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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

AQUARELAS - Por Edilma Rocha


Aquarela é o nome da mistura de pigmento colorido com aglutinante e também a técnica em que se emprega essa tinta diluída em água.
Constitui um meio de expressão delicado e transparente, mas exige que o aquarelista trabalhe rapidamente, sem se ater a minúcias e sem poder sobrepor a tinta para retoques.
Ao secar, a aquarela perde a metade de seu colorido. Por isso, um esboço que pareça vivo se tornará pálido e esmaecido quando acabado.
A aquarela apresenta um bonito efeito de transparência porque nela se utiliza pequena quantidade de cor diluída em muita água. Com a evaporação da água, o papel branco ou amarelado adquire luminosidade: a luz se reflete por meio da transparência da tinta. Pode-se, no entanto, aplicar outras camadas de tinta, até se obter uma coloração mais forte. À medida que se pintam novas camadas, a transparência da aquarela vai desaparecendo, e sua luminosidade pode se anular por completo.
Como a água seca  depressa, trabalhe com rapidez, planejando sua obra antes de iniciá-la. Para começar, compre apenas alguns tubos ou pastilhas de tinta. Depois, complete seu material. As tintas  são fabricadas com pigmento em pó e goma-arábica diluídos em água. As pastilhas custam menos do que os tubos. Para conserva-las, é necessário cobrir o estojo com um pano úmido, pois elas podem ressecar. As tintas em tubo têm brilho mais intenso e não desgastam tanto o pincel como nas  pastilhas, para se apanhar  a tinta.
No início bastam quatro pincéis chatos, redondos e pequenos e os melhores são de pêlo de marta, um godê branco ou mesmo improvisar com algum prato. E para o desenho, use lápis macio do tipo 2B, uma borracha mole e flexível, é indispensável. Existem vários tipos de papéis próprios para as aquarelas em blocos ou folhas  avulsas com um pouco de textura  que absorvam a tinta com rapidez, sem enrugar. Caso contrário, a água escorrerá, acumulando-se em um dos lados da folha de papel, provocando secagem desigual. Nunca coloque o seu trabalho exposto ao sol, deixe secar naturalmente.
Uma boa regra é definir  o desenho colorindo com camadas de cor deixando secar e em seguida, modele sua forma por meio de camadas superpostas. Não tenha receio de deixar partes em branco no seu trabalho, pois o papel utilizado na aquarela proporciona um efeito vibrante inigualável, que não pode ser obtido com nenhum outro meio. Ele é importante demais para ser ignorado.
A natureza contém os elementos de cor e forma e cabe ao artista, selecionar e agrupar esses elementos de forma que o resultado seja  surpreendente.
Nomes como César formentti, Charles Reid, Zoltan Szabo, David Millard, Paul Jenkins e Philip Jamison, deixaram obras de relevante beleza e efeito cromáticos.
No Museu de Arte Vicente Leite do Crato, temos duas antigas e valiosas aquarelas assinadas por César Formentti.

Um comentário:

Claude Bloc disse...

EDILMA, é este meu caminho agora...


Abraço,

Claude