Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

terça-feira, 13 de julho de 2010

| COMUNICADO URGENTE |

O prazo para inscrições no Minicurso sobre Criação e Gestão de Associações/ONGs que o Instituto Focus realizará no dia 22/7 (quinta-feira) foi prorrogado até quarta-feira (14/7). Essa é também a data limite para realizar o pagamento da inscrição, através de depósito bancário identificado.

Após realizar a inscrição através do site do Instituto Focus (clique aqui) o/a interessado/a receberá um e-mail com todas as orientações para efetuar o pagamento.

Lembramos que o Minicurso acontecerá no dia 22/7 (quinta-feira), no Auditório do Centro Cultural do Araripe, das 18 às 22 horas. O valor da inscrição é de R$ 30,00.

Para mais informações acesse www.institutofocus.com ou envie e-mail para cursos@institutofocus.com.
Você pode ainda ligar para 88 9953-0610 - 88 8844-3990 - 88 8110-4321 - 88 9624-4866 ou 88 8806-1902.

Não percam !

Colaboradores , leitores e amigos !- Festa do Cariricaturas - Faltam 9 dias !

As surpresas ficam por conta de Claude e Edilma.!

Dia 22.07- no Teatro Raquel de Queiroz , lançamento do livro 'POEIRAS NA RÉSTIA', do escritor cratense Everardo Norões, ás 19 h

Amostra da exposição de Sônia Lessa Noróes :" Cascas do Crato "
Rercital de piano do músico e compositor  Dihelson Mendonça
Entrada franca.

Dia 23.07 - almoço literário, no restaurante "4 Estações"
12,00 por pessoa

Dia 24.07- Festa de lançamento do livro "Cariricaturas em verso e prosa" -
(uma Coletânea de 33 autores) , no Crato Tênis Clube , à partir das 20 h. Na programação :

- breve cerimonial
-performances poéticas
- sorteios
-coquetel
-baile( das 22 às 2 h)


40,00 a mesa ( valendo um livro e 4 ingressos)
Restam poucas unidades .Reservas pelo telefone 35232867(socorro moreira)




Esperamos com alegria e carinho, grandes encontros !

Cariricaturas, agradece !

Amanhã tem festa na Praça Siqueira Campos !

Stela Siebra chegou !
Chegou pras festas do Crato. De todas , a retreta da Siqueira Campos , tem mais a sua cara. E ela diz entre risos e entusiasmo :
Ah, vou ouvir a banda tocar, aquelas coisas de amor"!
É o Chico que entra , na nossa alegria.

Para minha colega de escola e amiga, no presente, sempre : Ismênia Maia - por Socorro Moreira

amiga,
aquele poema que o vento levou,
que de tão leve deixastes escapar
 era tua alma clamando o amor
lembrando-te  que a razão
também em vãos, às vezes se distraí!

eu também tenho dessas fases
dá um branco, no papel em branco
as letras se escondem de mim
e os sentimentos confusos,
ficam resfriados,
e enrouquecidos,
não sabem falar.

 amiga,
que informava a melodia
que solfejava  o canto italiano,
e sem dizer o nome da matéria,
anotava no caderno
máximas de  filosofia

não entendia tudo,
na tua letra minúscula,
que  ocupava  blocos  e aerogramas...
eram cartas de amor
que seguaim pelos ares,
esperando a resposta ,
num efeito cascata.

também peguei a mania de escrever... 
um dia era um bilhete
outro dia uma encíclica...
noutros  tempos viraram memorandos
depois silenciaram,
 e exigiram vida !

hoje eu lembro  os meus ditados,
de menina de escola...
 "é proibido começar uma frase com letras minúsculas "
 e eu começo por irreverência
 um poema em diminutas .


Por Norma Hauer


O CANTOR DAS MIL E UMA FÃS
Em 13 de julho, completam-se 37 anos do falecimento de CIRO MONTEIRO.
Ele foi um cantor que lançou um tipo diferente de cantar, de modo que fez sucesso em sua segunda gravação:"Se Acaso Você Chegasse", de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins.
Antes,cantava em Niterói, onde residia, e casualmente foi "descoberto" por Silvio Caldas que precisava de um cantor para fazer dupla com ele, substituindo Luiz Barbosa, que se afastara, por motivo da doença.

A nova dupla apresentou-se no Programa Casé, na Rádio Mayrink Veiga. Logo depois, Ciro gravou "Se Acaso Você Chegasse" e passou a ser um nome conhecido em todo o Brasil . Posteriormente, casou-se com a cantora Odete Amaral "A Voz Tropícal", como a chamava César Ladeira, que gostava de dar título aos cantores.
Ciro fico conhecido como "O Cantor das Mil e Uma Fãs".

Muitos foram seus sucessos, como "Beija-me "de Roberto Martins e Mário Rossi;"Oh Seu Oscar"(que recebeu uma "resposta" gravada por Odete Amaral:"A Mulher de Seu Oscar"); "Falsa Baiana"..."O Bonde de São Januário", onde Ataúlfo Alves e Wilson Batista, seus autores que, como outros compositores, exaltavam a malandragem, tiveram de substuituir a letra original do samba, por ordem do famigerado DIP.

Com uma letra ou outra, "O Bonde São Januário" foi sucesso assim:

O BONDE DE SÃO JANUÁRIO

Quem trabalha é que tem razão
Eu digo e não tenho medo de errar (bis)
O bonde São Januário
Leva mais um operário (bis)
Sou eu que vou trabalhar.

Antigamente eu não tinha juízo,
Mas resolvi garantir meu futuro(vejam vocês...)
Sou feliz,vivo muito bem,
A boemia não dá camisa a ninguém (digo bem...)

Mas o carioca, como sempre brincalhão, cantava :" O bonde São Januário, leva mais um grande otário, pra ver o Vasco apanhar".

Óbvio que não era torcida

Zezé Gonzaga

Zezé Gonzaga, nome artístico de Maria José Gonzaga (Manhuaçu, 3 de setembro de 1926 — Rio de Janeiro, 24 de julho de 2008) foi uma cantora brasileira.


Iniciou a carreira aos 12 anos de idade, participando do programa de calouros de Ary Barroso. Apadrinhada por Victor Costa, foi contratada pela Rádio Nacional, passando a integrar em seguida diversos conjuntos vocais, como As Moreninhas e os Cantores do Céu. Zezé chegou a ser a cantora mais tocada da Nacional e tornou-se uma das mais famosas intérpretes da era do rádio.
[editar] Estrelato e abandono da carreira

Estreou em LP no elogiado "Zezé Gonzaga", lançado pela Columbia, em 1956. Dona de uma bela voz soprano, Zezé sempre flertou com a música clássica. Chegou a estudar canto lírico, mas não seguiu carreira porque "o mercado é muito pequeno".

Mas ela deu suas escapadinhas de vez em quando. Na Rádio Nacional, era a preferida do maestro Radamés Gnatalli, de quem vira-e-mexe cantava temas eruditos, juntamente com obras de Villa-Lobos. Muitas vezes, para cantar sambas, ela baixava o tom da voz, para dar às músicas um caráter mais popular.

Aos 45 anos de idade, desanimada com os rumos que tomava sua carreira, atrelada ao comercialismo da gravadora Columbia (atual Sony Music), Zezé decidiu se aposentar. Passou 3 anos trabalhando numa creche em Curitiba, Paraná.

Um dia, Hermínio Bello de Carvalho — velho fã da época do rádio — reapareceu em sua vida com uma proposta irrecusável: voltar ao Rio para gravar um LP. Mas não um LP qualquer e sim um de canções do velho amigo Valzinho, acompanhadas pelo sexteto de Radamés.

Foi um dos melhores discos do ano (1979), com as honras de ter revelado ao grande público a arte de Valzinho, que morreria meses depois, e de ter provado que Zezé Gonzaga ainda era a mesma. Desde então, não parou mais: fez shows, recitais, viagens. Discos, mesmo, só em participações especiais.

Até que Hermínio voltou a ser seu anjo da guarda. Produziu o excelente CD "Clássicos", em que Zezé canta em dupla com Jane Duboc. A oportunidade de gravar o primeiro CD solo surgiu no início de 2002, quando a cantora mineira fez uma série de apresentações no Paço Imperial, no Rio de Janeiro.

Em uma delas estava a cantora Olivia Hime, dona da gravadora Biscoito Fino. O convite para gravar foi imediato. Assim, nasceu "Sou apenas uma senhora que ainda canta", unindo canções do passado a novas composições, num repertório magnífico, esplendorosamente interpretado.

A cantora passou seus últimos anos de vida sem gravar ou fazer apresentações. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 24 de julho de 2008.
wikipédia

Chorando baixinho (literalmente) _ por Paulo Moura

Pérola dos bastidores- por Ana ( ballet de palavras)



Tem dias, tem noites, tem instantes que a nostalgia se faz chegar, sem data marcada e, ou de abalada.

Carente de agasalho, se instala, se aconchega, se acomoda no lado esquerdo do meu peito por tempo indeterminado …

Instantes depois, delicadamente se desvanece e, vai embora prometendo voltar …

Ana

Alguém conhece o autor (es) desta música?

Quando pequeno ouvi esta canção em tom de brincadeira. Achei que era algo inventado ali por perto. Mas para minha surpresa ela foi gravada não mais e não menos do que pelo famoso cantor de boleros: Jamelão.

Oi lá no Crato não tem mais doutor,
Já foram todos para o Iguatu
Foram para lá prá tratar do povo
Que comeu da carne do Pirarucu.

Pirarucu que peixe mais reimoso
Que carne forte Deus Nosso Senhor
Comadre Rosa ficou indisposta,
De barriga inchada que foi um horror.

Mas o compadre disse pru doutor
Pirarucu não pode fazer má,
Tão saboroso bacalhau do norte,
Que apesar de forte é carne especiá.

Não consegui achar o compositor. Alguém saberia?

Pensamento para o Dia 13/07/2010


“Ler e desfrutar das histórias de glória do Senhor, em algum lugar sagrado como um templo, santuário, ermida de um santo ou na companhia de pessoas virtuosas e boas, é uma fonte de grande inspiração e alegria. Isso fará você esquecer todo o resto. Gosto por tal literatura saudável é o resultado acumulado de mérito e esforço. Você pode até mesmo aproximar-se de homens piedosos, servi-los e ouvir sua exposição da glória de Deus. Ouvir só será suficiente no início. Mais tarde, as histórias vão despertar o interesse na natureza e nas características de Deus e os aspirantes encontrarão e seguirão o caminho para a Auto-realização.”
Sathya Sai Baba

---------------------------------

“As pessoas têm três instrumentos principais para se elevarem: inteligência, mente e sentidos. Quando a mente fica escravizada pelos sentidos, você ficará emaranhado e preso. Quando a mesma mente é regulada pelo intelecto, você pode tornar-se consciente da sua própria Realidade. A potência de sua mente pode ser promovida por boas práticas como meditação, repetição do nome do Senhor, canto devocional e adoração. O poder mental obtido conforme as práticas espirituais deve ficar longe dos caminhos errados. Sua mente deve ser liberada do controle dos sentidos e guiada pelo princípio da inteligência. Desse modo, o progresso espiritual será rápido.”
Sathya Sai Baba

Nostalgia

It's hard to be nostalgic when you can't remember anything.

E me chamaram de esquecido!

Cícero escreve: "Temístocles aprendera os nomes de todos os cidadãos; e julgais que, com o decorrer da idade, começasse a chamar Lisímaco àquele que era Aristides? [...]. Jamais ouvi dizer que algum ancião houvesse esquecido o lugar onde enterrara o seu tesouro. Lembram-se de todas as coisas com as quais se ocupam; lembram-se dos prazos estabelecidos para comparecer em juizo, e dos nomes dos credores e sobretudo dos devedores" (De senectute, VII, 21).

3 Feras: Paulo Moura, Arthur e Heraldo

Paulo Moura & Heraldo do Monte - Naquele Tempo - Kaiser Bock Winter Fes...

Paulo Moura & Heraldo do Monte - Naquele Tempo - Kaiser Bock Winter Festival - SP - 1997

http://www.youtube.com/watch?v=aPRvKmKalzY

Morre o grande Paulo Moura

O clarinetista Paulo Moura, de 77 anos, morreu de câncer, no fim da noite desta segunda-feira (12), na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. As informações são da assessoria do hospital. Paulo Moura estava internado desde o dia 4 de julho. Ainda não há informações sobre o enterro do músico.

Paulista de São José do Rio Preto, Paulo Moura nasceu no dia 15 de julho de 1932, numa família de instrumentistas. Aos 9 anos, ele pediu para estudar música e começou a tocar clarineta. Aos 14, ele entrou para o conjunto do pai.

Paulo Moura gravou o primeiro dos 40 discos em 1956. Ele chegou a integrar a orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Moura tocou com grandes nomes da MPB, como Elis Regina e Milton Nascimento.

Um dos saxofonistas e clarinetistas mais requisitados no Brasil e no exterior, Paulo Moura foi reconhecido no ano 2000 com o Grammy - o maior prêmio da música mundial, com seu trabalho "Pixinguinha: Paulo Moura e os Batutas”. Em 2009, ele se apresentou na Tunísia e no Equador., e lançou o CD AfroBossaNova.

Forrozeiro Esquecido

Jota Farias é um grande incentivador da cultura Gonzagueana e está de trabalho novo. O título do CD é "Marcas". Vale a pena conferir pois traz muito da nossa região, principalmente nas composições de Wellington Costa. Por que torcemos o nariz para a nossa música regional autêntica? Por que o nosso forró autêntico está banido do Sanctum Sanctorum da EXPOCRATO? Me responda quem souber.

Confira as seguintes faixas do CD de Jota Farias:

1. Marcas
2. Vou Pro Cariri
3. Cara do Cariri
4. São João No Cariri
5. O Rio do Meu Padrinho

Vamos apoiar mais os nossos artistas.

Falando de cópias...

Lembre-se. A XEROX nunca nos dá algo original.

Carta de encaminhamento do livro de Dona Almina- Sindicato dos bancários do Banco Central (SINAL)

Prezado colega celetista,

D. Almina Arraes você já conhece: viúva, mora em Recife, tem 85 anos de idade, filhos criados, netos e bisnetos.
Ela lhe foi apresentada na última edição do Porvir, num artigo que conta como se interessou pela internet a partir de sua constatação de que todos no seu entorno a usavam ... menos ela.
Entrou num curso de Informática que durou seis meses, e colocou numa “cartilha” tudo o que havia aprendido, para distribuir aos amigos interessados “em mexer com computador”.
Conseguiu, com isso, fazer uma rede virtual, e hoje se comunica com eles também dessa forma.
Diz que, na sua idade, não sai de “seu mundo” - sua casa. E que, agora, tem “o mundo dentro de casa”.
E é verdade. D. Almina, por exemplo, faz cursos de artesanato pela internet, lê jornais diários, fala com membros da família fora do Brasil, baixa músicas antigas e já “achou” na rede algumas amigas do seu tempo de infância que, como ela, também se integraram à comunicação virtual, hoje globalizada.
Depois da reportagem com D. Almina, muitos (mas muitos mesmo) colegas celetistas telefonaram para o Sinal em suas regionais, para saber se poderiam ter acesso às “dicas” elaboradas por essa senhora doce, que valoriza as coisas simples da vida e que, a despeito da idade, mantém “... sempre abertas as portas para o depois”, como diz Everardo Norões na apresentação da cartilha.
Com o generoso consentimento da autora, o Sinal tomou então a iniciativa de reproduzir, e a liberdade de enviar, para todos os colegas e pensionistas celetistas, o livro de D. Almina.
Esperamos que todos possam aproveitar seu conteúdo, e integrar-se, como ela, a esse mundo novo proporcionado pela internet.
Se você até hoje não considerou a possibilidade de ser um internauta, eis aqui uma oportunidade excelente: folheie a cartilha, e anime-se, porque tudo está explicado de uma forma tão simples e clara!
Se, de todo, não se “afina” com o computador, ofereça seu livro a um amigo ou a um vizinho que você considere que vá apreciá-lo.
O Sinal, mais uma vez agradecendo à D. Almina essa oportunidade de disseminar o conhecimento, lhe oferece o livro com muita satisfação e orgulho.

Sérgio da Luz Belsito
Presidente Nacional do Sinal

Cédulas eleitorais - Emerson Monteiro

Em um desses programas de televisão que mostram personagens remanescentes da história, assisti a depoimento de um senhor alemão que presenciou o momento exato quando Hitler reuniu multidão, lotando o maior estádio de futebol de Berlim, para, depois de emocionado discurso, consultar a propósito da sua decisão de fazer frente ao resto do mundo e iniciar a Segunda Guerra Mundial, destruindo a paz e ceifando milhões de vidas.
Naquele momento de consulta popular através da aclamação pública, o entrevistado via se configurar iminente a séria catástrofe que atingiria a humanidade inteira, por conta do gesto tresloucado ali resolvido sem qualquer apelação. Contudo nada pôde fazer para impedir a horda que avassalaria os destinos da civilização, porquanto seu voto representou apenas minoria vencida, em meio aos gritos histéricos da massa humana que, favorável ao espírito do ditador incoerente e perverso, assinava cheque em branco entregue nas mãos de frio e sanguinolento psicopata.
Soubesse o elefante a força que tem, o leão não seria o rei dos animais, afirma provérbio indiano, para considerar a verdade indiscutível dos acontecimentos na balança das coletividades.
Avaliassem os eleitores o peso de cada um dos votos que depositam nas urnas, e as sociedades decerto haveriam de conquistar níveis superiores de aperfeiçoamento e progresso durante toda a sua caminhada evolutiva.
Certa vez, ouvi D. Violeta Arraes falar com propriedade a respeito do quanto o povo francês considera importantes os turnos eleitorais, instantes solenes das decisões do futuro. Isso por conta do que a França já sofreu nas garras de aventureiros incompetentes, que lhe submeteram aos traumas de tragédias imensas, porquanto nenhuma família francesa atravessou o século XX sem amargurar o drama da escolhas infelizes de irresponsáveis que dominaram o continente europeu, levando-o a marcas dolorosas e profundas.
Bertolt Brecht, vítima dos desmandos da guerra, define sem meios tons a importância da democracia no poema O analfabeto político, quando assim define:
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio depende das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que de sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.