Foi no dia 15 de abril de 1915 que ele nasceu aqui no Rio de Janeiro, recebendo o nome de Gilberto Alves Martins, mas ficou conhecido apenas como GILBERTO ALVES.
Foi cantor e radialista, sendo seu último trabalho realizado na Rádio Globo onde, primeiro com programa de reminiscências, depois com carnaval “enfeitava” as noites cariocas.
Cedo saiu de casa à procura de emprego, tendo exercido algumas profissões modestas, até que o destino o colocou frente a Jacó do Bandolim.
Depois se relacionou com Silvio Caldas, sendo que Almirante foi quem o incentivou a cantar, a gravar e a atuar no rádio.
Começou na Rádio Clube do Brasil, cantando ainda em outras emissoras cariocas, ficando por mais tempo na Tupi.
Nunca foi contratado pela Rádio Nacional.
Sua primeira gravação foi de um samba de Ataúlfo Alves ,de nome "Mulher,Toma Juízo", que não fez muito sucesso, mas abriu-lhe as portas para a vida artística.
Somente quando gravou de Roberto Martins e Mário Rossi a valsa “Trá-lá-lá...conheceu seu primeiro sucesso.
Depois gravou com vários outros compositores, tendo conhecido sucessos com"Natureza Bela"(de Felisberto Martins) que se transformou em enredo de uma Escola de Samba, na época em que as escolas desfilavam apenas na Praça 11.
Depois vieram, "Pombo Correio";"Adeus";"Duas Sombras";"Rosa Maria","De Lanterna na Mão"; "Um Sonho Para Dois"....
No carnaval obteve grande sucesso com “Cecíia.
Faleceu no interior de São Paulo em 4 de abril de 1992, sem completar 77 anos.
Mais um falecido em seu inferno zodiacal.
ELA TAMBÉM MERECE
Ela nasceu no dia 15 de abril de 1917, em Curitiba, Paraná. Estaria completando 93 anos, mas partiu há 8, com 85 .
Desde menina fazia seus poemas, mas nunca chegou a ser um nome conhecido, muito embora publicasse três livros de poesia e três romances. Teve alguma divulgação no rádio, nos anos 80-90 e nada mais.
Neste dia em que, sob o primeiro signo do zodíaco , completaria 93 anos, quero deixar registrado um belo poema dos muitos que ela nos deixou, publicados ou inéditos.
Eis:
SILÊNCIO
Silêncio, terrível, das matas queimadas !...
Silêncio das aves
chorando caladas.
silêncio-triteza,
chorando calado...
a morte das onças, araras roubadas
os micos ausentes, os bosques secando
Ausência de FIM,
Ausência do NADA
Ausência do NUNCA
Silêncio da ausência.
O homem que é fera,
A fera maior que as feras bravias!...
Bravias, mas puras
Bravias, mas castas
Coragem .bravia
A força bravia da mãe Natureza.
Os rios secando, o gado morrendo
E mangues findando, florestas tombando
Eo vão Pantanal!...Molhando, deserto,
sem mil jacarés.
Um dia terrível
Será o silêncio
Na vã Criação.
Este poema consta do livro "LUZ E SOMBRA" , da poetisa ISIS HAUER, minha irmã.
Norma
Foi cantor e radialista, sendo seu último trabalho realizado na Rádio Globo onde, primeiro com programa de reminiscências, depois com carnaval “enfeitava” as noites cariocas.
Cedo saiu de casa à procura de emprego, tendo exercido algumas profissões modestas, até que o destino o colocou frente a Jacó do Bandolim.
Depois se relacionou com Silvio Caldas, sendo que Almirante foi quem o incentivou a cantar, a gravar e a atuar no rádio.
Começou na Rádio Clube do Brasil, cantando ainda em outras emissoras cariocas, ficando por mais tempo na Tupi.
Nunca foi contratado pela Rádio Nacional.
Sua primeira gravação foi de um samba de Ataúlfo Alves ,de nome "Mulher,Toma Juízo", que não fez muito sucesso, mas abriu-lhe as portas para a vida artística.
Somente quando gravou de Roberto Martins e Mário Rossi a valsa “Trá-lá-lá...conheceu seu primeiro sucesso.
Depois gravou com vários outros compositores, tendo conhecido sucessos com"Natureza Bela"(de Felisberto Martins) que se transformou em enredo de uma Escola de Samba, na época em que as escolas desfilavam apenas na Praça 11.
Depois vieram, "Pombo Correio";"Adeus";"Duas Sombras";"Rosa Maria","De Lanterna na Mão"; "Um Sonho Para Dois"....
No carnaval obteve grande sucesso com “Cecíia.
Faleceu no interior de São Paulo em 4 de abril de 1992, sem completar 77 anos.
Mais um falecido em seu inferno zodiacal.
ELA TAMBÉM MERECE
Ela nasceu no dia 15 de abril de 1917, em Curitiba, Paraná. Estaria completando 93 anos, mas partiu há 8, com 85 .
Desde menina fazia seus poemas, mas nunca chegou a ser um nome conhecido, muito embora publicasse três livros de poesia e três romances. Teve alguma divulgação no rádio, nos anos 80-90 e nada mais.
Neste dia em que, sob o primeiro signo do zodíaco , completaria 93 anos, quero deixar registrado um belo poema dos muitos que ela nos deixou, publicados ou inéditos.
Eis:
SILÊNCIO
Silêncio, terrível, das matas queimadas !...
Silêncio das aves
chorando caladas.
silêncio-triteza,
chorando calado...
a morte das onças, araras roubadas
os micos ausentes, os bosques secando
Ausência de FIM,
Ausência do NADA
Ausência do NUNCA
Silêncio da ausência.
O homem que é fera,
A fera maior que as feras bravias!...
Bravias, mas puras
Bravias, mas castas
Coragem .bravia
A força bravia da mãe Natureza.
Os rios secando, o gado morrendo
E mangues findando, florestas tombando
Eo vão Pantanal!...Molhando, deserto,
sem mil jacarés.
Um dia terrível
Será o silêncio
Na vã Criação.
Este poema consta do livro "LUZ E SOMBRA" , da poetisa ISIS HAUER, minha irmã.
Norma
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