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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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segunda-feira, 16 de maio de 2011

16 de Maio - Dia do Gari

DIA DO PROFISSIONAL DA LIMPEZA

Viver em uma cidade de ruas limpas e conservadas é desejo de todos. Mais que isso, é direito de cada cidadão. No dia do Gari - 16 de maio - a Turma do Plenarinho aproveita para mandar um abração de agradecimento para esse profissional que cuida desse nosso direito.
Afinal, é ele que cuida das cidades e também da nossa saúde. Por que da nossa saúde? Porque todos sabem que em ambiente limpo, dificilmente os bichinhos transmissores de doenças sobrevivem. Eles gostam mesmo é de sujeira!

A PROFISSÃO
Sabia que a profissão de gari surgiu no tempo do Império, na cidade do Rio de Janeiro? Tudo começou quando um empresário chamado Aleixo Gary assinou contrato com o governo para organizar o serviço de limpeza das ruas e praias da cidade.
De lá pra cá, os coletores de lixo trabalham todos os dias com seriedade e dedicação, apesar da profissão ser árdua e da jornada de trabalho ser sacrificante. Faça chuva, faça sol, lá estão os profissionais da limpeza recolhendo o lixo das residências, indústrias e edifícios comerciais e residenciais, varrendo ruas, praças e parques. Também capinam a grama, lavam e desinfetam vias públicas. Ufa!!

COLETA SELETIVA
Mas sabia que a gente pode facilitar a vida do gari e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente? Como? Simplesmente separando o nosso lixo de cada dia. Isso se chama coleta seletiva. Veja o que disseram os garis que trabalham na Câmara sobre esse assunto. Eles foram entrevistados pela Xereta, nossa repórter de plantão.

O coletor Carlos Alberto de Brito, 39 anos, casado, sem filhos, trabalha há 9 na profissão. Ele é um dos responsáveis pelo recolhimento do lixo de um dos edifícios da Câmara, o Anexo IV, onde ficam os gabinetes dos deputados. "Nós trabalhamos em equipe para não sobrecarregar ninguém". Ele contou ainda à nossa repórter que é muito bem tratado por todos os funcionários do local, que têm cuidado na hora de separar e embalar o lixo. "Desde que começou a coleta seletiva na Câmara, melhorou muito o nosso trabalho", contou Carlos.

A coleta seletiva é importante porque se aprende a separar e embalar o lixo. Um coletor pode se cortar enquanto está pegando o lixo, por isso é preciso ter cuidado com a forma de embalar vidros e outros materiais cortantes, lembra Pedro dos Santos Pereira, outro coletor da Casa, de 38 anos, casado e pais de dois filhos. Ele também trabalha na Câmara há 9 nove anos. O pedido dele é que as pessoas se conscientizem da importância da separação correta do lixo. “É preciso separar o lixo em casa também. A preservação do meio ambiente começa na coleta feita de maneira adequada".

Assim como os colegas, Rejeane Dias, 27 anos, trabalha das 7 às 11 horas e das 13 às 16 horas, no Eixo Monumental bem em frente ao Congresso Nacional. Ela limpa as calçadas da Esplanada dos Ministérios. Sem filhos, conta que se tornou gari para ajudar o marido com as despesas. Trabalhar com sol e chuva não é problema, mas enfrentar o desrespeito das pessoas admite ser muito complicado. “Quando estamos limpando tem gente que está perto da lixeira e joga o lixo na rua, dizem que somos pagos para limpar, e que se não sujarem a gente perde o emprego. Uma vez atiraram uma ponta de cigarro em uma colega”, lembra.

É, galera, com respeito e com o lixo separadinho é possível fazer muita coisa. Uma delas é reutilizar materias descartados (jogados fora). Isso se chama reciclagem.

RECICLAGEM
Desde 2004, a Câmara transfere seus papéis e plásticos usados para a Associação de Materiais Recicláveis de Brasília (Brascicla). A venda do material para reciclagem é transformada em renda para cerca de 300 catadores de lixo do Distrito Federal.

A reutilização do material é muito importante, não apenas para diminuir o acúmulo de lixo, como também para poupar a natureza. Veja como fazer a coleta seletiva e dar a sua parcela de contribuição na preservação do meio ambiente.

PASSO A PASSO

1. Procure o programa organizado de coleta de seu município ou de uma instituição, entidade assistencial ou catador que colete o material separadamente. Veja primeiro o que a instituição recebe. Não adianta separar, por exemplo: plástico, se a entidade só recebe papel.

2. Para uma coleta de maneira ideal, separe os resíduos em não-recicláveis e recicláveis e dentro dos recicláveis separe papel, metal, vidro e plástico.

3. Veja exemplo de materiais recicláveis:

PAPEL
Jornais, revistas, formulários contínuos, folhas de escritório, caixas, papelão, etc.

VIDROS
Garrafas, copos, recipientes.

METAL
Latas de aço e de alumínio, clipes, grampos de papel e de cabelo, papel alumínio.

PLÁSTICO
Garrafas de refrigerantes e água, copos, canos, embalagens de material de limpeza e de alimentos, sacos.

4. Escolha um local adequado para guardar os recipientes com os recicláveis até a hora da coleta. Antes de guardá-los, limpe-os para retirar os resíduos e deixe-os secar naturalmente. Para facilitar o armazenamento, você pode diminuir o volume das embalagens de plástico e alumínios amassando-as. As caixas devem ser guardadas desmontadas.

OUTROS PRODUTOS
Sabia que os objetos reciclados não são transformados nos mesmos produtos? Por exemplo, garrafas recicláveis não são transformadas em outras garrafas, mas em outros materiais, como enfeites, solados de sapato e até vaso de plantas (foto).

CUIDADOS
A reciclagem aumenta o tempo de vida útil de um material, porém é preciso ter cuidado ao usar material reciclado. Ao se reciclar o papel, por exemplo, pode ser contaminado porque suas fibras diminuem, tornando-o impróprio para embalagem de alimentos ou medicamentos.

Por tudo isso, além de guardar de forma limpa e organizada os produtos recicláveis e usá-los da maneira correta, o mais importante é evitar o consumo exagerado e desnecessário de produtos que provocam a destruição de recursos naturais, e cujo descarte poluem o meio ambiente. O melhor mesmo é “economizar” a natureza.

Fonte: www.plenarinho.gov.br
Fonte: Portal São Francisco

Um comentário:

Claude Bloc disse...

Gostei desta postagem. Abraço.

Claude