E SE EU TE PEGAR, NO SENTIDO DO ALÉM?
E se eu te pegar com os olhos
Trazer-te pra dentro de mim?
Mostro o luminoso e o assombroso
Que a Pandora soltou, e ficou em mim
E se eu te tocar em todas as tuas letras
E com elas compor, uma nova sinfonia?
E, na hora “h”, descobrir no “g” do teu “x”,
Que sou o “z” da tua vida?
“Vês”? Meu “cê” é teu...
Eu "te" aprendi, nos "erres" da minha língua!
Triângulo natural
O mar banhou-me com seu olhar
Nuances de azul e verde
Espumas num delírio contido
Areia batida, salgada de mar
Sereno tempo
Nublada vida
Ares desobstruídos
Vôos inalcançáveis
Compromissos cancelados,
antes de um veredicto.
Meus pés pousam em terras desconhecidas,
mas não se atrevem a trilhar novo caminho
Fixo-me na linha do horizonte,
e na terra eu finco a vida.
Pensamento foge da morte
Brinca no mar...
Busca o céu que habitas.
Guerra fria
Nuances de azul e verde
Espumas num delírio contido
Areia batida, salgada de mar
Sereno tempo
Nublada vida
Ares desobstruídos
Vôos inalcançáveis
Compromissos cancelados,
antes de um veredicto.
Meus pés pousam em terras desconhecidas,
mas não se atrevem a trilhar novo caminho
Fixo-me na linha do horizonte,
e na terra eu finco a vida.
Pensamento foge da morte
Brinca no mar...
Busca o céu que habitas.
Guerra fria
alma em agonia
o amor acaba,
o conflito fita
Rugas
marcas,
sinais do tempo
fora das fotos
que foram nuas
Olhar fugitivo
amor esquivo
perdido e esquecido,
na primeira mágoa
no primeiro instante
-Vinho envelhecido ,
me aguarde!
Suspiros
Depois de alguns uivos,
novos suspiros...
E traição existe?
Existe a crudelíssima vida
que interrompe,
o bom da harmonia...
A cura da dor
É um porre maior
que o próprio amor!
"Curare”
Doutor,
o antídoto da dor
é a dor?
Sentimento
despido de sonhos
teimoso, vive!
Sem fotografia na bolsa
Sem telefone no bolso
Te ligo, e me ligo...
Dia e noite...
Noite e dia!
E a rádio Chapada
ainda chora...
Quando não é Noel
é Abel...
Um choro pra cada história!
Almas em bando
"A vida é a arte do encontro...”.
A morte, quisera...
Será também?
Medito sobre a natureza humana
E me enxergo, projeto "in extremis”.
Quem sabe,
todos,
em outros planos,
livres da matéria,
possamos dançar
um tango?
O cansaço chega...
De lagartas a borboletas
Almas em bando!...
A voar no infinito
que desconhecemos.
-Viver é testemunhar
a morte dos nossos dias... !
.
A morte, quisera...
Será também?
Medito sobre a natureza humana
E me enxergo, projeto "in extremis”.
Quem sabe,
todos,
em outros planos,
livres da matéria,
possamos dançar
um tango?
O cansaço chega...
De lagartas a borboletas
Almas em bando!...
A voar no infinito
que desconhecemos.
-Viver é testemunhar
a morte dos nossos dias... !
.
Um comentário:
Socorro,
Lindos todos... Pinceladas de todas as cores, aromas e gostos...
Abraços,
Claude
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