Arco do Tempo
(Paulo César Pinheiro)
Eu tenho um barco por dentro
Seu rumo é a curva de um arco
Seguindo o arco do tempo
Que puxa a corda do barco
O barco é o meu sentimento
No mar do peito eu me encharco
Em qualquer ponto do tempo
Eu passo e finco meu marco
Meu rastro é o verso que eu deixo
Formando um mar de sargaço
E quanto mais mar eu vejo
É mais um canto que eu faço
Já fiz um círculo e tanto
Cruzei um século inteiro
Morrer eu vou, mas meu canto
Jamais vai ter paradeiro
P.S. Esta música dá título ao CD de Soraya Ravenle, lançado neste ano.
Criadores & Criaturas
"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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