A vida e a morte, se conflita no que se diz ao seu existencialismo,no medo do que apavora que é o novo,que na verdade é tão antigo como o fato de se fecundar.Velório:Nas grandes cidades e medias cidades,essa tradição de se velar o corpo em casa,esta sendo plastificado pela velocidade do urbanismo e nos confraternizando em ambientes climatizados de quanto o capitalismo pode pagar.No Sertão e na cabeça de pessoas rudes e humildes,velar o corpo em casa é uma aproximação do ultimo sacramento,do culto ao corpo e a confirmação do espírito.Um cafezinho de pó amanhecido no pilão,um caldo de carne fresca,bolachas e fatias de guloseimas,irmanados pelos vizinhos,pitar um bom cigarro de palha,piadas desavisadas e conversas hilariantes do falecido,amanhecer a relva da manhã ao pé de uma fogueira de Imburana,e a boca travada de uns goles de cachaça.É o sertão e o Kariri,ainda vai sim resistir a ultima despedida,ao plasticamento dos nossos mortos,o que temos mesmo é festejar a morte e não o somente a vida.
Nas escadaria da casa grande,a noite confabula com o sentimento da penumbra do que é a morte
Festejar a vida...A morte se faz necessário,e seremos os próximos amanhecidos de contemplações
O medo...O riso...A vida é tão orgânica o quanto a morte!
A luz de um túnel,só é escura pra quem esquece de que a vida é um único processo.
Wilson Bernardo(Texto & Fotografia)
Um comentário:
Ótima abordagem desse paralelo vida/morte.
Você tem se esmerado nos seus textos/fotos.
Claude
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