É tarde
- Claude Bloc -
Uma pausa... e o poema
Se transforma
Nessa indulgência perdida
Dos olhos dos homens...
Os sentimentos fluem
E extravasam a essência
Dos mais íntimos pensamentos
Onde verdade aporta
Onde seguimos acobertando
Essa vontade de tudo
Essa saudade de nada.
E no papel
A devastação, o vazio
Sombras que acalentam
Luzes que solfejam
As cores e as dores do amor.
É cedo...
Palavras adejam e proclamam
O som da Terra, da chuva, do sol
Entremeando-se às pedras e aos cristais
Esse amálgama quente,
Dos sonhos noturnos.
Poema...
Razão que se confunde
Doçura ardente
Em noites insones...
Paradoxo, delírio...
Entrega, soluço, devaneio...
É tarde...
E nem percebemos na noite
Essas palavras inertes
Que em tudo transbordam
A dor circunstante
Que não se atenua...
Se transforma
Nessa indulgência perdida
Dos olhos dos homens...
Os sentimentos fluem
E extravasam a essência
Dos mais íntimos pensamentos
Onde verdade aporta
Onde seguimos acobertando
Essa vontade de tudo
Essa saudade de nada.
E no papel
A devastação, o vazio
Sombras que acalentam
Luzes que solfejam
As cores e as dores do amor.
É cedo...
Palavras adejam e proclamam
O som da Terra, da chuva, do sol
Entremeando-se às pedras e aos cristais
Esse amálgama quente,
Dos sonhos noturnos.
Poema...
Razão que se confunde
Doçura ardente
Em noites insones...
Paradoxo, delírio...
Entrega, soluço, devaneio...
É tarde...
E nem percebemos na noite
Essas palavras inertes
Que em tudo transbordam
A dor circunstante
Que não se atenua...
Claude Bloc
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