começou mesmo em 1950, com a idéia do publicitário João Dória que criou uma campanha publicitária parecida com o “Valentine’s Day” dos Estados Unidos. O slogan publicitário era: “não é só com beijos que se prova o amor”.

Tradicionalmente, este dia é comemorado em 14 de fevereiro em vários países (Valentine´s Day – Dia de São Valentim). Esta data remonta aos tempos de Roma (antes do Cristianismo) com a festa pagã chamada Lupercália, comemorada no dia 15 de fevereiro, onde os jovens retiravam da “urna do amor” os nomes das suas futuras pretendentes. Com o término da Era do Império Romano, o costume continuou.

www.perguntas cretinas.com

sinal no canto do lábio

Ao primeiro bocejo do passarinho
recente hóspede da minha varanda

vestirei apressado
meu bermudão surrado

e com o coração saltitante
levitarei até o bosque
do Sol Nascente.

Pedirei à gentil gueixa
ou ao sábio samurai

que me ensinem
a arte do origami.

Preciso aprender a fazer flores
com papel dos meus versos

e te presentear
todas as manhãs.

Ao acordares a mesa posta.
Ao acordares meu riso bobo.
E o dedo apontando a fruteira:

entre duas maçãs (pra que o vento
não leve) eis a minha oferenda.

Assim será todos os santos dias.
Até cansares de tanto romantismo.

E me digas adeus.
E me dês um beijinho no rosto.

Copa do Mundo: na torcida pelo Hexa do Brasil- por Luiz Alberto Machado

Confesso: não entendo pirocas nenhuma de futebol. E tenho cá minhas razões.

Primeiro, sempre fui um perna-de-pau. Na lata, pei bufe!

Segundo, não sou de perder tempo com esse joguinho feio e ronceiro armado nas retrancas. Negócio amarrado, tá doido? Destá.

Por não entender bulhufas do esporte bretão, não fico na minha: também sou achegado a admitir ser uma das manias saudáveis do Brasil. Vamonessa!

Ainda digo mais: perdido por um, perdido por mil. Derrota por 1 é o mesmo que uma goleada de 40 gols. A desmoralização é a mesma. É ou não é?

Mais ainda: sou da laia que se aventura a dizer que a melhor defesa é o ataque. E só gosto de espetáculo de circo pegando fogo: ou tudo ou nada. Teibei!

Sou brasileiro acima de tudo e, também, quero ser mais um entre os quase duzentos milhões de treinadores da Seleção Brasileira. Casa de Maria-Joana que se preze é assim: quanto mais mexido, pior. Mas, teco. Se tudo tem ingerência transnacional, por que não posso também botar meu bedelho no meio?!

Então, vou zuretar meus pitacos descarados também. Assumo e digo logo.

Essa seleção do Dunga, pra mim, não é lá grande coisa. E muito menos quer dizer nada a gente ter se classificado nas eliminatórias (afinal, de duro só o Paraguay, o resto caindo pelas tabelas), da conquista da Copa América (idem, ibidem) e da Copa das Confederações (só tinha meia-boca). Pra mim, tudo isso já era uma obrigação de penta ou não é?

Ademais, sapeco pra você espiar que não assisti uma partida sequer de nada disso. Contudo, baseio meios argumentos na falácia de um certo primo entendido achegado da família de uma fulana distante que é cunhada do irmão do meu vizinho que nem sei o nome, que não perde pelada nenhuma e vive grudado em todos os debates das mesas dos programas de TV, e disse categoricamente que a seleção era uma meleca.

Se ele diz, eu assino embaixo.

Verdade.

O Dunga não é um dos 7 anões? Vixe! E por que agora ele virou ícone duma geração de brutamontes quebra-canelas?

Pra CBF, um recado:
- Ô seu magnata Ricardo Zilhões Teixeira, num acha que tá na hora de passar o bastão pra outro, não?

Que coisa!

Quanto à escalação, não sei. A convocação dos jogadores, decepcionante. Tirante uma meia dúzia de famosos que são certos na escolha, o resto só serve mesmo de marcação pra zero a zero. E pra matar a gente do coração.

Tenho pra mim que qualquer criançinha de tino convocaria uma seleção melhor que essa.

Por isso, repito: como sou brasileiro vou torcer na tuia pela conquista do hexa. Dito e feito. Tô dentro e com todo mundo!

Não adianta fazer outra coisa porque no Brasil tudo pára e só nos resta torcer de se espremer todo.

Agora é entrar na onda e ver se não morre afogado. Depois a gente pensa nas eleições vindouras.

Então vamos de frevo na torcida pelo hexa!!!!!!

FOLIA CAETÉ

(Letra & música de Luiz Alberto Machado)

Sou brasileiro, meu bem
De janeiro a janeiro
De ralar o ano inteiro
Pra ver se a vida um dia vai mudar
Para um melhor fevereiro
Festa de carnaval
Pular, esbaldar festeiro
Pra ver se a minha vida vai mudar

Eu vou driblando as broncas
Pra gororoba chegar
Eu dou nó cego até no ar
Pra fazer meu direito valer
Feito gente adulta de ser
Respeite o cidadão que é de lei
Seja um, qualquer um, toda vez
Tenho a dizer
Moradia é lugar que se tem
A saúde é gozar muito bem
E saber que não deve minguar
E exercer
O respeito por todo alguém
Que é de todos não é de ninguém
O direito sagrado: viver

Cidadania vingar
Cantada bem pra valer
Viver feliz é o que se quer
Mesmo quem venha a nascer
Cidadania é viver
Na folia caeté.

http://www.luizalbertomachado.com.br/

Primeiro aniversário do Cariricaturas - Festa de Comemoração !

Venda antecipada de ingressos !

lançamento do livro "CARIRICATURAS EM PROSA E VERSO".

Colaboradores e leitores, façam a sua reserva.

Posição em 11.06.2010 : 32 mesas com 4 lugares.
Saldo: 68 mesas.
Valor da entrada por pessoa : 10,00

Rerservas pelo email: sauska_8@hotmail.com ou ayloan@gmail.com ( Socorro Moreira)

A programação ( na íntergra ) está sendo definida pela equipe organizadora :
Emerson, Claude, Edilma e Socorro.

Copa 1970 - Seleção inesquecível !



Jairzinho
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O atacante Jairzinho ficou conhecido como o "Furação da Copa" em 1970, no México, devido a suas arrancadas fulminantes em direção ao gol. O jogador marcou nos seis jogos da campanha do tricampeonato: sete gols. Apesar do excelente desempenho, Jairzinho não alcançou a artilharia da competição. Ele foi superado pelo alemão Gerd Müller, que fez dez. Além de 70, o atacante também esteve presentes nos Mundiais da Inglaterra-66 e na Alemanha-74. No entanto foi no México que Jairzinho viveu a melhor fase, consagrando-se como um dos melhores atacantes do mundo. O craque revelado pelo Botafogo vestiu a camisa do selecionado nacional em 106 jogos, marcando 44 gols.
Nome: Jair Ventura Filho
Posição: Atacante
Nascimento: 25/12/1944
Copas: 1966, 1970 e 1974
Jogos pela seleção: 106 (19 não-oficiais)
Gols pela seleção: 44 (6 não-oficiais)
Clubes: Botafogo, Portuguesa-VEN, Olympique de Marselha-FRA, Cruzeiro, Fast Club-AM, Noroeste-SP, Jorge Wilstermann-BOL
Títulos: Campeão do Rio-São Paulo em 1966, carioca em 67 e 68 e da Taça Brasil em 68, no Botafogo; mineiro em 75 e da Libertadores em 76, no Cruzeiro; e da Copa do Mundo em 70, pela seleção brasileira
O que faz hoje: Empresário de jogadores



Ado (Eduardo Roberto Stinghen)
Posição: Goleiro Nascimento: 31/03/1945 Copa: 1970 Jogos pela seleção: 7 (4 não-oficiais) Gols pela seleção: 4 (sofridos, 2 não-oficiais) Clubes: Londrina, América-RJ, Corinthians, Atético-MG, Lusa, Santos, Fortaleza, Ferroviário-CE e Bragantino Títulos: Campeão da Copa de 1970, pela seleção brasileira O que faz hoje: Dono de duas escolinhas de futebol, uma no Morumbi e outra em Alphaville, em São Paulo


Baldocchi, José Guilherme
Posição: Zagueiro Nascimento: 14/03/1946 Copa: 1970 Jogos pela seleção: 3 (2 não-oficiais) Gol pela seleção: 0 Clubes: Botafogo-SP, Fortaleza, Corinthians e Palmeiras Títulos: Campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 1967 e 69 e Taça Brasil em 67, pelo Palmeiras; e Copa do Mundo em 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: Empresário


Brito (Hércules Brito Ruas)
Posição: Zagueiro Nascimento: 09/08/1939 Copas: 1966 e 1970 Jogos pela seleção: 61 (15 não-oficiais) Gol pela seleção: 0 Clubes: Vasco, Flamengo, Cruzeiro, Internacional-RS, Botafogo e Corinthians Títulos: Campeão do Rio-São Paulo em 1966, pelo Vasco; da Copa Mundo em 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: *


Carlos Alberto Torres
Posição: Lateral-direito Nascimento: 17/06/1945 Copa: 1970 Jogos pela seleção: 73 (15 não-oficiais) Gols pela seleção: 9 (1 não-oficial) Clubes: Fluminense, Botafogo, Santos, Cosmos-EUA, Flamengo e Newport Beach-EUA Títulos: Campeão carioca em 1964 e 76, pelo Fluminense; paulista em 65, 67, 68, 69 e 73, Taça Brasil em 65, Rio-São Paulo em 66 e Roberto Gomes Pedrosa em 68, pelo Santos; e Copa em 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: Técnico


Clodoaldo Tavares de Santana
Posição: Volante Nascimento: 26/09/1949 Copa: 1970 Jogos pela seleção: 55 (15 não-oficiais) Gols pela seleção: 3 Clube: Santos Títulos: Campeão paulista em 1967, 68, 69, 73 e 78, do Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 68,e da Copa do Mundo em 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: Consultor do Santos


Dario José dos Santos
Posição: Atacante Nascimento: 04/03/1946 Copa: 1970 Jogos pela seleção: 12 (6 não-oficiais) Gols pela seleção: 2 (2 não-oficiais) Clubes: Campo Grande-RJ, Atlético-MG, Flamengo, Sport, Internacional-RS, Ponte Preta, Paysandu-PA, Náutico, Bahia, Santa Cruz-PE, Goiás, Coritiba, América-MG, XV de Piracicaba, Nacional-AM e Douradense-MS Títulos: Campeão mineiro em 1970 e 78 e brasileiro em 71, pelo pelo Atlético-MG; pernambucano em 75, pelo Sport; gaúcho e brasileiro em 76, pelo Internacional; baiano em 81, pelo Bahia; goiano em 83, pelo Goiás; e Copa do Mundo em 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: Comentarista de TV


Edu (Jonas Eduardo Américo)
Posição: Atacante Nascimento: 06/08/1949 Copas: 1966, 1970 e 1974 Jogos pela seleção: 54 (12 não-oficiais) Gols pela seleção: 12 (4 não-oficiais) Clubes: Santos, Colorado, Corinthians, Inter de Santa Maria, Monterrey-MEX, Nacional-AM e São Cristóvão-RJ Títulos: Campeão paulista em 1967, 68, 69 e 73, do Rio-São Paulo em 66 e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 68, pelo Santos; paulista em 77, pelo Corinthians; e da Copa do Mundo em 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: Mora em Santos (SP)


Everaldo Marques da Silva
Posição: Lateral-esquerdo Nascimento: 11/09/1944 Morte: 27/10/1974 Copa: 1970 Jogos pela seleção: 29 (5 não-oficiais) Gol pela seleção: 0 Clubes: Grêmio e Juventude-RS Títulos: Campeão gaúcho em 1964, 66, 67 e 68, pelo Grêmio; e da Copa do Mundo em 70, pela seleção brasileira


Félix Miéli Venerando
Posição: Goleiro Nascimento: 24/12/1937 Copa: 1970 Jogos pela seleção: 47 (8 não-oficiais) Gols pela seleção: 47 (sofridos, 10 não-oficiais) Clubes: Lusa, Nacional-SP e Fluminense Títulos: Campeão carioca em 1969, 71, 73, 75 e 76 e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 70, pelo Fluminense; e da Copa do Mundo de 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: Diretor comercial de uma funilária


Fontana, José de Anchieta
Posição: Zagueiro Nascimento: 31/12/1940 Morte: 1980 Copa: 1970 Jogos pela seleção: 11 (4 não-oficiais) Gol pela seleção: 0 Clubes: Vitória-ES, Rio Branco-ES, Vasco e Cruzeiro Títulos: Campeão mineiro em 1969 e 72, pelo Cruzeiro; e da Copa do Mundo de 70, pela seleção brasileira


Gérson de Oliveira Nunes
Posição: Meia Nascimento: 11/01/1941 Copas: 1966 e 1970 Jogos pela seleção: 98 (15 não-oficiais) Gols pela seleção: 28 (5 não-oficiais) Clubes: Flamengo, Botafogo, São Paulo e Fluminense Títulos: Campeão carioca em 1963, pelo Flamengo; carioca em 67 e 68, pelo Botafogo; paulista em 70 e 71, pelo São Paulo; e carioca em 73, pelo Fluminense e da Copa do Mundo em 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: Comentarista de TV


Joel Camargo
Posição: Zagueiro Nascimento: 18/09/1946 Copa: 1970 Jogos pela seleção: 36 (8 não-oficiais) Gol pela seleção: 0 Clubes: Santos, Portuguesa Santista e Paris Saint-Germain-FRA Títulos: Campeão paulista em 1964, 65, 67, 68 e 69, Rio-São Paulo em 64 e 66 e Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 68, pelo Santos; e Copa do Mundo em 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: Trabalha em escolinhas de futebol da prefeitura de São Paulo


Leão, Emerson
Posição: Goleiro Nascimento: 11/07/1949 Copas: 1970, 1974, 1978 e 1986 Jogos pela seleção: 105 (23 não-oficiais) Gols pela seleção: 66 (sofridos, 15 não-oficiais) Clubes: Palmeiras, Grêmio, Corinthians, Vasco, São José-SP, Comercial-SP e Sport Títulos: Campeão paulista em 1972, 74 e 76 e brasileiro em 72 e 73, pelo Palmeiras; paulista em 83, pelo Corinthians; brasileiro em 81 e gaúcho em 80, pelo Grêmio; e da Copa do Mundo em 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: Técnico


Marco Antônio Feliciano
Posição: Lateral-esquerdo Nascimento: 06/02/1951 Copas: 1970 e 1974 Jogos pela seleção: 52 (12 não-oficiais) Gol pela seleção: 0 Clubes: Portuguesa Santista, Fluminense, Vasco e Bangu Títulos: Campeão carioca em 1969, 71, 73 e 75 e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 70, pelo Fluminense; carioca em 77, pelo Vasco; e da Copa do Mundo em 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: Técnico


Paulo César Lima
Posição: Atacante Nascimento: 16/06/1949 Copas: 1970 e 1974 Jogos pela seleção: 77 (18 não-oficiais) Gols pela seleção: 17 (7 não-oficiais) Clubes: Botafogo, Flamengo, Olympique de Marselha-FRA, Fluminense, Vasco, Grêmio e Corinthians Títulos: Campeão carioca em 1967 e 68, pelo Botafogo; em 72, pelo Flamengo; em 75 e 76, pelo Fluminense; gaúcho em 79 e Mundial interclubes em 83, pelo Grêmio; e da Copa do Mundo de 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: Dono de academia de ginástica no Rio


Pelé (Édson Arantes do Nascimento)
Posição: Meia-atacante Nascimento: 23/10/1940 Copas: 1958, 1962, 1966 e 1970 Jogos pela seleção: 114 (22 não-oficiais) Gols pela seleção: 95 (18 não-oficiais) Clubes: Santos e Cosmos-EUA Títulos: Campeão paulista em 1958, 60, 61, 62, 64, 65, 67, 68, 69 e 73, da Taça Brasil em 61, 62, 63, 64 e 65, do Torneio Rio-São Paulo em 59, 63, 64 e 66, da Libertadores e do Mundial interclubes em 62 e 63 e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 68, pelo Santos; norte-americano em 77, pelo Cosmos; e das Copas de 58, 62 e 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: Empresário


Rivelino, Roberto
Posição: Meia Nascimento: 01/01/1946 Copas: 1970, 1974 e 1978 Jogos pela seleção: 121 (27 não-oficiais) Gols pela seleção: 43 (15 não-oficiais) Clubes: Corinthians, Fluminense e Al Hilal-ARA Títulos: Campeão do Rio-São Paulo em 1966, pelo Corinthians; carioca em 75 e 76, pelo Fluminense; saudita em 80 e 81, pelo Al Hilal; e da Copa do Mundo em 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: Comentarista de TV, dono de escolinha de futebol e posto de gasolina


Roberto Lopes Miranda
Posição: Atacante Nascimento: 31/07/1944 Copa: 1970 Jogos pela seleção: 20 (2 não-oficiais) Gols pela seleção: 10 (1 não-oficial) Clubes: Botafogo, Flamengo e Americano Títulos: Campeão carioca em 1962, 67 e 68, do Rio-São Paulo em 64 e 66 e da Taça Brasil em 68, pelo Botafogo; e da Copa do Mundo em 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: Mora em Niterói (RJ)


Tostão (Eduardo Gonçalves de Andrade)
Posição: Meia Nascimento: 25/01/1947 Copas: 1966 e 1970 Jogos pela seleção: 65 (10 não-oficiais) Gols pela seleção: 36 (4 não-oficiais) Clubes: Cruzeiro e Vasco Títulos: Campeão mineiro em 1965, 66, 67, 68 e 69 e da Taça Brasil em 66, pelo Cruzeiro; e da Copa do Mundo em 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: Comentarista de TV e rádio, colunista da Folha de S.Paulo e médico


Wilson Piazza (Wílson da Silva Piazza)
Posição: Volante Nascimento: 25/02/1943 Copas: 1970 e 1974 Jogos pela seleção: 66 (14 não-oficiais) Gol pela seleção: 0 Clubes: Renascença-MG e Cruzeiro Títulos: Campeão mineiro em 1965, 66, 67, 68, 69, 72, 73, 74 e 75, Taça Brasil em 66 e Libertadores em 76, pelo Cruzeiro; e da Copa do Mundo em 70, pela seleção brasileira O que faz hoje: Comentarista esportivo


Zé Maria (José Maria Rodrigues Alves)
Posição: Lateral-direito Nascimento: 18/05/1949 Copas: 1970 e 1974 Jogos pela seleção: 65 (17 não-oficiais) Gol pela seleção: 0 Clubes: Lusa e Corinthians Títulos: Campeão paulista em 1977, 79, 82 e 83, pelo Corinthians O que faz hoje: Trabalha em projeto da Febem de Campinas (SP)



http://www1.folha.uol.com.br/folha/espec


* A TV Sharp, em   preto e branco , na sala de jantar . Todas as cadeiras da casa  ocupadas. Minha mãe nervosa, apelando por todos os santos; meu pai eufórico  gritando por Jair, Tostão, Rivellino , Gérson , Felix,Pelé, Clodoaldo... Adrenalina em alta. Meu filho mais velho, chutando  bola, no meu ventre...Grande emoção !
Neste ano de 2010, as ruas do Crato já estão enfeitadas. Ninguém aposta na derrota. O desejo e o entusiasmo é unânime : "Pra frente , Brasil ...Salve a Seleção " !

Bobó de Camarão

Ingredientes

 1 Kg de camarões frescossal
- 3 dentes de alho picados e amassados
- suco de 1 limão
- pimenta do reino
- 1 Kg de mandioca
- 1 cebola cortada em rodelas e 2 cebolas raladas
- 1 folha de louro
- 6 colheres de sopa de azeite de oliva
- 2 vidros de leite de coco
- 1 maço de cheiro verde picado
- 2 latas de molho pronto de tomate
- 2 pimentões verdes bem picadinhos
- 2 colheres de sopa de azeite de dendê

 Modo de Preparo

 Lave os camarões e tempere com sal, alho, pimenta e limão
Deixe marinar
Pegue uma panela com água e cozinhe a mandioca em pedacinhos com louro e cebola em rodelas
Quando estiver mole acrescente um vidro de leite de coco, deixe esfriar um pouco e bata no liquidificador
Esquente o azeite de oliva, junte a cebola ralada e deixe dourar
Acrescente os camarões e frite
Adicione as 2 latas de de tomate, o cheiro verde, o pimentão e deixe cozinhar por alguns minutos
Junte na mesma panela a mandioca batida no liquidificador, outro vidro de leite de coco e o azeite de dendê, deixe levantar fervura e está pronto

Torta Romeu e Julieta para amanhã, Dia dos Namorados




Ingredientes

-500 gramas de Goiabada
-300 gramas de Ricota
-2 pacote de biscoito de maisena
-2 colheres de margarina ou mandeiga
-1 lata de leite contensado

Modo de Prepar

Triture os pacotes de biscoito de maisena, coloque em um
recipiente junte a manteiga e ama se até dar liga, coloque em uma
assadeira de fundo falso abrindo a massa no meio da assadeira e
dos lados (deixe de lado).

Em um liquidificador bata a ricota com a lata de leite
condensado, depois de batido coloque na assadeira (deixe de
lado).

Em uma panela pegue a goiabada meio copo de água leve ao fogo
deixe esquentar até a goiabada derreter coloque em cima da ricota
na assadeira. Leve a geladeira deixe esfriar. Está pronto uma
deliciosa sobremesa.

Receita de Ana Martia Braga

Que tal começar o dia com João Gilberto ?

Passante- por Ana Cecília S. Bastos

por vezes quedo-me hirta
imitando os passantes

a chuva chove a si mesma e eu
desespero-me de ser

Caracol- por Ana Cecília S.Bastos

As palavras me tocam, me constiutuem
são os centros dos dias.
Mas pouco escrevo, descompasso,
sem sintonia ou equilíbrio.
Malabares que deixo cair,
desequilíbrio.
Sem trabalho, compromisso ou poesia.

Na Vitrola do Tempo - por Socorro Moreira

A cozinha é a sala de visita dos íntimos. O cheiro de café está sempre no ar... Um dos preferidos de todos . Só perde pro cheiro de chuva e empata com o do jasmim!
Todo mundo tem sempre algo para contar. De instante em instante , alguém toca a campainha ou o telefone chama . Todos estão sempre pendurados no celular, ou ligados na internet... Se duvidar , têm até namorado virtual!
Juscelino Kubitschek não é mais o Presidente da República. Inventou Brasília ,e o Rio deixou de ser a Capital da República . Copacabana é só dos nossos sonhos, e dos boêmios cariocas!Deixei de fazer roupas de bonecas, de ler estórias da Carochinha , de levar lancheira pra escola, de ganhar bombons do Pe.Frederico ,no Instituto São Vicente Férrer; de dançar a quadrilha gritada por Zenira Cardoso, de soltar balão, chuvinha e cebolinha na calçada, em noites de S.João ; de brincar de roda (só de combinação...) , de ler romances em voz alta pra minha avó Donana ; de assistir novelas de rádio, de participar de programas de auditório na Educadora ( subir aquela rampa ...era pura magia!); de dançar nas tertúlias da Pedro II ; de ouvir as serenatas de Peixoto e Zé Flávio ; de usar mini-saias, laquê no cabelo e passar baton com gosto de caramelo, café com leite ou hortelã ; de "aprender" latim com Vieirinha, Ciências com Ivone Pequeno, história com Alderico Damasceno, Química com Pe Davi, Geografia com José do Vale Feitosa, Desenho com Dr.José Nilo , Português com Dr. Zé Newton ...etc,etc,etc!
Apaixonava-me, platonicamente, todos os dias...pelos primos, colegas de classe, e vizinhos! Não perdia a Pça Siqueira Camps nos dias de domingo. Levei lanche pra assistir "Os Dez Mandamentos" , no Cine Moderno. Colecionei álbum de figurinhas dos artistas de cinema. Flertei, indefinidamente, com o garoto dos meus sonhos, sem a menor esperança de namoro...
Senti a alegria do primeiro clarão de Paulo Afonso, e a invasão dos eletro-domésticos, em nossas casas! Ai, ai... Foi o fim da "muriçoca"... genial ! Li revistas de amor em quadrinhos: Capricho, Ilusão e Destino ... Comprei discos da Jovem Guarda. Pedi música por telefone no programa de Rádio de Heron Aquino: (Sou feliz/no trem que parte para o interior/feliz.../porque comigo vai, o meu amor/ e o trem.../ só chega quando o dia amanhecer...") ...E chegava mesmo, em Fortaleza!A gente viajava pra ver o mar, fazer exame de vistas, comprar o óculos, comer cachorro-quente, e tomar "Grapette" ( quem bebe Grapette, repete !).
Criança, adolescente, mulher e mãe,numa única década...inocente e abruptamente!

Nicodemos faz o mundo...

Sono Profundo

A cabeça debaixo do chuveiro
imagino a dor das traças.

Quanto mais comem papel
menos entendem das palavras.

Os papiros sagrados
devem ser lidos
aos suspiros

de acordo com o tempo
e com o vento da montanha.

Esqueçam seus livros
quando pensarem em Deus.

Esqueçam seus livros
quando se amarem.

Não abram a boca.

Senão para beijos
e louvores.

Os meus livros agora dormem.
Dormir: verbo predileto
dos travesseiros.