Pesquisadoras avaliam qualidade da água no Interior e envolvem comunidades na preservação
Crato A água no Interior do Estado é desperdiçada e poluída. Esta é a avaliação parcial feita pelo projeto "Água Pra Que Te Quero", desenvolvido pelas ambientalistas Nivia Uchoa e Cris Vale nas bacias hidrográficas de Banabuiú, Salgado e Alto Jaguaribe. O foco central é uma documentação fotográfica da água e sua relação com o ser humano, no sentido de sensibilizar a sociedade sobre a preservação dos recursos hídricos para as futuras gerações.
Recentemente, elas estiveram no Crato com o objetivo de dar continuidade ao projeto, que será concluído em abril com a publicação de um documentário que será distribuído para órgãos ambientais e escolas. Começaram o trabalho pela poluição do Rio Batateira, que nasce no pé da serra e é contaminado pelos dejetos de Crato e Juazeiro, desembocando no Salgado.
De acordo com a coordenadora do projeto, Cris Vale, o trabalho pretende destacar práticas positivas e negativas do uso da água no cotidiano. Também estimula e difunde a fotografia como exercício de sensibilização, reflexão e estética através de ações de animação cultural. Neste contexto, estão sendo promovidas exposição fotográfica, conversa sobre fotografia e sua relação com a água, bem como caminhada fotográfica nos municípios participantes.
As fotos de Nivia Uchoa denunciam a riqueza da natureza e a pobreza de milhares de nordestinos que vivem miseravelmente. O homem, cercado por uma natureza exuberante, é dissolvido na lama dos rios e açudes poluídos. Uma das fotos mostra a cozinha e os utensílios domésticos de uma casa sertaneja ao lado de um sanitário. Outra foto denuncia o trabalho infantil num açude.
As ambientalistas mostram que a poluição é também resultante da pobreza extrema. O meio ambiente é analisado, sem dissociá-lo das questões humanos. Homem e rio se misturam, não se sabe onde um termina e o outro começa. Esta é a reflexão que elas pretendem despertar numa geração muito mais preocupada com o meio ambiente do que com as questões sociais.
O trabalho pretende envolver, além das prefeituras, as escolas e bibliotecas públicas, centros culturais, galerias de arte, secretarias municipais de educação, cultura, saúde e meio ambiente e Secretaria da Cultura do Estado (Secult). Além disso, os parceiros do projeto são convidados a difundir o projeto, como forma de informação e democratização do acesso às ações educacionais e culturais do projeto.
No Cariri, os municípios participantes são Barbalha, Crato, Juazeiro do Norte e Brejo Santo. O projeto "Água Pra Que Te Quero" conta com o apoio cultural da Secult, através da Lei de Incentivo à Cultura, além do apoio institucional da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) e Expresso Guanabara. A consultoria é da Anima Cult e a colaboração das prefeituras dos municípios participantes. No Crato, o apoio da Prefeitura é através das secretarias da Cultura, Esporte e Juventude, além da Secretaria do Meio Ambiente.
Diário do Nordeste
Crato A água no Interior do Estado é desperdiçada e poluída. Esta é a avaliação parcial feita pelo projeto "Água Pra Que Te Quero", desenvolvido pelas ambientalistas Nivia Uchoa e Cris Vale nas bacias hidrográficas de Banabuiú, Salgado e Alto Jaguaribe. O foco central é uma documentação fotográfica da água e sua relação com o ser humano, no sentido de sensibilizar a sociedade sobre a preservação dos recursos hídricos para as futuras gerações.
Recentemente, elas estiveram no Crato com o objetivo de dar continuidade ao projeto, que será concluído em abril com a publicação de um documentário que será distribuído para órgãos ambientais e escolas. Começaram o trabalho pela poluição do Rio Batateira, que nasce no pé da serra e é contaminado pelos dejetos de Crato e Juazeiro, desembocando no Salgado.
De acordo com a coordenadora do projeto, Cris Vale, o trabalho pretende destacar práticas positivas e negativas do uso da água no cotidiano. Também estimula e difunde a fotografia como exercício de sensibilização, reflexão e estética através de ações de animação cultural. Neste contexto, estão sendo promovidas exposição fotográfica, conversa sobre fotografia e sua relação com a água, bem como caminhada fotográfica nos municípios participantes.
As fotos de Nivia Uchoa denunciam a riqueza da natureza e a pobreza de milhares de nordestinos que vivem miseravelmente. O homem, cercado por uma natureza exuberante, é dissolvido na lama dos rios e açudes poluídos. Uma das fotos mostra a cozinha e os utensílios domésticos de uma casa sertaneja ao lado de um sanitário. Outra foto denuncia o trabalho infantil num açude.
As ambientalistas mostram que a poluição é também resultante da pobreza extrema. O meio ambiente é analisado, sem dissociá-lo das questões humanos. Homem e rio se misturam, não se sabe onde um termina e o outro começa. Esta é a reflexão que elas pretendem despertar numa geração muito mais preocupada com o meio ambiente do que com as questões sociais.
O trabalho pretende envolver, além das prefeituras, as escolas e bibliotecas públicas, centros culturais, galerias de arte, secretarias municipais de educação, cultura, saúde e meio ambiente e Secretaria da Cultura do Estado (Secult). Além disso, os parceiros do projeto são convidados a difundir o projeto, como forma de informação e democratização do acesso às ações educacionais e culturais do projeto.
No Cariri, os municípios participantes são Barbalha, Crato, Juazeiro do Norte e Brejo Santo. O projeto "Água Pra Que Te Quero" conta com o apoio cultural da Secult, através da Lei de Incentivo à Cultura, além do apoio institucional da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) e Expresso Guanabara. A consultoria é da Anima Cult e a colaboração das prefeituras dos municípios participantes. No Crato, o apoio da Prefeitura é através das secretarias da Cultura, Esporte e Juventude, além da Secretaria do Meio Ambiente.
Diário do Nordeste
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