Consta que a Imperatriz Catarina II (1729-1796) resolveu fazer uma viagem ao interior da Rússia. À frente dela foi um emissário da corte que ia construindo paisagens ao longo do caminho que a Senhora de Todas a Rússias iria passar. Casas novas foram edificadas; camponeses ganharam novas roupas; Caminhos foram limpos... E foi isso o que Catarina viu.
Lembrei-me desse fato ao passar em frente ao feio e inacabado prédio do futuro Centro de Convenções do Cariri (já conhecido como “cuscuzão”) localizado à margem da rodovia Padre Cícero. O governador Cid vem 5ª feira, dia 22, a Crato. Pois não é que já estão limpando o mato e os entulhos que proliferavam em frente ao Centro de Convenções... Cid, que vem inaugurar as reformas de duas praças e dos serviços de requalificação urbana de uma rua no centro de Crato, vai ver tudo limpinho. E, de quebra, será agraciado com o título de Cidadão Cratense, iniciativa da Câmara de Vereadores. Ufa! A partir de agora não será só o governador de Pernambuco – o simpático e competente Eduardo Campos – a ostentar este título honorífico. Ave Crato, os césares te saúdam!
2 -- Coreia do Norte: de pai para filho desde 1955
Pois é. Anterior (em quatro anos) à instituição da dinastia dos Castro em Cuba (esta no poder desde 1959) outro país comunista, a República Popular e Democrática da Coreia (sic), – coincidentemente governada pelo Partido dos Trabalhadores da Coreia – tem outra dinastia “imperial” que a dirige há 57 anos. O primeiro membro dessa dinastia, – Kim il Sung – foi o dono do país desde a Guerra com a Coreia do Sul até 1994. O filho deste – Kim Jong-il – assumiu no lugar do pai em 1994 foi dono da Coreia do Norte até o último sábado, dia 17, quando morreu. E, para perpetuar a linhagem, acaba de ser “escolhido” pelo Partido dos Trabalhadores da Coreia o jovem Kim Jong-un, neto e filho dos anteriores “Kim” citados.
Uma das características do comunismo é a insinceridade e a mentira. Pregam, os comunistas, que o poder deve ser exercido pela “classe trabalhadora”, como ensinou Marx-Engels. Mas quando se instalam no poder, este passa ser dirigido por clãs familiares. Como ocorre há mais de meio século em Cuba e na Coreia do Norte. Enquanto isso a “capitalista” e “decadente” Coreia do Sul – onde não há "dinastias", nem "ideologias", nem Partido dos Trabalhadores no poder – é 18 vezes mais rica que o país do Norte. Ora, os dois países têm a mesma topografia, relevo, sistema de chuvas, clima e língua. Qual a razão dessa diferença tão gritante entre as duas Coreias? O regime de governo que as dirige. O comunismo não permite a liberdade individual, cerceia a livre iniciativa e o resultado é a ineficiência burocrática generalizada em todos os setores; a decadência do setor produtivo; o setor industrial estagnado e deficitário.
Cuba e Coreia do Norte estão aí para provar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário