Nenhuma feira é igual em sua totalidade humana,ao qual ela se modifica e se destaca justamente pelas condições Geo-humanas de um povo concebido e enraizado em suas tradições.O Crato a mais ou menos dezenas de décadas vem construindo e desconstruindo suas tradições seculares,ao ponto de que a feira do Crato na tradicional rua do comercio,se transferiu para a beira do canal.Mudou sim,mas no mesmo instante se reconstituiu em novas concepções humanas,já que quem faz a feira é na verdade o seu povo,e suas tradições,em que lugares como a feira impera o verdadeiro sentido da democracia e a qualidade de vida.O Crato resiste e o Kariri sob resiste a velocidade da tecnologia e nossa feira explode em cores e no sorriso fossilizado pelo tempo de um povo remanescente de seus ancestrais das tribos kariris.
Na banca de doces,a guloseima sem a preocupação do gluten
e de gole em gole a sede se anima par o escaldante calor da feira
sombra e água fresca,o que nem sempre gato de hotel gosta de sofás
cores de um povo sempre a espera de dias melhores em busca de grãos
cachimbos a perder de vista e pitar o fumo de sabor de miguiriba
peças intimas se testa na hora em vivas cores a preço de bananas e enlatados
Viva a feira ! carnavais fora de época,de uma capitania pernanbucana de frevos e serpentinas Kariri's
Wilson Bernardo(Texto & Fotografia)
2 comentários:
Essas fotos são a cara do nosso povo.
O texto a sua cara...
Claude
Senti vontade de comer doce na feira do Crato e acariciar este gatinho solitário.
Fiquei com sede de mais...
Nossa mais pura realidade!
Parabéns!
Lindas fotos!
Postar um comentário