Por Pedro Esmeraldo
Hoje, 13 de março, observamos que a falta de chuva, acarreta grande impacto no seio da população nordestina. Lamentamos a falta de apoio das autoridades que, pouco a pouco não ligam para atenuar a crise deste imenso semi-árido nordestino. Uns reclamam, choram, vociferam contra as autoridades porque não procuram dar soluções satisfatórias com tecnologia avançada a fim de melhorar as condições climáticas e agrícolas através de uma irrigação, tipo moderna que poderá dar ao homem do campo mais alento e faz desenvolver uma produção agrícola eficiente por meio de trabalho mais atento e produtivo, tentando solucionar, em partes, com modernidade, uma agricultura sadia e progressista.
É uma infâmia, um desdenha, essa falta de apoio moral e técnico ao homem do semi-árido nordestino, já que permanece num trabalho desequilibrado e desarmonioso, conduzindo por uma agricultura rasteira, visto que não cuidam com melhor perfeição o trabalho agrícola e deixam o homem do campo inibido, sem nenhuma capacitação para enfrentar o trabalho. Não preparam o homem do campo para enfrentar a seca; não dão capacitação tecnológica para que venham os camponeses combater em tecnologia avançada no manejo da criação de gado por meio de fenação e silagem. Se assim o fizermos, evitaremos cair num desespero sombrio que leva o homem agrícola a implorar o meio de subsistência para que possa se bater com o trabalho eficiente e eficaz.
Avisamos a essas autoridades que o camponês não deseja esmola, mas deseja trabalhar. Com isso, lembramos uma frase do sanfoneiro Luiz Gonzaga: “- Seu doutor, uma esmola para o homem que é são, ou me mata de vergonha ou vicia o cidadão. Enche os rios de barragem, não esqueça a açudagem, dê comida e preço bom que no fim dessa estiagem lhe pagamos até o juro sem gastar nossa coragem.”
Pensando bem, Senhor Doutor, não precisa tanto exagero desses políticos que só vêm praticar o clientelismo que faz viciar o homem na prática da bandidagem. Queremos barragens, queremos trabalhos, queremos capacitação técnica agrícola, queremos que os técnicos saiam do seu gabinete e percorram o campo, ensinando os homens a praticar trabalhos técnicos, como: irrigação, com segurança, a fim de capacitar para produzir mais pastagens e mais legumes, como: cereais e plantas forrageiras que possam suprir o homem campestre com eficiência no meio de produção e a prática de melhoria de produtividade.
Há necessidade de treinar o homem do campo: ensinando-o a desenvolver com métodos adequados que poderão triunfar com forte produção agrícola e por sua vez acabar o sofrimento desse povo que vive mendigando esmolas, que se torna um filho vergonhoso e deprimente da região.
Antigamente, o nordestino era fortificado pelo plantio do algodão e da cana-de-açúcar. Hoje, o semi-árido nordestino não possui mais esses dois produtos, devido à queda do preço do algodão (exterminado pelo bicudo) e a cana-de-açúcar que se foi para o estaleiro devido à falta de modernização nos engenhos de açúcar do Cariri.
Houve época que dizíamos: a solução de combater a seca do Nordeste era de construção de açudagem que serviriam para irrigar nas áreas de aluvião as plantas gramíneas (arroz e cana-de-açúcar). Agora fazemos uma pergunta: como é que constroem os açudes e não dão ensino técnico ao homem do campo para satisfazer a sua produção agrícola? Onde estamos que não procuramos nos evoluir com mais trabalho moderno e que satisfaça os métodos lucrativos, a fim de tirar o homem do campo do aperreio financeiro e melhorar a situação econômica do homem nordestino? Que país é esse que não olha para o homem e vive praticando o clientelismo dando apoio aos viciados da política e não procuram solucionar o nosso problema?
A pior seca do Crato é a separação do distrito de Ponta da Serra, incentivado por um grupo de homens fracos, conduzidos por uma massa legislativa de deputados falidos que vivem enganando o povo, conduzindo toda a população para o caminho do mal.
Crato, 16 de março de 2010.
Hoje, 13 de março, observamos que a falta de chuva, acarreta grande impacto no seio da população nordestina. Lamentamos a falta de apoio das autoridades que, pouco a pouco não ligam para atenuar a crise deste imenso semi-árido nordestino. Uns reclamam, choram, vociferam contra as autoridades porque não procuram dar soluções satisfatórias com tecnologia avançada a fim de melhorar as condições climáticas e agrícolas através de uma irrigação, tipo moderna que poderá dar ao homem do campo mais alento e faz desenvolver uma produção agrícola eficiente por meio de trabalho mais atento e produtivo, tentando solucionar, em partes, com modernidade, uma agricultura sadia e progressista.
É uma infâmia, um desdenha, essa falta de apoio moral e técnico ao homem do semi-árido nordestino, já que permanece num trabalho desequilibrado e desarmonioso, conduzindo por uma agricultura rasteira, visto que não cuidam com melhor perfeição o trabalho agrícola e deixam o homem do campo inibido, sem nenhuma capacitação para enfrentar o trabalho. Não preparam o homem do campo para enfrentar a seca; não dão capacitação tecnológica para que venham os camponeses combater em tecnologia avançada no manejo da criação de gado por meio de fenação e silagem. Se assim o fizermos, evitaremos cair num desespero sombrio que leva o homem agrícola a implorar o meio de subsistência para que possa se bater com o trabalho eficiente e eficaz.
Avisamos a essas autoridades que o camponês não deseja esmola, mas deseja trabalhar. Com isso, lembramos uma frase do sanfoneiro Luiz Gonzaga: “- Seu doutor, uma esmola para o homem que é são, ou me mata de vergonha ou vicia o cidadão. Enche os rios de barragem, não esqueça a açudagem, dê comida e preço bom que no fim dessa estiagem lhe pagamos até o juro sem gastar nossa coragem.”
Pensando bem, Senhor Doutor, não precisa tanto exagero desses políticos que só vêm praticar o clientelismo que faz viciar o homem na prática da bandidagem. Queremos barragens, queremos trabalhos, queremos capacitação técnica agrícola, queremos que os técnicos saiam do seu gabinete e percorram o campo, ensinando os homens a praticar trabalhos técnicos, como: irrigação, com segurança, a fim de capacitar para produzir mais pastagens e mais legumes, como: cereais e plantas forrageiras que possam suprir o homem campestre com eficiência no meio de produção e a prática de melhoria de produtividade.
Há necessidade de treinar o homem do campo: ensinando-o a desenvolver com métodos adequados que poderão triunfar com forte produção agrícola e por sua vez acabar o sofrimento desse povo que vive mendigando esmolas, que se torna um filho vergonhoso e deprimente da região.
Antigamente, o nordestino era fortificado pelo plantio do algodão e da cana-de-açúcar. Hoje, o semi-árido nordestino não possui mais esses dois produtos, devido à queda do preço do algodão (exterminado pelo bicudo) e a cana-de-açúcar que se foi para o estaleiro devido à falta de modernização nos engenhos de açúcar do Cariri.
Houve época que dizíamos: a solução de combater a seca do Nordeste era de construção de açudagem que serviriam para irrigar nas áreas de aluvião as plantas gramíneas (arroz e cana-de-açúcar). Agora fazemos uma pergunta: como é que constroem os açudes e não dão ensino técnico ao homem do campo para satisfazer a sua produção agrícola? Onde estamos que não procuramos nos evoluir com mais trabalho moderno e que satisfaça os métodos lucrativos, a fim de tirar o homem do campo do aperreio financeiro e melhorar a situação econômica do homem nordestino? Que país é esse que não olha para o homem e vive praticando o clientelismo dando apoio aos viciados da política e não procuram solucionar o nosso problema?
A pior seca do Crato é a separação do distrito de Ponta da Serra, incentivado por um grupo de homens fracos, conduzidos por uma massa legislativa de deputados falidos que vivem enganando o povo, conduzindo toda a população para o caminho do mal.
Crato, 16 de março de 2010.
2 comentários:
Meu caro Pedro
Tenho meu maior apreço pela sua pessoa, mas hei de entrar em desacordo com a sua maneira de pensar. Veja o exemplo dos povos nórdicos, os quais sabem superar as intepéries climáticas, sem nenhum subsídio governamental. O único recurso existente nesses povos, é a cultura de subsistência, nada mais. Nós dos trópicos, somos bastantes mal acomodados, devidos as benesses dos políticos e também do comodismo colonial. Vamos usar um pouco nosso intelecto, ao invés de procurarmos bruxas inexistentes. Ao trabalho, meu nobre amigo!
Heladio
Caro Heladio,
não falei em subsidio, desejo apenas assistencia tecnica e administrativa. O homem do ainda é muito atrasado no setor agricula. Os tecnicos da Ematerce teem de sair do gabinete e partir para a luta ensinando o povo a buscar melhoria de produtividade.
Pedro Esmeraldo.
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