Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Programação do Encontro dos PIAdores no Cariri



Camaradas,
Estamos na reta final do Encontro dos PIAdores no Cariri - A Cidade não pára ( Programa de Interferência Ambiental - PIA Rede/Coleitvo Nacional de Artistas que trabalham com Intervenções Urbanas) que acontrcerá de 17 a 21 de agosto, na cidade do Crato. O evento faz parte da programação do IV BNB Agosto da Arte realizando pelos Centros Culturais do Banco do Nordeste.

O evento consiste de oficinas, vivências, intervenções, debates, exibição de vídeos, shows....e muita ebulição formativa... (ver programação em anexo).

Cerca de 25 artistas de diversos estados brasileiros ocuparão uma casa localizada na Rua Cel. Luiz Teixeira 1208 - Centro ( Próximo ao Arco da Prefeitura do Crato), a qual será transformada num atelier vivo, alegre, multicolor e mesclado pela pluralidade de concepções estéticas e culturais. Veja o blog: http://piabrasil.wordpress.com/

O evento conta com a parceria da Secretaria da Cultura, Esporte e Juventude do Crato, Secretaria de Esporte e Juventude de Juazeiro do Norte, Sesc Crato, Centro Cultural do BNB, Pró-Reitoria de Extensão - PROEX da URCA, Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho, Sociedade Cariri das Artes, Companhia Cearense de Teatro Brincante, CUCA Cariri,CUCA da UNE, Sociedade Cultura do Crato - SCAC - Teatro Raquel de Queiroz e EEFM Polivalente Crato.

Os Camaradas estão empenhados em construir juntamente com os coletivos e artistas brasileiros uma grande movimentação pois a cidade não pode pára.

www.coletivocamaradas.blogspot.com

AUSÊNCIA - Carlos Drummond de Andrade

AUSÊNCIA
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade

Correio Musical

van Gogh

Auto-Retrato, 1887

Vincent Willem van Gogh (pronúncia em neerlandês: [ˈvɪnsɛnt vaŋ ˈxɔx] Ltspkr.png ouça; pronúncia em flamengo: [vɑɲ ˈʝɔç]; Zundert, 30 de Março de 1853 — Auvers-sur-Oise, 29 de Julho de 1890) foi um pintor pós-impressionista neerlandês, freqüentemente considerado um dos maiores de todos os tempos.

Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, suicidando-se.

A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição de 71 das suas telas em Paris, a 17 de Março de 1901. Somente após a sua morte sua obra foi amplamente reconhecida.

Van Gogh é considerado pioneiro na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo.

O Museu Van Gogh em Amsterdã é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.
wikipédia

Assim como os passarinhos - Por Maria Teresa Barreto de Melo Peretti

Assim como os passarinhos, deixamos os nossos ninhos, os nossos aconchegos, em busca dos ideais, da liberdade, da formação, trilhando caminhos muitas vezes tortuosos para a consolidação de nossos projetos de vida. Cada um toma o seu rumo, o seu local para viver, sua profissão, sua vida familiar. O mundo de hoje já não representa as situações vivenciadas no passado, em nossa juventude, onde todos os momentos foram compartilhados com amizade, alegria e, porque não dizer, com inocência e simplicidade, naquela cidadizinha pequena, adocicada, onde todos contavam com a liberdade de perambular pelas ruas, festas, etc., como retrata Magali em seu texto. A vida é cheia de etapas. Agora, estamos em outros estágios, carregando, cada um, o seu passado com suas experiências, brincadeiras, amizades, inseguranças e tantas coisas bonitas. Apesar da separação, o próprio mundo virtual nos concede os reencontros. É nesse reencontro, que parabenizo a todos os participantes do livro Cariricaturas em Verso e Prosa, conhecidos e desconhecidos e, em especial, ao meu irmão Marcos Barreto, que muito bem nos remete aos caminhos do passado, às doces lembranças da infância e da juventude, embora presentes, também, alguns momentos de tristezas. Parabéns, também, aos criadores e aos que acompanham o blog Cariricaturas. A distância não é impedimento para que retornemos ao calor de nossos ninhos.

Maria Teresa Barreto de Melo Peretti – Recife - PE

David Niven


James David Graham Niven (Londres, 1 de março de 1910 — Château-d'Œx, 29 de julho de 1983) foi um ator britânico nascido na Inglaterra, famoso pelos filmes que realizou nos Estados Unidos da América e na Europa.

Seguiu carreira militar conforme tradição deixada por seu pai, soldado que faleceu na Batalha de Galípoli em 1915. Nos anos 1930 se mudou para Hollywood, onde trabalhou bastante tempo como figurante. Contratado por Samuel Goldwin, começou a ficar conhecido pelas suas participaçòes nos filmes do astro Errol Flynn mas só conseguiu um papel principal em 1939, atuando ao lado de Ginger Rogers, no filme Bachelor Mother. Quando a Inglaterra entrou na segunda guerra mundial, retomou sua carreira militar, sendo depois condecorado. Ao término do conflito, voltou ao cinema, alcançado o estrelato com o filme A volta ao mundo em oitenta dias, interpretando Phileas Fogg, personagem de Julio Verne. Depois ganharia um Oscar em 1958, pelo filme Separate Tables.

Nos anos 1960 participou do clássico Os Canhões de Navarone (The Guns of Navarone, 1961). Foi cogitado para interpretar James Bond, papel que acabou ficando para Sean Connery. Depois interpretou o agente secreto no filme Cassino Royale de 1967, com produtores diferentes dos da série de Connery. Estrelou também o primeiro filme da A Pantera Cor-de-Rosa, de 1963.

Em 1971 lançou sua autobiografia The Moon's a Balloon (A Lua É um Balão), que teria uma sequência em 1975. No livro, Niven conta uma viagem que fez ao Brasil, onde conheceu a então recém-fundada Brasília, levado pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira e pelo arquiteto Oscar Niemeyer, sobre o qual comentou que o mesmo tinha medo de avião. Nos anos 1970 ficaria famoso no país ao estrelar um comercial de TV sobre uma marca de whisky, dizendo que também gostava de tomar a bebida do jeito brasileiro, ou seja "on the rocks" (com gêlo).

Ele se casou duas vezes e deixou quatro filhos. Seu primeiro casamento foi com Priula Rollo, filha do Lord e de Lady Rollo, depois de um encontro casual durante a segunda guerra mundial. O casamento acabou com a morte da esposa, que sofreu uma queda durante uma festa na casa de Tyrone Power. Viúvo, casou-se anos depois com a modelo sueca Hjordis Tersdemen.

Faleceu em seu castelo suíço, vitimado por um câncer, deixando incompleta suas memórias.

wikipédia

Nando Cordel - por Joaquim Pinheiro Bezerra de Menezes



NANDO CORDEL VISITA D. ALMINA



Na viagem para participar das festividades da missa do vaqueiro em Serrita, Nando Cordel tirou dois dias para descansar na casa do seu amigo Tadeu Alencar (CEVEMA). Aproveitou para conhecer D. Almina Arraes. Na conversa, pediu apoio para uma campanha que pretende deflagrar visando o aumento das doações de órgãos humanos e solicitou autorização para o uso da cartilha de informática na organização de apoio à terceira idade mantida por ele.

Aos mestres com carinho - por Rosineide Esmeraldo

Dr. José Newton e Dona Rute , nossa gratidão !
Chegada do médico escritor Assis Lima  para as festividades do Cariricaturas, recepcionado por Stela, Nicodemos e Ismênia 
Maia.
Foto de Rosineide Esmeraldo
João Marni - momento de autógrafo,  acompanhado por   Fátima Figueredo

Imagens das festas do Cariricaturas - acervo de Rosineide Esmeraldo

Dona Rute  e Rosineide Esmeraldo , a renovação de uma convivência familiar e escolar.

Atenção !


Curso Básico de Elaboração de Projetos Sociais‏
De: Joelmir Pinho (hotmail) (joelmirpinho@hotmail.com)



|COMUNICADO URGENTE |

Informamos que o Curso Básico de Elaboração de Projetos Sociais do Instituto Focus, que acontecerá nos dias 4, 5, 6, 12 e 13 de agosto próximo, será realizado no auditório da agência do INSS do Crato, localizada à Rua Mons. Esmeraldo, 618 (esquina com Av. Duque de Caxias), no Centro da cidade (próximo ao Colégio Diocesano). O Curso terá início no dia 4 de agosto (quarta-feira), às 8 horas, com a apresentação do programa de trabalho e negociação do pacto de convivência, passando-se em seguida ao desenvolvimento do Módulo I.

Lembramos a todos/as que o pagamento das inscrições deverá ser feito, impreterivelmente, até esta sexta-feira (30) para que possamos ter a confirmação final do número de inscritos e, assim, cuidar de as providências administrativas para o Curso.

Continuamos à disposição de todos pelos telefones 88 9953-0610, 88 8844-3990, 88 8110-4321, 88 9624-4866 e 88 8806-1902, ou ainda, através do e-mail cursos@institutofocus.com ou do msn joelmirpinho@hotmail.com.
Cordiais saudações

Equipe Focus
www.institutofocus.com

COMPOSITORES DO BRASIL

É dura, é triste, é cruel
A dor de uma saudade
Quando se teve nas mãos a felicidade...
(Um juramento falso)

PEDRO CAETANO

Por Zé Nilton

Cem anos de Pedro Caetano celebrará sua família, amigos e fãs no dia 01 de fevereiro de 2011.

Nesta sexta-feira, dia 29, às 20,30 ,iniciando as comemorações do centenário desse compositor de destaque na época de ouro da Música Popular Brasileira, será realizado um grande show no Clube do Choro de Santos-SP, com a presença de sua filha Cristina Caetano.

Informa ainda Cristina Caetano que dentro das comemorações serão realizados trabalhos de restauração de acervo, montagem de um site, edição de livros, songbook e CD. Enfim, a memória do inesquecível e primoroso compositor será preservada.


Pedro Caetano é de Bananal , São Paulo, mas cresceu, viveu, amou e tornou-se um expressivo compositor no Rio de Janeiro. Estáentre os bambas da época, como Ataulfo Alves, Cartola, Ismael Silva, Nássara, Wilson Martins, Ary Barroso. Dividiu a autoria de suas músicas com nada menos de que Pixinguinha, Noel Rosa e Valfrido Silva.

Dono de uma inspiração melódica de grande valor e de uma poética de profunda singeleza, Pedro Caetano deixou sua marca no panteão da História da Música Popular Brasileira, e sua música será eterna como as coisas que tocam a alma. Atentemos para essa poesia adornada por uma melodia que nos enche de raro prazer:

Nova Ilusão(Pedro Caetano)

É dos teus olhos a luz
Que ilumina e conduz
Minha nova ilusão
É nos teus olhos que eu vejo
O amor e o desejo
Do meu coração...
És um poema na terra
Uma estrela no céu
Um tesouro no mar
És tanta felicidade
Que nem a metade
Eu consigo exaltar...
Se um beija-flor descobrisse
A doçura e a meiguice
Que teus lábios tem
Jamais roçaria, as asas brejeiras
Por entre roseiras
Que são de ninguém...
Óh, dona do sonho,
Ilusão concebida
Surpresa que a vida,
Me fez das mulheres,
Há no meu coração
Uma flor em botão
Que abrirás se quiseres.

Outra vez estaremos prestando a homenagem a Pedro Caetano através do programa Compositores do Brasil. Associamo-nos às alegrias dessa festa que sua filha Cristina Caetano está coordenando, e que gentilmente nos procurou, através do Blog Caririag, em contato com o prof. Carlos Rafael, para agradecer pelo programa que realizamos em fevereiro último.

Compositores do Brasil, um pouco da história e das músicas de Pedro Caetano.
Na sequencia:

SETE E MEIA DA MANHÃ, de Pedro Caetano e Claudionor Cruz, com Dircinha Batista (1945)
UM JURAMENTO FALSO, de Pedro Caetano com Orlando Silva
É COM ESSE QUE EU VOU, de Pedro Caetano com Elis Regina
FLOR DE LARANJEIRA, de Pedro Caetano Carlos Galhardo
SANDÁLIA DE PRATA, de Pedro Caetano e Alcir Pires Vermelho com Francisco Alves-Sandalia de Prata-1942,
O QUE SE LEVA DESSA VIDA, de Pedro Caetano com Ciro Monteiro
ONDE ESTÃO OS TAMBORINS, de Pedro Caetano com Quatro Ases e um Coringa
CAPRICHOS DO DESTINO, de Pedro Caetano com Orlando Silva
LEVEI UM BOLO, de Pedro Caetano, com Almirante
DISSE ME DISSE, de Pedro Caetano e Claudionor Cruz, com Aracy de Almeida
EU BRINCO, de Pedro Caetano com Carlos Galhardo brinco
FOI UMA PEDRA QUE ROLOU, de Pedro Caeteno com Vassourinha
O SAMBA AGORA VAI, de Pedro Caetano com Quatro Ases e um Coringa. 1946
DUAS VIDAS, de Pedro Caetano e Claudionor Cruz com Orlando Silva
SALVE O AMÉRICO, de Pedro Caetano e Alcyr Pires Vermelho com Cristina Buarque e a Banda Glória

Quem ouvir verá!

Programa COMPOSITORES DO BRASIL
Rádio Educadora do Cariri
Todas as quintas-feiras, de 14 às 15 horas
Pesquisa, produção e apresentação de Zé Nilton
Retransmissão: www.cratinho.blogspot.com


O Vaticano continua o mesmo (Mino Carta)

Philip Pullman, escritor inglês dos bons, escreveu um livro intitulado The Good Man Jesus and the Scoundrel Christ (O Bom Jesus e o Pilantra Cristo). Há quem diga que se trata de obra blasfema. Em compensação a crítica Charlotte Higgins, do The Guardian, define o livro como “fascinante, de prosa próxima daquela dos irmãos Grimm”, enquanto o arcebispo da Canterbury, Rowan Williams, primaz anglicano, afirma: “Texto emocionante, marcado por uma genuína espiritualidade”.

O título expõe o propósito: diferenciar Jesus, “verdadeiro revolucionário”, do Cristo de quem a Igreja se apossou, depois de Paulo de Tarso ter inventado um salvador filho de Deus. Paulo, militar como Ignácio de Loyola, general do exército da contra-reforma. Clara está a revolução de Jesus, pregador da igualdade em um mundo profundamente desigual. Os outros dois eram talhados para a guerra.
Neste momento, atingida pelas conseqüências do escândalo dos padres pedófilos, a Igreja Romana, por meio de purpurados porta-vozes, declara-se alvo de uma campanha política, ousada a ponto de pretender desestabilizá-la. Se as críticas têm conteúdo político, nada mais justo. Pois a Igreja é, no mínimo desde o momento em que se tornou a religião oficial do Império Romano no começo do IV século depois de Cristo, um poder eminentemente político, e temporal desde o VIII século, quando começou a se expandir territorialmente.
Poder totalitário, feroz na perseguição de idéias discordantes, na condenação da “heresia”, na estratégia do genocídio, original igual ao pecado, com os autos de fé na Espanha e em Portugal, e amiúde devasso em turvos momentos de libertinagem desbragada. E sempre tragicamente anacrônico, como se seus dogmas, aceitáveis somente à luz da fé, representassem a realidade conquistada, com muito risco e dor, pela razão.
As mudanças atuais em relação ao obscurantismo de séculos atrás são, sobretudo, formais. A irredutível oposição eclesiástica ao progresso científico, a intransigência quanto a comportamentos de vida civilizada e democrática ganharam feições novas só na aparência. Escreve Timothy Shriver, católico praticante e editorialista do Washington Post: “Se esta Igreja, com sua atual hierarquia, com seu papa e seus bispos, não saberá confessar a Verdade; se continuará a esconder suas culpas como Nixon no escândalo Watergate; se provar ser mais devotada ao poder do que a Deus, então nós, católicos, teremos de procurar alhures um guia espiritual”.
Shriver é filho de Eunice Kennedy, irmã de John e fundadora do Special Olimpics, a paraolimpíada da qual hoje ele é presidente. E escreve: “Nós temos fé em Deus, e não em uma hierarquia que perdeu a credibilidade e parece mais interessada em conservar o poder do que viver conforme o espírito dos Evangelhos”. Do lado oposto manifesta-se, entre outros, o cardeal Angelo Sodano, 83 anos, que até 2006 foi secretário de Estado do Vaticano. Segundo Sodano, os atuais “ataques” a Bento XVI recordam aqueles desferidos contra Pio XII, que silenciou diante do shoah e que Ratzinger proclamou “venerável”, a caminho da santidade, no ano passado. Ou contra Paulo VI, que na encíclica Humane Vitae excomungou a camisinha.

Observe-se que os papas nem sempre entendem-se entre si. Papa João XXIII, de saudosa memória, via em padre Pio de Pietralcina um impostor. João Paulo II fez dele um santo. Quanto a Pio XII, considerava o nazismo um baluarte contra o comunismo. Política? Política. A ex-presidente das comunidades judias da Itália, Tullia Zevi, do alto dos seus 91 anos, pondera, com a devida ironia: “Enfim, quem decide quem é santo?”
“Por que o papa – pergunta Zevi – não cuida de perceber que o celibato é contra a natureza?” Mas é do conhecimento até do mundo mineral que o celibato correspondeu a uma injunção econômica: a idéia da família implica graus de independência, financeira inclusive, inaceitáveis para os donos do poder eclesiástico, que querem todas as rédeas em suas mãos.
De todo modo, o escândalo da pedofilia, antigo e deliberadamente ignorado, é brasa debaixo das cinzas a faiscar até menos do que tantos outros. Por exemplo, as ligações do banco vaticano com o crime organizado, a envolver lavagem de dinheiro e até assassínios. Ou as insuportáveis interferências na vida política de vários países, a começar por Itália e Espanha, onde o Estado se diz laico, mas os governos sofrem as pressões de batina e freqüentemente se ajoelham obedientes e compungidos.

Autor: Mino Carta
Postagem: José Nilton Mariano Saraiva

Drica Moraes


Adriana Moraes Rego Reis (Rio de Janeiro, 29 de julho de 1969), conhecida pelo nome artístico Drica Moraes, é uma atriz brasileira.

Única artista de uma família de seis irmãos, Drica começou a atuar aos treze anos no teatro Tablado, com a peça “Tribobó City”'. Sua estreia na televisão foi na Rede Globo, em 1986, no episódio O sequestro de Lauro Corona do Teletema, escrito por Ricardo Linhares e dirigido por Carlos Magalhães. Apesar de pequeno, o papel chamou a atenção do diretor Roberto Talma, responsável pelo seriado, que a convidaria para fazer Top Model, de Walter Negrão, em 1989. No entanto, a atriz só teve destaque na mídia a partir de 1995, como Renata, a garota do casal Unibanco, ao lado do ator João Camargo. Ao todo, foram mais de trinta campanhas em cinco anos.

Em 1996, fez sucesso em Xica da Silva, grande sucesso da Rede Manchete assinado por Walcyr Carrasco, Drica interpretou a antagonista da trama, "Violante Cabral", um dos papéis mais importantes de sua carreira. Com o mesmo autor ainda faria outros trabalhos de sucesso, em O Cravo e a Rosa, Chocolate com Pimenta e Alma Gêmea.

Em 1998, ganhou a sua primeira protagonista em novelas, Madalena, em Era Uma Vez. Protagonizou ainda a série Garotas do Programa, em 2001, e em 2004, ao lado de nomes como Selton Mello, Andrea Beltrão, Marisa Orth e Pedro Paulo Rangel, protagonizou a série Os Aspones. Já em 2006, fez uma rápida participação na novela Pé na Jaca, substituindo a atriz Malu Mader, onde viveu a assessora da protagonista Maria Bô. Em 2008, mostrou sua versatilidade ao dar vida à sofredora Vânia de Queridos Amigos e em 2009, participou da série Decamerão - A Comédia do Sexo. Nesse mesmo ano fez uma participação no filme Os Normais 2 - A Noite Mais Maluca de Todas.

É uma das fundadoras da Cia. dos Atores, companhia teatral de grande sucesso, cuja sede fica no Rio de Janeiro. Versátil, atua do drama à comédia.
wikipédia

Luis Bunüel

Luis Buñuel (Calanda, 22 de Fevereiro de 1900 — Cidade do México, 29 de Julho de 1983) foi um realizador de cinema espanhol, nacionalizado mexicano. Trabalhou com Salvador Dalí, de quem sofreu fortes influências na sua obra surrealista.

A obra cinematográfica de Buñuel, aclamada pela crítica mas sempre cercada por uma aura de escândalo, tornou-o um dos mais controversos cineastas do mundo, sempre fiel a si mesmo. Buñuel também influenciou fortemente a carreira do realizador conterrâneo Pedro Almodovar.

wikipédia

Por João Nicodemos


Nem todos conseguem
ser perfeitos
sempre.

Entrega de livros aos escritores !!!!

Enviaremos, via Correios , os livros devidos aos escritores ausentes, que residem noutras localidades.
Os demais, que ainda não receberam, com endereço local, favor procurar a partir de sexta-feira, no endereço:
Rua da Penha, 44
Centro
Crato-Ce
Contato telefônico : 35232867 ( socorro moreira)

Prestação de contas dos livros "Cariricaturas em prosa e verso"- por Socorro Moreira

Dos mil livros editados,  como foi prometido, 660 serão distribuídos entre os autorers.

-105  foram usados , como parte do ingresso ( 1 livro por mesa).

*Como cortesia, em reciprocidades de apoios:
10 p/Elmano Rodrigues (brindes em livros)
35 para Emerson Monteiro (publicidade)
20 p/Edilma Saraiva ( mtl de apoio à festa)
20 p/Pachelly (foto da capa)
10 p/Heládio ( compra antecipada , patrocinando um dos escritores)
15 p/Claude Bloc ( brinde das " caretinhas e vídeos)
10 p/Sônia Jamacaru e Marcos Jamacaru  ( decoração da festa com bolas)

115 serão vendidos para cobrir as despesas com o evento, sendo 23 , correspondentes às comissões dos vendedores)
Saldo para venda : 92 

(Distribuídos , nos principais pontos de venda da cidade)
O saldo em dinheiro e/ou livros , será convertido em reserva  para  futuras edições.

Informamos , para nossa tranquilidade, que todas as despesas contraídas com terceiros foram prontamente quitadas : gráfica, papelaria, Músicos, aluguel do Clube , coquetel, embalagens,aluguel de mesas e cadeiras, prestação de serviços,  etc.

Missão cumprida !

O Cariricaturas agradece o apoio , compreensão e participação de todos !

No próximo ano tem mais !

* Os favorecidos  não exigiram essa quota, muito pelo contrário, relutaram em recebê-la. 

Manhã De Quarta

Não me canso
de entreter-me
com as formiguinhas
em zigue-zague
aos encontrões.

Por magia (a intuição das formigas
é pura e delicada magia)

desviam-se no momento
em que as antenas de algumas
haveriam de ferir os olhinhos
de outras.

Cada qual no dorso
leva uma partitura
da natureza: folha,
graveto, asa
de besouro.

Há aquelas mais caseiras
e preferem: farelos de pão
cuscuz e bolacha.

Seguem sempre em zigue-zague
aos encontrões sem nunca
se machucarem.

Confessam coisas inaudíveis
aos meus ouvidos e sobem
pelas paredes.
Cariricaturas
Do blog para o papel

Recebi do meu amigo Wilton Dedê, um incansável residente da cultura caririense, um exemplar devidamente autografado do livro “Cariricaturas em Verso e Prosa”, edição que registra o fazer literário de um grupo de escritores que postam suas criações no blog www.caricaturas.blogspot. Com. Ao ler o livro percebi que nem tudo que está ali é diletantismo e que nem tudo está preso a um passado imóvel, feito naftalinas mofadas.

Não vou entrar no mérito literário, uma vez entendido que a essência desse feito seja exatamente o ato sacramental e fundador de ações coletivas que encenam suas vivências em um espaço virtual. A partir dessa decupação, dois aspectos me chamaram a atenção nessa obra. Creio que esses aspectos possam traduzir, em parte, aquilo que se pretende em uma criação dessa espécie, bem como aquilo que não se espera em forma de repercussão interventiva.

O primeiro aspecto é o diálogo imaterial e material entre as mídias, a escrituração que sai do campo virtual da rede mundial de computadores, carregando todas as transversais que isso representa, para cair no universo imemorial da imprensa, conservando e prolongando o poder da escrita no papel, e tudo que essa escrita representa dentro da história da humanidade. O outro aspecto é o dialogismo entre o universal e o provinciano, em seu eterno jogo de junção e disjunção na construção do cotidiano das pequenas narrativas individuais.

Dentro da leitura que faço dessa obra que intervém diretamente em nosso universo imaginário como um eterno retorno, os aspectos que me chamaram a atenção revelam o tanto que este livro está inserido em nossa realidade, em nossa contemporaneidade, exatamente pelo que ele tem da fragmentação e da descontinuidade. Se por um lado o “Cariricaturas em Prosa e Verso” busca visibilidade através de um marco, de um registro mais palpável, de um ancoradouro de idéias, de uma amostragem da nossa cultura, por outro lado ele indicia categoricamente também o que é propriedade criativa daquele que navega anonimamente na rede, que está oculto, mas que também é parte dessa bricolagem. Eis o intrigante flâneur da nossa era.

Longe de querer ser uma síntese do que se produz artisticamente aqui no Cariri, o “Cariricaturas em Prosa e Verso” se projeta como uma janela de um apartamento do infinito edifício das manifestações culturais. Olhando através dela é possível ter uma visão tremeluzente e impressionada do que aqui se faz e do que aqui se paga. Ao mesmo tempo em que você encontrará o cangaceiro de Wilton Dedê sentado em sua montaria, correndo bribocas secas, tendo lobisomens e volantes em seu encalço, você também encontrará a viva, a mais que presente opacidade das gravuras de Bruno Pedrosa, que oferecem a você apenas o espaço e nenhum chão.

O grande barato desse livro é que ele proclama, de forma belamente irônica, a perversão total dos comentários anônimos, a forma anarquista mais temida por aqueles que se relacionam coletivamente na rede mundial de computadores. Agora você pode pegar o livro e fazer o comentário que você quiser. Sem que ninguém saiba quem você é. E mais ainda, sem que os autores nem saibam o que você está comentando e nem para quem você está comentando.

Recado de Dona Almina para João Nicodemos

Nicodemos,
.
Agradeço emocionada a Homenagem dedicada a mim, pequena participante, em tão brilhante festa Você, naquele momento, me fez voltar ao canteiro da saudade, onde guardei as sementes dos meus sonhos vividos e os não vividos,talvez  pela força implacável do destino.

Um abraço amigo
Almina.

*Nicodemos cumpriu o ritual na festa do dia 24 de Julho, recebendo os convidados ao som do seu sax. Rodopiou entre as mesas , tocando em especial para muitos. Quando parou em Dona Almina, foi iluminado pelo Divino. Rosa de Pixinguinha foi a música  inconscientemente escolhida- a música que emocionou Dona Almina !

Danilo Gentil - CQC - Colaboração de Altina Siebra



Danilo Gentili (CQC) e sua resposta :
O humorista Danilo Gentili postou a seguinte piada no seu twitter:
"King Kong, um macaco que, depois que vai para a cidade e fica famoso, pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?"
A ONG Afrobras se posicionou contra: "Nos próximos dias devemos fazer uma carta de repúdio. Estamos avaliando ainda uma representação criminal", diz José Vicente, presidente da ONG. "Isso foi indevido, inoportuno, de mau gosto e desrespeitoso. Desrespeitou todos os negros brasileiros e também a democracia. Democracia é você agir com responsabilidade" , avalia Vicente.
Alguns minutos após escrever seu primeiro "twitter" sobre King Kong, Gentili se justificou no microblog: "Alguém pode me dar uma explicação razoável por que posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa, mas nunca um negro de macaco?" (GENIAL) "Na piada do King Kong, não disse a cor do jogador. Disse que a loira saiu com o cara porque é famoso. A cabeça de vocês é que têm preconceito. "
Mas, calma! Essa não foi a tal resposta genial que está no título, e sim ESTA:
"Se você me disser que é da raça negra, preciso dizer que você também é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra, pois, se todas as raças são iguais, então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo?
Quem propagou a ideia que "negro" é uma raça foram os escravagistas. Eles usaram isso como desculpa para vender os pretos como escravos: "Podemos tratá-los como animais, afinal eles são de uma outra raça que não é a nossa. Eles são da raça negra".
Então quando vejo um cara dizendo que tem orgulho de ser da raça negra, eu juro que nem me passa pela cabeça chamá-lo de macaco, mas sim de burro.
Falando em burro, cresci ouvindo que eu sou uma girafa. E também cresci chamando um dos meus melhores amigos de elefante. Já ouvi muita gente chamar loira caucasiana de burra, gay de veado e ruivo de salsicha, que nada mais é do que ser chamado de restos de porco e boi misturados.
Mas se alguém chama um preto de macaco é crucificado. E isso pra mim não faz sentido. Qual o preconceito com o macaco? Imagina no zoológico como o macaco não deve se sentir triste quando ouve os outros animais comentando:
- O macaco é o pior de todos. Quando um humano se xinga de burro ou elefante dão risada. Mas quando xingam de macaco vão presos. Ser macaco é uma coisa terrível. Graças a Deus não somos macacos.
Prefiro ser chamado de macaco a ser chamado de girafa. Peça a um cientista que faça um teste de Q.I. com uma girafa e com um macaco. Veja quem tira a maior nota.
Quando queremos muito ofender e atacar alguém, por motivos desconhecidos, não xingamos diretamente a pessoa, e sim a mãe dela. Posso afirmar aqui então que Darwin foi o maior racista da história por dizer que eu vim do macaco?
Mas o que quero dizer é que na verdade não sei qual o problema em chamar um preto de preto. Esse é o nome da cor não é? Eu sou um ser humano da cor branca. O japonês da cor amarela. O índio da cor vermelha. O africano da cor preta. Se querem igualdade deveriam assumir o termo "preto" pois esse é o nome da cor. Não fica destoante isso: "Branco, Amarelo, Vermelho, Negro"?. O Darth Vader pra mim é negro. Mas o Bill Cosby, Richard Pryor e Eddie Murphy que inspiram meu trabalho, não. Mas se gostam tanto assim do termo negro, ok, eu uso, não vejo problemas. No fim das contas, é só uma palavra. E embora o dicionário seja um dos livros mais vendidos do mundo, penso que palavras não definem muitas coisas e sim atitudes.
Digo isso porque a patrulha do politicamente correto é tão imbecil e superficial que tenho absoluta certeza que serei censurado se um dia escutarem eu dizer: "E aí seu PRETO, senta aqui e toma uma comigo!". Porém, se eu usar o tom correto e a postura certa ao dizer "Desculpe meu querido, mas já que é um afro-descendente, é melhor evitar sentar aqui. Mas eu arrumo uma outra mesa muito mais bonita pra você!" Sei que receberei elogios dessas mesmas pessoas; afinal eu usei os termos politicamente corretos e não a palavra "preto" ou "macaco", que são palavras tão horríveis.
Os politicamente corretos acham que são como o Superman, o cara dotado de dons superiores, que vai defender os fracos, oprimidos e impotentes. E acredite: isso é racismo, pois transmite a ideia de superioridade que essas pessoas sentem de si em relação aos seus "defendidos" .
Agora peço que não sejam racistas comigo, por favor. Não é só porque eu sou branco que eu escravizei um preto. Eu juro que nunca fiz nada parecido com isso, nem mesmo em pensamento. Não tenham esse preconceito comigo. Na verdade, sou ítalo-descendente. Italianos não escravizaram africanos no Brasil. Vieram pra cá e, assim como os pretos, trabalharam na lavoura. A diferença é que Escrava Isaura fez mais sucesso que Terra Nostra.
Ok. O que acabei de dizer foi uma piada de mau gosto porque eu não disse nela como os pretos sofreram mais que os italianos. Ok. Eu sei que os negros sofreram mais que qualquer “raça” no Brasil. Foram chicoteados. Torturados. Foi algo tão desumano que só um ser humano seria capaz de fazer igual. Brancos caçaram “negros” como animais. Mas também os compraram de outros “negros”. Sim. Ser dono de escravo nunca foi privilégio caucasiano, e sim da sociedade dominante. Na África, uma tribo vencedora escravizava a outra e as vendia para os brancos sujos.
Lembra que eu disse que era ítalo-descendente? Então. Os italianos podem nunca ter escravizados os pretos, mas os romanos escravizaram os judeus. E eles já se vingaram de mim com juros e correção monetária, pois já fui escravo durante anos de um carnê das Casas Bahia.
Se é engraçado piada de gay e gordo, por que não é a de preto? Porque foram escravos no passado hoje são café-com-leite no mundo do humor? É isso? Eu posso fazer a piada com gay só porque seus ancestrais nunca foram escravos? Pense bem, talvez o gay na infância também tenha sofrido abusos de alguém mais velho com o chicote.
Se você acha que vai impor respeito me obrigando a usar o termo "negro" ou "afro-descendente" , tudo bem, eu posso fazer isso só pra agradar. Na minha cabeça, você será apenas preto e eu, branco, da mesma raça - a raça humana. E você nunca me verá por aí com uma camiseta escrita "100% humano", pois não tenho orgulho nenhum de ser dessa raça que discute coisas idiotas de uma forma superficial e discrimina o próprio irmão."

História que uma mãe conta a outra- por Ana Cecília S.Bastos




Outro dia eu senti uma coisa, uma agonia, assim um aperto no peito, pensei que era minha hora chegando. Daí falei assim, meu Deus, se quiser me leve, estou tão cansada, já criei meus filhos, o mais novo já está com 23 anos. Tudo eu, o pai me largou eles pequenos. Por causa de outra mulher, e só ligava pros filhos que tem com ela. Me deu aquele cansaço, meu Deus, pode me levar, se for a minha hora me leve.

Aquilo foi indo assim, às vezes passava, voltava, aquele aperto no peito. A noite toda, eu deitava, andava pra ver se ia melhorando, esperando mesmo chegar a minha hora. Já tenho 56 anos, já vivi demais, sempre essa luta. Quando foi de madrugada chegou essa menina, da vizinha, batendo na porta, aquele estrondo, aquele desespero, dizendo que ligaram, que meu filho estava no Ernesto (hospital). Aí minha filha começou a gritar, a chorar, eu disse “pare com isso, pare com essa coisa, a gente tem é que ir lá”.

Fui ver o dinheiro que eu tinha, eu tinha vinte reais, foi só tomar um menor e pegar o taxi. Chegamos no Ernesto e aí eu falei pra minha filha, eu assim na porta: “vá lá primeiro e pergunte e venha me dizer”. Porque eu nem sei. Porque o que me disseram é que ele estava no Ernesto já morto, foi essa a notícia que a gente recebeu. Mas naquela hora eu nem sei, fiquei foi ali parada naquela entrada. Ela entrou primeiro e eu fui assim entrando, nem sei como é que eu cheguei lá no lugar que me disseram pra ir, lá dentro assim.

Quando eu fui chegando ouvi a voz de minha filha e a voz dele, eles estavam conversando! Quando me viu ele foi chorando e dizendo “Mãinha, fique comigo, eu preciso da senhora”. Porque a vida inteira eu ensinei, lutando, lavando roupa de ganho, até hoje, ela aí sabe como é minha vida. Pra ele fazer o que fez, se meter com amizades, gente que não presta, usando o que não deve?!. Quando tava com esses amigos, eu nem existia, ele fez o que quis, não me ouvia nada nem ninguém.

A moça de lá falou que ele chegou lá num estado ... as roupas, teve que jogar fora. Levaram ele pra lá nessa hora, era umas onze tanto da noite, a hora que comecei a ficar naquela agonia no meu peito e que não passou, a noite toda.

Eu peguei o ônibus pra voltar, porque era só o que o dinheiro dava, voltei em casa, peguei roupa pra ele, fui pro Ernesto e lá a moça mandou eu limpar ele, lavar e vestir, ele tava só com uma fralda daquelas descartável.

Ele agora reconhece que precisa de mim. Tá lá em casa e eu tô cuidando dele, mas disse a ele que é a última chance que ele tem. Se ele voltar praquela vida, não conta mais comigo não. É a última chance.

Desenho de Ígor Souza.

Eventos do Cariricaturas . Mais algumas imagens do acervo de Magali

Dia 22.07 - almoço, no "Quatro Estações"- Stela, Magali, Carlos, Socorro , Rosa Catarina e Ismênia Maia
Stela, Rosineide, Liduína, Magali, Carlos, Emerson e Ismênia Maia ( duas últimas fotos)

Na primeira foto , dia 24.07, no CTC, o casal do  nosso coração : Dr. Zé Newton e Dona Rute.

Corre, Zélia ! Vem dar nome aos bois, e nos diga por onde você andou ?!

Aguardamos com paciência, a composição do texto !

Atenção, atenção, Zélia Moreira !

Eventos do Cariricaturas - acervo de Liduína Belchior

Abertas Inscrições para Cariri Cangaço 2010

Já se encontram abertas as Inscrições para o Cariri Cangaço 2010; um dos maiores fóruns de debates sobre assuntos nordestinos; do páis. Entre os dias 17 e 22 de agosto as cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha e Aurora, estarão recebendo as maiores autoridades do universo do estudo e pesquisa da temática, a partir de um conjunto de 16 Conferências reunindo mais de 100 pesquisadores de todo o Brasil.
Agora ficou mais fácil participar, não é necessário preencher Ficha de Inscrição, basta enviar um email para o endereço abaixo:
com as informações:
NOME
ENDEREÇO
TELEFONE
EMAIL
ATIVIDADE ATUAL
Pronto! Já está inscrito para o Cariri Cangaço 2010. Todas as informações, Programação, Onde Ficar, Como Chegar, Palestrantes, Debatedores, e tudo mais, no site oficial do evento:
Por: Manoel Severo

Correio Musical

Conversa puxa conversa - por Sônia Lessa


Conversa
puxa
Conversa (3)

A descoberta do fogo, as Grandes Navegações, todos os avanços da ciência já tiveram sua pertinência questionada: incertezas e sacrifícios fazem parte da narração das conquistas. Há um custo humano em todas as expedições que provocam superações e mudanças: erros e tragédias se intercalam com acertos e alcances. Na literatura que trata das aventuras marítimas, o limite do comportamento humano está posto em questão.
São versos do sobrevivente de naufrágio Luís de Camões, no Canto IV, 97, em sua obra “Os Lusíadas”, de 1569, através do personagem Velho do Restelo:
Que novos desastres determinas
De levar estes Reinos e esta gente ?
Que perigos, que mortes lhe destinas,
Debaixo dalgum nome preminente?

“História Trágico-Marítima”é um livro com narrativas portuguesas de náufragos sobreviventes de embarcações que pretendiam alcançar as Américas, a Ásia e a África, entre os anos 1500 e 1600.
As histórias foram compiladas no século XVIII, por Bernardo Gomes de Brito, e publicadas em Portugal, em dois tomos, em 1735 e 1736.
A “História Trágico-Marítima” foi editada no Brasil em 1963,
e reeditada, em 1968, por Lacerda Editores/Contraponto.
O livro “Moby Dick”, do autor inglês Herman Melville (1819-1891), clássico da literatura do século XIX, narra o enfrentamento, no mar, de um experiente navegador e uma baleia. Uma disputa quase filosófica, promovida pelo acaso, entre seres diferentes da natureza. A origem desse romance é o naufrágio, no Pacífico, do navio baleeiro Essex, que em 1820 afundou com cerca de 20 homens a bordo. Também o livro “No Coração do Mar”, de Nathaniel Philbrick, publicado no Brasil, em 2000, pela Editora Companhia das Letras, reconstrói o depoimento de um sobrevivente dessa tragédia, que conta os erros cometidos e a experiência da tripulação do barco, cujo naufrágio foi provocado pelo ataque de baleias. Natanael Philbrick é pesquisador em Nantucket (da Nantucket Historical Association), ilha da costa leste dos Estados Unidos de onde partiu o Essex, que durante muito tempo foi o maior centro baleeiro do mundo.

Também o poeta português Fernando Pessoa (1888-1935) escreveu “Mar Portuguêz”
sob inspiração do esforço humano para promover travessias:

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão resaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abysmo deu,
Mas nelle é que espelhou o céu.

(Bojador é o nome de um cabo a noroeste do continente africano,
onde naufragavam muitas embarcações que tentavam alcançar a Ásia.)

foto de Fernando Pessoa
por Sônia Lessa

Os Anomenos - por Everardo Norões


Manoel Ricardo de Lima, poeta e crítico, oferece-nos um pequeno livro, os anomenos, editado pela editora de casa, com copyleft do autor e projeto gráfico de Fernanda do Canto. Uma escrita que faz pensar, por buscar na leitura crítica da vida cotidiana, repetitiva e vazia, os materiais para a construção de uma poética do banal.
Um pequeno exemplo:
Os humbertos

Manoel Ricardo de Lima

Estes seres do lado de lá do mundo, os
humbertos, têm certeza que carregam em
cada um deles, um a um, o nome de um
rei, e poderiam facilmente rechear a pança
com títulos nobiliárquicos como Humberto
primeiro, Humberto quinto, Humberto nono
etc. Mas não, ferozes e ao mesmo tempo
mansos em seu comportamento ambíguo,
entre a nobreza e a rua, os humbertos não
são nada impassíveis, ao contrário, com uma
passionalidade extremada, ousam a cada vez
que descobrem uma nova possibilidade de
vida escorregar as suas patas e os seus olhos
graúdos até seja lá o que se apresente como
desejo. Se dicotômicos, contraditórios; e se
contraditórios, não esquecem de cuidar de si
mesmos nem dos que gostam como seu mais
ardiloso triunfo.
*
Obs.: A ilustração é do artista Hélio Jesuino.


 por Everardo Norões

Sertão conectado

Sertão conectado

Cyrano de Bergerac


Hector Savinien de Cyrano de Bergerac (Paris, 6 de março de 1619 — Sannois, 28 de julho de 1655) foi um escritor e duelista que se tornou mais conhecido pelos muitos trabalhos de ficção que têm sido feitos sobre sua vida. Nessas histórias, ele é sempre retratado com um grande nariz, em especial na peça feita por Edmond Rostand sobre sua vida.

Daniela Mercuri de Almeida, mais conhecida simplesmente como Daniela Mercury, (Salvador, 28 de julho de 1965), é uma cantora, compositora, dançarina, produtora, atriz e eventualmente apresentadora[4] brasileira de axé music, samba-reggae e MPB. Vencedora de um GRAMMY Latino, por seu álbum Balé Mulato, recebeu também 6 Prêmios Tim de Música, 1 prêmios pela APCA, 3 prêmios Multishow e 2 prêmios pelo VMB, de melhor videoclipe e fotografia.

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Bach


Johann Sebastian Bach (Eisenach, 21 de março de 1685 — Leipzig, 28 de julho de 1750) foi um organista e compositor alemão do período barroco. Mestre na arte da fuga, do contraponto e da música coral, ele é um dos mais prolíficos compositores da história da música ocidental. É, por muitos, considerado como o pai da música.

Devoto admirador de Dietrich Buxtehude, Bach é tido como o maior compositor do Barroco e, por muitos, o maior compositor da história da música, ainda que pouco reconhecido na altura em que viveu. Muitas de suas obras reflectem uma grande profundidade intelectual, uma expressão emocional profunda e, sobretudo, um grande domínio técnico em grande parte responsável pelo fascínio que diversas gerações de músicos demonstraram pelo Pai Bach, especialmente depois de Felix Mendelssohn que foi um dos responsáveis pela divulgação da sua obra, até então bastante esquecida.

Posteriormente, Hans von Bülow faz referência de Bach como um dos "três bês da música" (Bach, Beethoven, Brahms), considerando o seu Cravo Bem Temperado como o Antigo Testamento da Música.

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Vivaldi


Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 4 de março de 1678 — Viena, 28 de julho de 1741) foi um compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. Tinha a alcunha de il prete rosso ("o padre vermelho") por ser um sacerdote de cabelos ruivos Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É sobretudo conhecido popularmente como autor da série de concertos para violino e orquestra Le quattro stagioni ("As Quatro Estações")
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'No Crato, tem disso não !' ... Mas na Disney tem cratenses , em merecido gôzo de férias ! Saudades de vocês , galera !

Abraços de saudade e carinho para Flora Teles, Zé Flávio e Fabiana !
Voltem logo. Ausência comprida , inquieta !