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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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sábado, 24 de abril de 2010

Geraldo Pereira - por Norma Hauer

ELE E A FALSA BAIANA
GERALDO PEREIRA
Nascido em Juiz de Fora, em 23 de abril de 1918, esse mineiro conquistou o Brasil com o samba- e como compositor da Estação Primeira de Mangueira.

Geraldo Pereira levou ao extremo o que se entendia por samba sincopado - onde residia sua genialidade. Trouxe em suas músicas o cotidiano carioca, a mulher e o homem dos morros, uma forma de ver o país em que vivia nos anos 40 que se estende até os dias de hoje.
Geraldo Pereira ganhou a vida como motorista de caminhão de coleta de lixo e gastou tudo o que tinha da velha e boa boemia, por quem viveu e morreu.
Seus sambas atravessaram os tempos e foram retomados na Bossa Nova, com a gravação de “Bolinha de Papel” em 1961 por João Gilberto - que trouxe à luz o samba e o nome do homem que seis anos antes (em 05 de maio de 1955), aos 37 anos, morria após uma briga com Madame Satã.

Madame Satã sempre afirmava que não fora ele quem matara Geraldo Pereira, outros dizem que foi.É claro que Madame Satã teria de negar sempre
Três músicas foram as mais famosas de Geraldo Pereira: “Falsa Baiana”;”Escurinho” e “Escurinha”
As duas primeiras gravadas por Ciro Monteiro.

Contava-se no meio musical que a mulher de Roberto Martins (D. Chininha) fora a inspiradora do samba “Falsa Baiana”, por ter-se fantasiado de baiana em um carnaval e não saber sambar nem rebolar.

Norma

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