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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
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"

(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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domingo, 15 de novembro de 2009

Vittorio de Sica


Vittorio De Sica (Sora, 7 de julho de 1901 — Paris, 13 de novembro de 1974) foi um dos mais importantes diretores e atores do cinema italiano.

Como ator estreou em 1932, no filme Dois Corações Felizes. Como diretor sua estréia foi em 1939, com o filme Rosas Escarlates. Em 42 anos de carreira recebeu três prêmios Oscar de melhor filme estrangeiro: em 1946 por Vítimas da Tormenta, em 1948 por Ladrões de Bicicletas, e em 1971 por O Jardim dos Finzi-Contini.

É considerado o precursor do neorrealismo italiano e seu último filme foi A Viagem, com Richard Burton e Sophia Loren, e que estreou dias depois de sua morte, em Paris.

Como ator seus maiores sucessos foram Madalena, Zero em Comportamento, Pão, Amor e Fantasia, Meu Filho Nero, Adeus às Armas, Um Italiano na América e Coisas da Cosa Nostra.

Já como diretor, além dos filmes com os quais ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro, Vittorio De Sica também se destacou pela direção de Umberto D., em 1951; Boccaccio 70, de 1962; Ontem, Hoje e Amanhã, de 1963; Matrimônio à Italiana, de 1964; e Os Girassóis da Rússia, de 1970.

Vittorio De Sica tinha prazer em trabalhar com atores como Marcello Mastroianni e Sophia Loren, seus amigos particulares, e os dirigiu em Ontem, Hoje e Amanhã, Matrimônio à Italiana e Os Girassóis da Rússia.

Vittorio De Sica foi ator durante oito anos antes de começar a dirigir filmes. vindo do teatro, estreou no cinema em 1922 e tornou-se um dos mais famosos galãs da Itália.

O amigo Cesare Zavattini foi um dos seus colabores mais fiéis. Juntos fizeram várias obras-primas do movimento neo-realista italiano - que procurava mostrar cenas cruas, sem utilização de muitos aparatos técnicos ou efeitos visuais. "Milagre em Milão", "O Teto", e "Ladrões de Bicicletas" - filme mais conhecido do diretor - foram realizados com argumento de Zavattini e direção de Visconti.

Apesar de ter três obras premiadas com o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro ("Ladrões de Bicicletas"; "Ontem, Hoje e Amanhã" e "O Jardim dos Finzi Contini") foi obrigado a voltar a trabalhar como ator, devido ao pouco sucesso comercial dos filmes. Participou da série "Pão, Amor e...", atuou nos filmes "Anna de Brooklin", "Mamma Mia", "Che Impressione", entre outros. Nos último anos da carreira, chegou a fazer produções sob encomenda para a atuação de Sophia Loren.

Filmografia:

Rose Scarlatte (1939)
Madalena, Zero em Comportamento (1940)
Teresa Venerdi (1941)
Recordações de Um Amor (1941)
A Culpa dos Pais (1942)
A Porta do Céu (1944-46)
Vítimas da Tormenta (1945-46)
Ladrões de Bicicletas (1948)
Milagre em Milão (1950)
Umberto D (1951)
Quando a Mulher Erra (1953)
O Ouro de Nápoles (1954)
O Teto (1956)
Duas Mulheres (1961)
O Juízo Universal (1962)
Boccacio 70 (1962)
O Condenado de Altona (1970)
Il Boon (1963)
Ontem, Hoje e Amanhã (1963)
Casamento à Italiana (1964)
O Mundo Jovem (1965)
O Fino da Vigarice (1966)
Sete Vezes Mulher (1967)
Um Lugar Para os Amantes (1968)
Os Girassóis da Rússia (1970)
O Jardim dos Finzi Contini (1971)
Os Casais (1971)
Até Que o Divórcio Nos Separe (1972)
Amargo Despertar (1973)
Viagem Proibida (1974)
Parlami d'amore Mariú


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