Os dias se esgarçam e sigo,
às vezes incólume,
às vezes tardia.
O quebrar das ondas, o açoite do vento,
De novo o sol do verão, arrulhos do mar.
E silencio.
E silencio.
Procurar os objetos perdidos na casa, que foi deles?
Onde existem que não os vejo?
Procurar os filhos que se fazem, que fiz deles?
eu que só posso vê-los?
.
Ana Cecília
Um comentário:
Querida Socorro,
obrigada por postar meus escritos - tenho estado tão ocupada ultimamente com outras palavras, que pouco resta para a poesia.
este último é especial pra mim - mas o "fantasma do poema" andou fazendo algumas palavras desaparecerem e te peço para trazë-las de volta...
é assim:
Procurar os objetos perdidos pela casa, que foi feito deles?
Onde existem que não os vejo?
Procurar os filhos que se fazem, que fiz deles?
Eu que só posso vê-los?
beijos, e até breve!
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