A chuva voltou.Trouxe sementes do frescor.Umedeceu minha samambaia, deixou molhada a roupa do varal. A natureza se encolhe quando ela chega. Tudo muda de cor. Fica verde, dourado !Minha poesia é fungada. Preciso tratá-la... Internamente e ternamente ! As lembranças deixaram de me inquietar. O presente me chacoalha, me faz tirar leite de pedra, e com esses pingoss, sobrevivo ! Expiro fumo. Aspiro vida sem conflitos. Tudo claro, e nisso me abstraio. Apago o cigarro, e com o isqueiro ativo a minha história.
Manhã nublada de Março.Coração sonolento.Corpo querendo viço, sem petisco !
Que a paz seja rainha... Sempre !
Manhã nublada de Março.Coração sonolento.Corpo querendo viço, sem petisco !
Que a paz seja rainha... Sempre !
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