Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Na Rádio Educadora do Cariri programa Cultural - COMPOSITORES DO BRASIL


Apresentação:Zé Nilton


Quem ouvir verá, nesta quinta-feira, na Rádio Educadora do Cariri, no COMPOSITORES DO BRASIL, programa dedicado aos festejos de Dia de Reis, com músicas de compositores que homenagearam este culto português no Brasil. Muito rica a musicalidade brasileira que evoca festa, folia, danças e devoção aos três visitantes do menino deus, seguindo a estrela guia.

Nós aqui no Nordeste conhecemos muito bem este ciclo de lapinhas, pastoris e muitas danças em homenagem ao reis magos.

Pois bem, no nosso programa na Rádio Educadora do Cariri, 1020 khz, nesta quinta de 14 às 15 horas estaremos recordando e atualizando as manifestações musicais através de compositores brasileiros que produziram obras primas sobre o assunto.

Como o nosso vizinho de Saboeiro, o escritor Ronaldo Correia de Brito, que escreveu e produziu o auto de natal chamado – Baile do Menino Deus – consagrada peça musical que ganhou notoriedade no Brasil pela sua singeleza e expressividade cultural.


Muitas músicas de compositores consagrados sobre este dia marcante na memória do catolicismo popular do Brasil estaremos apresentando e comentado.

Serviço:

Programa: Compositores do Brasil
Rádio Educadora do Cariri
Sintonize: www.cratinho.blogspot.com
Telefone: (88)3523-2705
Todas as quintas de 14 as 15 horas
Pesquisa, produção e apresentação de Zé Nilton
Operador high tech: Iderval Dias
Direção Geral: Dr. Geraldo Correia Braga

De Margarita Lecuona - ECLIPSE - Com João Gilberto


Ilustrando o texto de Aluísio

RESPONDENDO A ULISSES - Por Claude Bloc

¿¿ ... DESCULPAS ... ??


Peço desculpas à Matemática
Por não contar as sílabas
Quando escrevo meus versos.
Com números primos, não rimo(s)!
Nem acho a solução
Para somar meus sonhos
Ou multiplicar as idéias
Que divido num poema.

Claude Bloc §(*!*)§

Sina de marginal - Emerson Monteiro

Tarde dessas, caririenses, molhadas, quando as matas, sonoras de passarinhos cantores, parecem prenunciar o início da temporada das chuvas, nas notícias do rádio ouve-se contar da morte de um jovem de 17 anos, assassinado com oito tiros de pistola, em Fortaleza, na Barra do Ceará. Usuário de droga, fora morto por dois homens, que fugiram em uma moto. No dia anterior, abordado por traficante, que cobrava dívida atrasada, respondera atirando. Um nome a menos, uma estatística a mais, solucionando o conflito.
Situações desse tipo viraram casos de rotina nos dias atuais, multiplicados pelos noticiários feitos erva daninha que invade a paz social, rasgando de exemplos melancólicos o tempo tumultuado de cidades inteiras.
Pessoas, as menos endinheiradas das periferias, fora das tradições patrimoniais e dos festejos, arrastam fama de alimentadoras sensacionalistas de escândalos apagados pelos rastros dos rabecões enegrecidos. Outras, possuidoras de futuro, filhas dos nobres, esperançosas, viajantes do exterior nos trens de luxo da facilidade, esperam de olhos alegres o preço do sucesso.
E as tardes silenciosas proclamam a graça deste mundo em forma de normalidade e cifras reveladoras do êxito administrativo dos gabinetes oficiais, enquanto a norma rígida dos códigos reclama vagas nas penitenciárias superlotadas de moradores inúteis jogados às traças dos eleitos da sociedade.
Qualquer coisa assim que pede resposta urgente aos pontos de vista da euforia bem vestida. Indignações estridentes, armas acesas que matam às escondidas, depois tornadas públicas nos cadernos volumosos das páginas policiais, gritos de socorro a quem, e a quantos, ninguém aceita querer responder.
Nisso, os passos fora da estrada daqueles moços, filhos como outros, netos como outros, farrapos das toalhas de mesa da casa dos pais, dos irmãos; lágrimas quentes, dores amargas. Folhas nacionais largadas ao vento das agruras familiares de mães envelhecidas lá antes da hora, restos de banquetes e confraternizações, atores rebaixados nos campeonatos da terceira divisão da juventude perdida.
Chegou aos pensamentos, devagar, meio fora de hora, o alento de saber que nas barras infalíveis do tribunal das existências todos responderão em nível de igualdade, porquanto aos que muito têm mais lhes será dado; e aos que nada têm até o que pensam que têm lhes será tirado, equação definitiva das palavras de Jesus.
Longe, pois, de imaginar houvesse apenas frieza crua na justiça eterna quanto, vezes tantas, presenciamos nas histórias dessas tardes ingratas para os simples, desvalidos, nas pontas de ruas espalhadas, neste chão marginal dos becos infectos e seus barracos sórdidos.

FALANDO DE FLORES - Por Edilma Rocha

A rosa silvestre, de cinco pétalas, representa o fogo espiritual do sol no coração do homem.
A relação entre Vênus e a rosa de cinco pétalas simboliza o nascimento virginal e a ressureição.
Cinco é o número do homem que, de braços e pernas abertos,
forma o pentágono regular, a estrela de cinco pontas.
Cinco é o número da vontade humana.
O número do artista que deixa sua marca na matéria.


         A rainha das flores é também uma perfumada rainha na decoração de ambientes.
         Na culinária, suas pétalas perfumadas podem ser usadas em saladas, compotas, vinagres, sorvetes e doces. Na Pérsia antiga, era comum o vinho de rosas. Na cosmética e na medicina tem delicadas propriedades curativas, sendo usada como tônico, anti-séptico e adstringente. os frutos, cuja forma lembra os dentes dos cães, são ricos em vitamina C.

Arbusto rústico de raiz fibrosa, atinge 1,20m de altura.
 Origem: Pérsia e Hemisfério Norte.
 O Gênero das rosas é muito amplo com milhares de variedades.
Rosa rainha das flores.
A flor do amor, da beleza, do perfume inigualável.
Inspiração dos artistas, guerreiros e amantes de todos os tempos.
Cleópatra seduziu Marco Antonio mergulhada em pétalas de rosas.
O conquistador Saladino, ao entrar em Jerusalém, fez com que a mesquita de Omar fosse purificada com água de rosas.
A massagem com óleo essencial de rosas é tão reconfortante e inspirador.
Óleo afrodisíaco, restaura a confiança nos relacionamentos e despertam o amor.   


Fonte : Jardim Interior - Oráculo das flores - Denise Cordeiro

Pensamento para Hoje: Tranquilidade. Liduina Belchior.

Cada dia alguem necessita de nós,
Nós necessitamos de alguém,
cada dia intensifica nossa crença e
esperança no hoje que se faz presente
e no amanhã que é desconhecido.
Cada dia lutamos, insistimos,
seguimos adiante sabendo que
jamais estaremos sozinhos.
O Criador caminha ao nosso lado,
e contamos com o carinho especial
dos ESPECIAIS amigos.

Dedicado a Claude e a sua nova vida no Crato.


Piadas...quase santas - José Nilton Mariano Saraiva

01) Um jovem vai à igreja se confessar:
- Padre, eu toquei nos seios da minha namorada.
- Você tocou por cima ou por baixo da blusa dela?
- Foi por cima da blusa dela, padre.
- Ô, macho véi, tu é muito babaca e abestado! Por baixo da blusa a penitência é a mesma.
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02) O velho acaba de morrer. O padre encomenda o corpo e se rasga em elogios: - O finado era um ótimo marido, um excelente cristão, um pai exemplar!!...
A viúva se vira para um dos filhos e lhe diz ao ouvido: - Vai até o caixão, AGORA, e veja se é mesmo o seu pai que ta lá dentro.
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03) Na hora do almoço, a madre superiora anuncia:
- Irmãs, hoje teremos bananas de sobremesa!!
- Ehhhhhhhhh!!!! Vibram as freiras.
- Em rodelas!!!, avisa a superiora.
E as freiras, decepcionadas:
- Uhhhhhhhhh!!!!....
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04) O paciente está na capital para um exame periódico da saúde e mantém o seguinte diálogo com o médico.
- Você bebe??? - Dois ou três copos de vinho pela manhã, um uisquinho à noite...
- Fuma??? - Dois ou três charutos por dia.
- E sexo??? - Duas ou três vezes por mês.
- Sóóóóó ??? Com a sua idade e a sua saúde, era prá ser duas ou três vezes por dia.
- Sabe como é, né, doutor??? Se eu fosse bispo na capital até que dava, mas numa diocese pequenininha, no interior...
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05) A freira vai ao médico:
- Doutor, tenho tido um ataque de soluço, que não me deixa viver. Não durmo, não como e uma dor no corpo de tanto movimento compulsivo e involuntário.
- Tenha calma, irmã, que vou examiná-la.
Ele a examina e avisa: - Irmã, a senhora está grávida!
A freira se levanta e sai correndo do consultório, com cara de pânico.
Uma hora depois o médico recebe uma chamada da madre superiora do convento: - Doutor, o que o senhor disse pra irmã Carmem?
- Cara madre superiora, como ela tinha uma forte crise de soluço, eu disse que ela estava grávida. Espero que com o susto ela tenha parado de soluçar!
- Sim, a irmã Carmem parou de soluçar, mas o padre Epitácio pulou da torre da igreja!!!
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06) Um padre está em missão em pleno pantanal mato-grossense, quando surge uma baita onça, faminta. A fera lambe os lábios e se prepara pra dar o bote.
O padre se ajoelha e diz em voz alta: - Ó Senhor incute nesta fera sentimentos cristãos!
E a onça, religiosa que só, não deixa por menos: - Senhor abençoe este alimento que vou receber agora!!!
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07) - Padre, ontem eu dormi com meu namorado.
- Mas isso é pecado, e pecado mortal minha filha.
- Reze cinco Pai Nosso de penitência!
A jovem fica mais algum tempo ajoelhada, pensa um pouco, e depois pergunta:
- Padre, e se eu rezar dez Padres Nossos? Será que posso dormir com ele hoje de novo? - Sua tarada, responde o padre.
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08) A campainha toca na casa de um camarada muito pão-duro.
Quando ele atende dá de cara com duas freiras pedindo donativos.
- Meu filho, nós somos irmãs de Cristo e...
- Nossa!!! Como vocês estão conservadas!!!
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09) Um burro morreu bem em frente de uma Igreja e, como uma semana depois, o corpo ainda estava lá, insepulto, o padre resolveu reclamar com o Prefeito.
- Prefeito, tem um burro morto na frente da Igreja há quase uma semana!
E o Prefeito, grande adversário político do padre, alfinetou:
- Mas, Padre, não é o senhor que tem a obrigação de cuidar dos mortos?
- Sim, sou eu! Mas também é minha obrigação avisar aos parentes!
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10) Tarde da noite, o padre passa perto de um cemitério e leva o maior susto quando escuta: - Hum, hum, hum!
O padre pára, reza um pai-nosso, faz o sinal da cruz, enche-se de coragem e pergunta: - Do que é que essa pobre e sofrida alma está precisando?
- De papel higiênico !!! - responde-lhe o bêbado....

Autores: desconhecidos
Compassos
- Claude Bloc -


Colhi o pó do tempo
em dó maior.
Sonhei sem pausas
em pleno ritmo
em claves de sol..

Ouvi a voz cantante da manhã
e em surdina solfejei
um doce sustenido...
em si, em mim.

Fecundei-me em som
em cordas plenas
em harpa,
em violino,
em violão.

Fiz-me fértil
e nesse solo
marquei compassos
nos contornos das tardes mornas..
...e à noite, em bemol
adormeci...


Claude Bloc

Literatura de Cordel (em pinceladas) II

Poética

Podemos distinguir vários tipos de composições poéticas que caracterizam o CORDEL.

Quadra

Estrofe de quatro versos. A quadra iniciou o cordel, mas hoje não é mais utilizada pelos cordelistas. Porém as estrofes de quatro versos ainda são muito utilizadas em outros estilos de poesia sertaneja, como a matuta, a caipira, a embolada, entre outros.

A quadra é mais usada com sete sílabas. Obrigatoriamente tem que haver rima em dois versos (linhas). Cada poeta tem seu estilo. Um usa rimar a segunda com a quarta. Exemplo:

Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá (2)
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá (4).

Outro prefere rimar todas as linhas, alternando ou saltando. Pode ser a primeira com a terceira e a segunda com a quarta, ou a primeira com a quarta e a segunda com a terceira. Vejamos estes exemplos de Zé da Luz:
(ABAB ou ABBA)

E nesta constante lida
Na luta de vida e morte
O sertão é a própria vida
Do sertanejo do Norte
Três muié, três irimã,
Três cachorra da mulesta
Eu vi nun dia de festa
No lugar Puxinanã.

Sextilha

É a mais conhecida. Estrofe ou estância de seis versos. Estrofe de seis versos de sete sílabas, com o segundo, o quarto e o sexto rimados; verso de seis pés, colcheia, repente. Estilo muito usado nas cantorias, onde os cantadores fazem alusão a qualquer tema ou evento e usando o ritmo de baião. Exemplo:

Quem inventou esse "S"
Com que se escreve saudade
Foi o mesmo que inventou
O "F" da falsidade
E o mesmo que fez o "I"
Da minha infelicidade

Septilha

Estrofe (rara) de sete versos; setena (de sete em sete). Estilo muito usado por Zé Limeira, o Poeta do Absurdo.
Eu me chamo Zé Limeira
Da Paraiba falada
Cantando nas escrituras
Saudando o pai da coaiada
A lua branca alumia
Jesus, Jose e Maria
Três anjos na farinhada.
Napoleão era um
Bom capitão de navio
Sofria de tosse braba
No tempo que era sadio,
Foi poeta e demagogo
Numa coivara de fogo
Morreu tremendo de frio.

Na septilha usa-se o estilo de rimar os segundo, quarto e sétimo versos e o quinto com o sexto, podendo deixar livres o primeiro e o terceiro.

Oitava

Estrofe ou estância (grupo de versos que apresentam, comumente, sentido completo) de oito versos: oito-pés-em-quadrão. Oitavas-a-quadrão.

Como o nome já sugere, a oitava é composta de oito versos (duas quadras), com sete sílabas. A rima na oitava difere das outras. O poeta usa rimar a primeira com a segunda e terceira, a quarta com a quinta e oitava e a sexta com a sétima.

Quadrão

Oitava na poesia popular, cantada, na qual os três primeiros versos rimam entre si, o quarto com o oitavo, e o quinto, o sexto e o sétimo também entre si.
Todas as estrofes são encerradas com o verso: Nos oito pés a quadrão. Vejamos versos de uma contaria entre José Gonçalves e Zé Limeira: - (AAABBCCB)
Gonçalves:

Eu canto com Zé Limeira
Rei dos vates do Teixeira
Nesta noite prazenteira
Da lua sob o clarão
Sentindo no coração
A alegria deste canto *
Por isso é que eu canto tanto *
NOS OITO PÉS A QUADRÃO
Limeira:
Eu sou Zé Limeira e tanto
Cantando por todo canto
Frei Damião já é santo
Dizendo a santa missão
Espinhaço e gangão
Batata de fim de rama *
Remédio de velho é cama *
NOS OITO PÉS A QUADRÃO.

Décima

Estrofe de dez versos, com dez ou sete sílabas, cujo esquema rimático é, mais comumente, ABBAACCDDC, empregada sobretudo na glosa dos motes, conquanto se use igualmente nas pelejas e, com menos frequência, no corpo dos romances.

Geralmente nas pelejas é dado um mote para que os violeiros se desdobrem sobre o mesmo. Vejamos e exemplo com José Alves Sobrinho e Zé Limeira:

• Mote:
VOCÊ HOJE ME PAGA O QUE TEM FEITO
COM OS POETAS MAIS FRACOS DO QUE EU.

• Sobrinho:
Vou lhe avisar agora Zé Limeira B
Vou lhe amarrar agora a mão e o pé ;B
E lhe atirar naquela capoeira
C
Você hoje se esquece que nasceu ;C
E se lembra que eu sou bom e perfeito ;D
Você hoje me paga o que tem feito ;D
Com os poetas mais fracos do que eu. ;C

• Zé Limeira:

Mais de trinta da sua qualistria
Não me faz eu correr nem ter sobrosso
Eu agarro a tacaca no pescoço
E carrego pra minha freguesia
Viva João, viva Zé, viva Maria
Viva a lua que o rato não lambeu
Viva o rato que a lua não roeu
Zé Limeira só canta desse jeito
Você hoje me paga o que tem feito
Com os poetas mais fracos do que eu.

Galope à beira-mar

Estrofe de 10 versos hendecassílabos (que tem 11 sílabas), com o mesmo esquema rímico da décima clássica, e que finda com o verso "cantando galope na beira do mar" ou variações dele. Termina, sempre, com a palavra "mar".

Às vezes, porém, o primeiro, o segundo, o quinto e o sexto versos da estrofe são heptassílabos, e o refrão é "meu galope à beira-mar". É considerado o mais difícil gênero da cantoria nordestina, obrigatoriamente tônicas as segunda, quinta, oitava e décima primeira sílabas.

• Sobrinho:

Provo que eu sou navegador romântico
Deixando o sertão para ir ao mirífico
Mar que tanto adoro e que é o Pacífico
Entrando depois pelas águas do Atlântico
E nesse passeio de rumo oceânico
Eu quero nos mares viver e sonhar
Bonitas sereias desejo pescar
Trazê-las na mão pra Raimundo Rolim
Pra mim e pra ele, pra ele e pra mim
Cantando galope na beira do mar.

• Limeira:

Eu sou Zé Limeira, caboclo do mato
Capando carneiro no cerco do bode
Não gosto de feme que vai no pagode
O gato fareja no rastro do rato
Carcaça de besta, suvaco de pato
Jumento, raposa, cancão e preá
Sertão, Pernambuco, Sergipe e Pará
Pará, Pernambuco, Sergipe e Sertão
Dom Pedro Segundo de sela e gibão
Cantando galope na beira do mar.

Martelo

Estrofe composta de decassílabos, muito usada nos versos heroicos ou mais satíricos, nos desafios. Os martelos mais empregados são o gabinete e o agalopado.

Martelo agalopado - Estrofe de dez versos decassílabos, de toada violenta, improvisada pelos cantadores sertanejos nos seus desafios.

Martelo de seis pés, galope - Estrofe de seis versos decassilábicos. Também se diz apenas agalopado

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_de_cordel
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