Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Enrico Caruso




Tenor italiano nascido em Nápoles, um dos mais talentosos tenores de todos os tempos. Terceiro filho de uma família de sete, recebeu educação primária da própria mãe, trabalhou como mecânico de dia e freqüentava uma escola de canto coral à noite, onde descobriu-se tenor.

Cantou seu primeiro solo na Igreja de San Severino e quando sua mãe, Anna Baldini, morreu, e seu pai, Marcellino, casou-se novamente, ele iniciou-se nos estudos vocais com Guglielmo Vergine. Cantou o Tantum ergo at Vespers, na Catedral de Caserta (1895) e fez seu debute lírico no Teatro Nuovo, em Nápoles, com a peça de Morelli L’amico Francesco (1895). Em seguida tornou-se tenor em óperas nos principais teatros da Itália.

Estudando com Vincenzo Lombardi, cantou os papéis principais no Il Voto de Giordano (1897) e o L'Arlesiana de Cilea (1897). Uniu-se sem casamento com a soprano Ada Giachetti, com quem teve dois filhos: Rodolfo (1898) e Enrico Jr. (1904 ). Apresentou-se nos teatros de Milão, Genova e Livorno (1898-1899) com o papel principal da peça Fedora, de Giordano. Neste período também viajou em excursão com uma companhia de ópera italiana pela Rússia e Argentina. Estreou no Scala de Milão em La Boheme, sob regência de Toscanini, e também cantou L’elisir d’amore e Mefistofele e como tenor principal em Le Maschere, de Mascagni (1901) e conduzido por Toscanini.

Cantou (1902), em Monte Carlo, no Covent Garden, e em Londres. Neste mesmo ano interpretou o papel de tenor principal em Germânia, de Franchetti, no La Scala, e Adriana Lecouveur, de Cilea, no Teatro Lírico, e gravou 20 músicas para a Gramophone adn Typewriter Company. Estreou no Metropolitan Opera (1903) cantando Rigoletto, de Verdi, na noite de abertura, em 23 de novembro.

Por mais de 15 anos apresentou-se nas aberturas de temporadas do Metropolitan Opera (1903-1920), exceto apenas um ano (1906). Assinou contrato de exclusividade de gravação com a Victor Talking Machine Company (1904). Apresentou-se em Monte Carlo, Paris, Londres, Dresden, Berlim, Washington, San Fransisco, Budapeste, sempre com grande sucesso e enormes platéias, inclusive na presença de importantes estadistas da época. Com a Metropolitan Opera foi para Paris (1910) onde cantou Pagliacci e Manon Lescaut. Interpretou o papel de Dick Johnson em La Fanciulla Del West, de Puccini, e o papel de tenor principal em Sansão e Dalila, de Saint-Saens (1915).

Apareceu em dois filmes mudos, casou-se com Dorothy Park Benjamim (1918), realizou juntamente com John McCormack, Al Jolson e George Cohan, shows beneficentes de guerra em Nova Iorque, e cantou Over There, de Cohan, para uma enorme multidão no Central Park de Nova Iorque. Cantou Radamés (1919) diante de 25 mil espectadores dentro de uma arena de touros na Cidade do México.

Abriu sua última temporada no Metropolitan com seu último papel, Eleazar, em La Juive. Acometido por uma pleurisia, passou por várias cirurgias e embarcou para Nápoles com esposa e filha Glória, nascida um ano antes. Não conseguindo mais se recuperar, morreu na sua cidade natal, em 2 de agosto do ano seguinte.

Fonte: www.dec.ufcg.edu.br

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