Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Por que me orgulho do Brasil de hoje! - Por Carlos Eduardo Esmerado

Somente muita miopia política daqueles que desejam que este pais retorne ao domínio dos tucanos neoliberais. Neoliberalismo, nada mais é do que um sistema político-econômico que acredita na autorregulamentação do mercado e no estado mínimo. Que significa isso? Para países em desenvolvimento ou emergentes, expressão que os neoliberais adotaram com eufemismo para substituir o que antes era denominado de países subdesenvolvidos, significa em primeiro lugar o desemprego em massa, arrocho salarial, privatização das empresas estatais, políticas voltadas prioritariamente para o capital; banqueiros, rentistas ou agiotas. Segundo sugeriu o Sr. Armínio Fraga, provável futuro ministro da Economia caso a maioria dos brasileiros prefira retornar ao passado que ninguém em sã consciência deseja revivê-lo, os bancos do Brasil, Caixa Econômica, e BNDES devem ser privatizados. Quem é esse cidadão? Armínio Fraga é um economista da mais alta confiança do governo americano, possuidor que é de dupla cidadania: brasileira e americana.
 
Somente quem não quer, ou por pura cegueira ou provavelmente paixão político-partidária não reconhece como nosso país melhorou nos últimos doze anos. Vivemos algo próximo do pleno emprego. Para o último mês de setembro a taxa de desemprego registrada foi de 4,9% menor do que a de muitos países da Europa. O salário médio do brasileiro em setembro foi de R$ 2067,10, conforme informações publicadas a muito contragosto pelo jornal fomentador de golpes "O Globo". E a inflação se encontra em queda, 6,5% bem distante dos 12% com os quais FHC nos premiou.

Acusar o Bolsa-Família como indutor de letargia do trabalhador faz parte da retórica de quem não deseja ver a fome do povo minorada. Como se uma pessoa possa viver sem trabalhar com a irrisória quantia de R$ 168,00 (cento e sessenta e oito reais) mensais, o equivalente R$5,60 diários (cinco reais e sessenta centavos). Quem assim pensa é aliado dos neoliberais que quando detêm o poder, combatem ferozmente "qualquer política voltada para extinção da pobreza", conforme constataram os bispos latino-americanos no documento de conclusão da Conferencia Episcopal Latino-americana (CELAM) realizada em Puebla.

O programa do Bolsa-Família não atende somente a Região Nordeste. Em São Paulo, o estado mais rico do país, existem 1,2 milhões de assistidos pelo programa, bem à frente do Ceará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba e Maranhão.

Mas o nosso país nos últimos doze anos viu crescer consideravelmente o número de universidades, de Faculdades de Medicina, de Escolas Técnicas, do programa Universidade sem Fronteiras, onde nossos jovens têm oportunidades de complementarem seus estudos em universidades estrangeiras, além do Pro-Uni, em que estudantes da rede pública obtém acesso às vagas ociosas de faculdades particulares, com financiamento do programa Fiés, além de cursos de formação técnicas para capacitação das pessoas para o trabalho. Pessoalmente eu conheço muitas pessoas beneficiadas pelo programa Bolsa-Família que dão duro no trabalho diário do campo. Como também muitos universitários que estudaram parte de seu curso em universidades da França, Espanha, Estados Unidos, Portugal e Inglaterra, recebendo diploma das duas universidades estejam satisfeitos com o atual governo e reconhecem que o objetivo do programa não é eleitoreiro, mas o de solidificar a formação dos brasileiros. Todos esses programas são de cunho social. Somente muita paixão político-partidária para não reconhece-los.
    
O Brasil atual enfrentou mais de seis anos de uma dura crise mundial, onde Estados Unidos e a Europa foram duramente atingidos por adotarem políticas neoliberais. É claro que o Brasil foi atingido em sua balança comercial. Ao contrário dos governos tucanos, ninguém alegou crise dos países chamados de "Tigres asiáticos". Pois não vivemos dentro de uma economia neo-liberal. Nossa política externa não ficou apenas atrelada ao Estados Unidos. Um leque de relações mútuas foi aberto para China, Rússia e países africanos.
  
Orgulho-me desse país, pois em quase setenta anos de existência jamais havia visto experiência governamental tão exitosa quanto essa.  Que Deus ilumine nosso povo, soberano em suas decisões para que não opte pelo retrocesso.  

Por Carlos Eduardo Esmeraldo