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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Brasil perde a condição de República – por João Cipriano Nascimento Filho (*)

Todos os parâmetros de democracia, bases de república federativa ou equilíbrio de poder, foram destruídos pela atual onda de corrupção vivenciado nos últimos nove anos. A partir do momento em que os indícios apontam para as autoridades federativas e membros de poderes constituídos, causa a total quebra de confiança entre comandados e comandantes.

Mesmo não querendo admitir, os cidadãos brasileiros ocultamente perdem a confiança nos governantes, mesmo aqueles contribuintes membros e admiradores dos governantes e partidos. Essa quebra de confiança se manifesta nas redes sociais, nos bares, nas prosas no campo, nos coletivos, nas filas dos bancos e principalmente nas ruas, nos protestos cívicos. A velha republica corrupta adoeceu, entrou em coma e chegou a UTI das sombras democráticas. Querer ou tentar justificar as roubalheiras do erário, as maracutaias, com pesquisas populistas, com estabilidade econômica ou com discursos da “governabilidade”, da primeira mulher no poder é falsear a verdade, é encobrir a fedentina do poder, mergulhando a Pátria numa era obscura, longe das bases éticas e com sérios comprometimentos das gerações vindouras.

A memória popular das massas miseráveis e famintas até pode ser manipuladas, haja vista, que as pessoas com fome, são como os viciados, aceitam os cabrestos, até as mentiras sociais dos seus senhorias, como sendo a mais plena verdade. Como tem senhorios nesta falsa república da corrupção! Na verdade as memórias dos oprimidos, dos famintos, dos viciados, agem como os escravos, aceitam os chicotes da vida, sempre com a esperança de que um dia será livre e terá a oportunidade de tocar os seus próprios destinos, trabalhando e produzindo os seus sustentos.

Trocando em miúdo, falando a linguagem do povão, as periferias das cidades acordam e dormem com o medo. Os bairros dos ricos parecem mais mini-presídios, do que residências, pois se os pobres sofrem com as causas e efeitos da corrupção, os ricos já há muito tempo no Brasil não vivem em paz. As drogas tomaram conta das comunidades, das praças, das ruas, da roça e com ela, surgiu um verdadeiro exército de jovens com armas de fogo em punho, atiram para todos os lados, matando sem qualquer temor. A vida das pessoas no Brasil está banalizada, de tal forma, que os bandidos, acostumados com a impunidade dos grandes políticos, também ladrões, mas de colarinho branco do erário, e, nas ruas os marginais agem com extrema violência, entrando nas residências e nos comércios para roubar e matar sem qualquer temor.

As bases familiares, religiosas e sociais perderam em importância, para abrir lugar a essa atual sociedade sem escrúpulos, sem ética e com liberdades sem qualquer controle. A nossa “Republica Federativa” cedeu lugar aos “malfeitos” e caminha para o enforcamento da democracia, dos verdadeiros direitos sociais, do equilíbrio da vida humana e pior, cultuando essa nova era e modelo político, mais parecido com um “fascismo corrupto”. “malfeitos” e de governos do povão. Mataram a república da ética e da justiça social. É certo, que enganaram a muitos por muito tempo. É certo que reconstruíram a republica do pão e circo (de Roma e de Cesar), para iludirem as massas populares e famintas.

Porém, é preciso lutar contra os bandidos e covardes da democracia e da Republica. Esses grupinhos que destroem o nosso Brasil, das esperanças e das oportunidades sociais. O caminho traçado pela (Divina Providência) ao planeta terra, ao Brasil não é esse por todos nós vivenciado.

(*) João Cipriano Nascimento Filho
ciprianoserra@yahoo.com.br
Brasília

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