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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Homenagem a Dona Epunina – Por Chico Norões

Versos à “Mãe”*

“Mãe”, como tu estás feliz
Pois Deus assim o quis
Te levar sem sofrimento.
Não sofreste nenhum mal
Nem ficastes em hospital
Tudo é contentamento.

Me disse o Padre Manuel
Que a senhora vai pro céu
E vai gostar, com certeza.
Ao se encontrar com Valdir
Não se lembrará daqui
Tudo será só beleza.

Pra “Mãe” iremos rezar
Dos teus terços nos lembrar
Quando “Mãe” os distribuía.
Com aquela satisfação
Já os trazia na mão
Pois “Mãe” mesmo os fazia.

Ministra da Eucaristia
Com muita sabedoria
Visitava os doentes.
Levando palavras de amor
Rezando pra nosso Senhor
E todos ficavam contentes

Foi assim a tua vida
Por todos era querida
Uma pessoa de Deus.
Por isso que eras “Mãe”
Com coração sem “tamãe”
Todos somos filhos teus.

Crato, 4 de abril de 2011

Chico Norões

* Epunina Ferreira Silva

3 comentários:

Zé NIlton disse...

Dona Epunina, esposa de seu Waldir. Conheço demais. Mulher linda, firme, calma, serena. De uma singeleza e nhaleza próprios da família que abraçou.Seu sogro, o grande Orlandino Silva. Grande empresário e um patrão humano que dividia as dores com seus empregados. Fui, nos começos dos anos setenta, seu funcionário. Guardo lembranças de um pai para com seus empregados, haja visto a delicadeza no tratamento conosco de seu filho, o excelente Waldir Silva, para quem devoto um forte agradecimento por ter acreditado em mim. É uma história bonita. Louvo a seus filhos Waldir e Orlandino, que os vi nascer e crescer com muito amor de seu Waldir.
Parabéns, Chico Norões pela bela poesia dedicada a dona Epunina.
Prof. José Nilton de Figueiredo

Armando Rafael disse...

Chico Norões:
Só soube da morte de dona Eponina, no dia seguinte ao falecimento dela.
Lamentei muitíssimo! Parece-me que a estou vendo, descendo a ladeira da Caixa d’água, com um terço na mão e um sorriso bondoso nos lábios. Descia rezando, com o semblante de uma santa!
Que Deus já lhe tenha concedido o céu por tudo de bom que ela fez nesta terra...
Armando

Claude Bloc disse...

Aos bons corações, aos nobres de espírito há de haver um bom lugar junto ao PAI.

Meus sentimentos junto à família.

Claude