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Por que navegar em mar revolto
Se podes estar em calmaria
Pra que viver sem alegria
Se tens o sol que te ilumina
Você não é mais a mesma
E aquele seu riso lindo
De menina que se fez moça
Tão alegre e envolvente
Espontâneo e cativante
Já não vejo mais em ti
Com certeza foi embora
E com você já não mora
Enquanto navegas neste mar
Sinto em mim aumentar
A dor de quem está a esperar
No cais de um velho porto
Vendo o seu barco a passar
Sem nele vir atracar
E enquanto singra a embarcação
No meu peito explode essa paixão
Marcos Barreto de Melo
2 comentários:
Marcos,
Tanto eu como Edilma andamos cheias de afazeres: ela pintando e eu fazendo malabarismos com o tempo e fazendo duas especializações na URCA ao mesmo tempo.
Daí o silêncio...
Teu texto foi lido e apreciado com intensidade.
Nele percebo o mar ofuscando teus sentimentos e carregando para longe o que querias tão perto: um sorriso que ora te entristece, ora te envolve e cativa.
Um eterno navegar...
Abraço,
Claude
Olá Claude,
Entendo que o tempo por vezes nos falta. Por isso, o seu silêncio não reparei. Porém, quero dizer que seu comentário me envaideceu.
Abraço,
Marcos
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