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Nenhum republicano equilibrado pode honestamente negar que as Monarquias constitucionais têm um charme discreto que sobrepuja, de longe, os desacertos das repúblicas com seus governos geralmente corruptos.
Por que será o povo mantém o interesse pelo charme da monarquia?
O que levou 2 bilhões de pessoas – em todo o mundo – a ficarem diante dos aparelhos de televisão para acompanhar o casamento do Príncipe William com Kate?
O que levou 2 bilhões de pessoas – em todo o mundo – a ficarem diante dos aparelhos de televisão para acompanhar o casamento do Príncipe William com Kate?
Não é só porque os dois formam um casal bonito, jovem e dos tempos atuais. A noiva, nascida em berço simples, sem qualquer parente na aristocracia, vai levar um pouco da Inglaterra comum para o Palácio de Buckingham. Há algo mais, por trás da preferência da esmagadora maioria dos ingleses, pela monarquia. As agências de notícias divulgaram que apenas 13% dos ingleses preferiam outra forma de governo no Reino Unido. É pouco, muito pouco, já que 87% desejam a continuidade da monarquia.
Mas, qual o atrativo desta forma de governo?
A monarquia constitucional parlamentar – o aplicado no Reino Unido – é o sistema de governo mais adequado à plena democracia. O monarca, atuando como um observador e “fiscal” permanente dos atos do governo, garante o cumprimento devido das leis, projetos e determinações, além de zelar, também, pelos interesses dos grupos “minoritários”, tais como aqueles vinculados à oposição.
A verdade nos mostra que a Monarquia continua sendo a forma mais moderna, mais eficaz e mais barata de governo. Monarquia quer dizer também democracia, liberdade de expressão e de imprensa. Monarquias são, hoje, os países mais liberais e mais adiantados do mundo, com a melhor distribuição de renda e os padrões de vida mais elevados. Os exemplos são Suécia, Noruega, Dinamarca, Holanda, Inglaterra, Bélgica, Espanha, Canadá, Austrália e Japão. Juntas, essas nações são responsáveis por uma imensa fatia do chamado PIB mundial. Entre os 25 países mais ricos e democráticos do mundo, 18 são Monarquias, ou seja, constituem a esmagadora maioria.
Respeitemos as preferências dos povos que mantiveram suas monarquias. Quanto a nós, vítimas da República, purguemos nossas dores por continuar a ler – todos os dias – notícias sobre: os mensalões; os políticos despreparados e corruptos; a falência da saúde, segurança e educação pública; os assaltos; a violência que se alastram nas cidades e no campo; a pior distribuição de renda do planeta; a miséria das periferias; um Estado caótico e impotente para solucionar tantas mazelas... e que, por isso, continua a fraudar e enganar a boa fé dos seus sofridos “cidadãos”...
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3 comentários:
Prezado Armando.
Pior do que ser pinguço é ser dissimulado.
Veja:
"Vamos votar logo a volta de Delúbio ao partido que com o casamento real, amanhã o assunto só renderá notinhas nos jornais".
Senadora Marta Suplici.
Certamente ela conhece o eleitor que tem.
Pois é Morais:
Há muito tempo eu elegi dona Marta Suplici como a MUSA da Ré-pública brasileira. A perua merece!
E antes que digam que a Monarquia custa caro, a nota abaixo foi publicada na coluna de Cláudio Humberto deste 1º de maio:
“Cartão corporativo
se equipara a casamento real
Os gastos do governo Dilma com cartões corporativos, somente nos dois primeiros meses, foram equivalentes aos custos do casamento do príncipes William e Kate: R$ 12 milhões.
A diferença é que o governo britânico estima o retorno de pelo menos R$ 1,5 bilhão de reais, ou seja, as receitas com a festa, incluindo os gastos dos mais de 600.000 turistas estrangeiros e direitos de transmissão de tevê para cerca de dois bilhões de pessoas.
Nos primeiros dois meses do governo, os gastos sigilosos com cartão somaram R$ 1,6 milhão: 62% mais que a média mensal de R$ 512 mil.
As despesas com cartões corporativos, no governo federal, na maioria “secretas”, somem no ralo. Ou no caixa de vendedores de tapiocas. No ritmo dos gastos de janeiro e fevereiro com cartão corporativo, o governo Dilma pode fechar o ano torrando mais de R$ 50 milhões".
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