Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Pachelly Jamacaru por Pachelly Jamacaru


Vida: Respiro, logo existo. Os porques do porque existencial, são interrogações e exclamações pelo qual não alimento resposta. Vivo Viver.

Morte: Um grande silêncio... sem muita filosofia.

Religião: Sou agnóstico

A Bíblia: Não li.

Deus e o Diabo: NÃO DISCUTO.

Dos onze aos quatorze anos, foi onde comecei a me inquirir: De onde vim? Quem sou? Onde estou? Para onde vou?

Também não fiquei a esperar resposta de mim, percebi logo que foi pra viver que vim e não para interrogar. Fui um menino curioso. Danado demais para uns e, cheio de vida para outros. Dei muito trabalho na escola. Minha iniciação artística vem deste período.
Aprontei, aprontei, aprooooontei...

Então vem a adolescência, aí não; não guardo lá boas recordações.
Diria que foi a fase da vida que lembra bem aqueles pesadelos onde queremos correr, fazemos um esforço danado, mas quase não saímos do lugar, algo nos puxa pra trás, temos a sensação de está em câmera lenta.
Os hormônios a + de 1.000, a timidez a - 1.001...
De bom, ter feito quatorze anos e poder assisitr filmes adultos no Cine Cassino, eh eh eh, fora isso; Djavan cantou por mim:

“Só eu sei, as esquinas por que passei só eu sei”!

Como adulto, foi e tem sido eu por mim. Daqui por diante já não sou quem conta a minha história, ela se conta, e conta assim, era uma vez...


A Infância

A melhor parte da minha vida, revela uma criança sonhadora, brincalhona, elétrica. Absolutamente desconecta de obrigações e do porvir futuro. O melhor presente que recebi da vida enquanto criança, fora um quarteirão de incontáveis pivetes amigos. Pessoas, é o melhor presente que a vida pode dar a outra!
Nenhum brinquedo eletrônico, plástico, da mais moderna engenharia hoje, seria páreo para a imaginação e criatividade de uma turma de amigos!
Não seria perca de tempo enumerar todas as brincadeiras saudáveis e simples, mas não tenho lá uma memória de elefante. Mais minhas prediletas, até debulho algumas: Bitola, capturar borboletas, futebol (um craque, diga-se de passagem), peão, cavalo de pau, 31, bandeirinha, futebol de botão, gol a gol, esconde-esconde, ouvir histórias do Pai da mata, de Joãozinho e Maria. Assistir aos filmes: Tarzan o rei das selvas, Perdidos no espaço, Daniel Bone, Águia de fôgo, Bonanza, Homem Aranha em desenho, ih! Aí, deu saudade...!
O que é importante frisar era a liberdade de ir e vir a qualquer do dia ou da noite, pra lá e pra cá, pra cima e pra baixo, sem o temor que uma criança do século 21 tem hoje ao sair de casa, até mesmo em sua calçada!
Os Gnomos, pois é, os Gnomos ainda hoje perguntam por mim! É que pra eles o tempo não passa e acreditam que um dia voltarei! Ouço suas vozes que vem do bosque urbano(Ex-Parque municipal).

Eu por mim... A aterissagem

A minha aterrissagem no Planeta azul deu-se em 18 de Janeiro 1960 na cidade de Crato-Ceará, Cariri-Brasil. Vindo de onde nossa memória não alcança, numa viagem insólita na Nave-útero de: Dona Aires de Aquino Jamacaru sob o comando do Sr. Abidoral Rodrígues Jamacaru, ambos comerciantes. Ele, meu Pai, um boêmio seresteiro.
Aos aos cuidados de uma Ama de Leite: Vicência José Barbosa, codinome: Miúda, cresci, me fortaleci.
Recebi de batismo a graça:
Eugênio Pachelly Jamacaru de Aquino
Eugênio = Bem nascido,
Pachelly = Pai do céu,
Jamacaru = Mandacaru
e, Aquino..., não tem igual!
Sou o caçulinha de uma família de 9 irmãos: Hidelberto, Ana lúcia, Abidoral(filho) Roberto, Alberto e Luciane, Fátima e Célia.

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