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“José de Anchieta, o Santo que amou o Brasil” é o que se pode chamar um pequeno grande livro! O opúsculo – coordenado pelo padre Lourenço Ferronatto e com texto de Alexandre Teixeira Varela – resgata eventos relevantes na vida do Beato José de Anchieta, conhecido como o Apóstolo do Brasil.
Segundo frases retiradas do livrinho, (no início da colonização do Brasil, foi o padre José de Anchieta) “Missionário incansável, consumiu toda a sua vida dedicando-se a anunciar a Boa-Nova ao povo do Brasil. Por amor a Cristo e ao próximo, expôs-se muitas vezes à morte, passou fome e frio, além de tantas outras privações”.
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“Seu amor pelos índios o levou a aprender rapidamente a língua destes e a compreender os seus costumes. Assim, encontrou meios de lhes comunicar a mensagem cristã de forma adaptada à sua cultura, em vez de simplesmente reproduzir o modelo de catequese aplicado na Europa.
“Seus pés descalços percorreram boa parte do território brasileiro, em incontáveis idas e vindas
pela costa e pelo sertão. Usando ervas medicinais ou – quando Deus assim o permitia – operando milagres, serviu e curou os doentes. Com seus diálogos de catequese, sua cantiga, peças de teatro ou autos, mostrou ao povo simples os caminhos de Deus.
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“Sendo puro de coração, submeteu desde as mais dóceis criaturas até as mais ferozes: pássaros, peixes, onças e cobras ouviam a sua voz e obedeciam ao seu comando.
“Ao fim de 44 anos de intensos trabalhos e fadigas sobre o solo do Brasil (...) Prostrado sobre a cama e flagelado pelas dores (desde a juventude sofria de tuberculose óssea), aos 63 anos de idade, inteiramente lúcido, recebeu os últimos sacramentos e entregou a sua alma, no dia 9 de junho de 1597.
Proclamado Bem-Aventurado, pelo Papa Beato João Paulo II, em 1980, o povo brasileiro aguarda com ansiedade a canonização do Padre José de Anchieta. Falta somente a comprovação de novo milagre desse padre-jesuíta, o Apóstolo do Brasil, para que ele possa ser venerado como santo pela Igreja Católica Apostólica Romana.
Um comentário:
O Beato José de Anchieta, “o santo que amou o Brasil”, está pronto para atender nossas orações e nossos pedidos. Ele foi um dos primeiros missionários a evangelizar o nosso País, numa época onde, no Brasil, só existiam florestas e poucas e pequenas vilas no litoral.
Hoje, do Céu, ele continua a interceder por todos os brasileiros. Se aqui na terra ele já fez tantos milagres e alcançou tantas graças para os nossos antepassados, quem poderá duvidar de que agora, ao lado de Deus, ele não poderá operar milagres ainda maiores e conseguir-nos graças e bênçãos em abundância?
Armando Lopes Rafael
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