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sábado, 30 de abril de 2011

Sobre o artigo de Edilma – por Armando Lopes Rafael

Interessante o artigo de Edilma Rocha, “A Princesa e o Príncipe encantado”, escrito de forma leve e descontraída, o qual sintetizou o que pensa a esmagadora maioria dos leitores deste blog. Ao lê-lo, parei por alguns instantes para reflexão...
Nenhum republicano equilibrado pode honestamente negar que as Monarquias constitucionais têm um charme discreto que sobrepuja, de longe, os desacertos das repúblicas com seus governos geralmente corruptos.

Por que será o povo mantém o interesse pelo charme da monarquia?
O que levou 2 bilhões de pessoas – em todo o mundo – a ficarem diante dos aparelhos de televisão para acompanhar o casamento do Príncipe William com Kate?


Não é só porque os dois formam um casal bonito, jovem e dos tempos atuais. A noiva, nascida em berço simples, sem qualquer parente na aristocracia, vai levar um pouco da Inglaterra comum para o Palácio de Buckingham. Há algo mais, por trás da preferência da esmagadora maioria dos ingleses, pela monarquia. As agências de notícias divulgaram que apenas 13% dos ingleses preferiam outra forma de governo no Reino Unido. É pouco, muito pouco, já que 87% desejam a continuidade da monarquia.

Mas, qual o atrativo desta forma de governo?

A monarquia constitucional parlamentar – o aplicado no Reino Unido – é o sistema de governo mais adequado à plena democracia. O monarca, atuando como um observador e “fiscal” permanente dos atos do governo, garante o cumprimento devido das leis, projetos e determinações, além de zelar, também, pelos interesses dos grupos “minoritários”, tais como aqueles vinculados à oposição.

A verdade nos mostra que a Monarquia continua sendo a forma mais moderna, mais eficaz e mais barata de governo. Monarquia quer dizer também democracia, liberdade de expressão e de imprensa. Monarquias são, hoje, os países mais liberais e mais adiantados do mundo, com a melhor distribuição de renda e os padrões de vida mais elevados. Os exemplos são Suécia, Noruega, Dinamarca, Holanda, Inglaterra, Bélgica, Espanha, Canadá, Austrália e Japão. Juntas, essas nações são responsáveis por uma imensa fatia do chamado PIB mundial. Entre os 25 países mais ricos e democráticos do mundo, 18 são Monarquias, ou seja, constituem a esmagadora maioria.

Respeitemos as preferências dos povos que mantiveram suas monarquias. Quanto a nós, vítimas da República, purguemos nossas dores por continuar a ler – todos os dias – notícias sobre: os mensalões; os políticos despreparados e corruptos; a falência da saúde, segurança e educação pública; os assaltos; a violência que se alastram nas cidades e no campo; a pior distribuição de renda do planeta; a miséria das periferias; um Estado caótico e impotente para solucionar tantas mazelas... e que, por isso, continua a fraudar e enganar a boa fé dos seus sofridos “cidadãos”...
Charme republicano. Durante umas "Férias Presidenciais", numa praia da Bahia em 2009, o ex-presidente Lula, à frente da Primeira Dama, dona Marisa, carrega o isopor com cervejas na cabeça...

3 comentários:

Antonio Morais disse...

Prezado Armando.

Pior do que ser pinguço é ser dissimulado.

Veja:

"Vamos votar logo a volta de Delúbio ao partido que com o casamento real, amanhã o assunto só renderá notinhas nos jornais".

Senadora Marta Suplici.

Certamente ela conhece o eleitor que tem.

Armando Rafael disse...

Pois é Morais:

Há muito tempo eu elegi dona Marta Suplici como a MUSA da Ré-pública brasileira. A perua merece!

Armando Rafael disse...

E antes que digam que a Monarquia custa caro, a nota abaixo foi publicada na coluna de Cláudio Humberto deste 1º de maio:

“Cartão corporativo
se equipara a casamento real
Os gastos do governo Dilma com cartões corporativos, somente nos dois primeiros meses, foram equivalentes aos custos do casamento do príncipes William e Kate: R$ 12 milhões.

A diferença é que o governo britânico estima o retorno de pelo menos R$ 1,5 bilhão de reais, ou seja, as receitas com a festa, incluindo os gastos dos mais de 600.000 turistas estrangeiros e direitos de transmissão de tevê para cerca de dois bilhões de pessoas.

Nos primeiros dois meses do governo, os gastos sigilosos com cartão somaram R$ 1,6 milhão: 62% mais que a média mensal de R$ 512 mil.

As despesas com cartões corporativos, no governo federal, na maioria “secretas”, somem no ralo. Ou no caixa de vendedores de tapiocas. No ritmo dos gastos de janeiro e fevereiro com cartão corporativo, o governo Dilma pode fechar o ano torrando mais de R$ 50 milhões".