Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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quarta-feira, 19 de maio de 2010

DEVEMOS BRIGAR PELA CIDADE

Pedro Esmeraldo
Não acreditamos mais em certos políticos. Pensam que são os maiorais, cheios de entusiasmo e não reagem diante das reações populares. O povo também tem culpa desse marasmo político porque os apoia em suas ações deletérias. Dificilmente encontramos eleitor de boa índole e que não procura equilibrar-se moralmente a bem da verdade. Comporta-se aleatoriamente e torna um comportamento vergonhoso no processo eleitoral, sem qualidade moral e não anda satisfatoriamente obedecendo fielmente o processo democrático.

Atualmente, a nossa cidade vive esquecida, afastada do desenvolvimento por causa do comodismo desses políticos, já que não se coadunam com o processo democrático satisfatório e não se comportam como homens sérios, honesto e só desejam macular o nosso processamento democrático. Desde há muito, o Crato sofre pela falta de bons valores que não procuram trabalhar em defesa da cidade. Ficam atoleimados, quietos, não reagem diante das circunstâncias sombrias que vêem constantemente provocar por pessoas indignas, de outras plagas que só desejam tornar o Crato uma cidade desequilibrada, com o conhecimento pífio, sem levarmos vantagens dos grandes melhoramentos que deveriam ser nossos.

Notamos que há muita indiferença desses homens, pois não se movimentam em defesa de nosso património público. Nada fazem, deixam tudo cair no esquecimento, o que consideramos um atraso sistemático em não querer lutar pelo bem do progresso desta cidade. É de se notar que esses homens permanecem dormindo, já que não procuram ocupar os cargos integralmente e não querem absolutamente afastar-se dessas obrigações em defesa de outras pessoas que tenham amor ao trabalho. Teimam em não querer impulsionar o barco desenvolvimentista, mas caminham lentamente empurrando a cidade para o atraso. Tudo leva a crer que o digno chefe do poder público considera esses maiorais como pessoas qualificadas e de boas prestadoras de serviço, acreditando que essa gente ajuda com grande parcela de trabalho, contribuindo com uma boa administração, com isto, lembramos de um programa humorístico de televisão que diz: "Ele acreditou!", pois assemelhamos esse senhor àquelas pessoas humorísticas e ao mesmo tempo vamos dizer, imitando a esse ator: "Ele acredita nesses homens!".

Que tristeza, meu Deus! Que comodismo este estado de vida mambembe em que todos riem de nós chamando de cidade dormitório sem avançar o sinal, sem criarmos coragem e permanecermos navegando na maré mansa? Que falta de respeito ao Crato esquecido, pensando que estamos bem, sem evoluirmos em que faz medo até comentarmos em praça pública, dizendo que o Crato não progride porque nós os cratenses, não queremos lutar e ficamos calados.sem termos coragem de brigar, de entramos em guerra, defendendo os interesses do Crato?

E agora, o que devemos fazer? Não somente esperamos pelas próximas eleições municipais que apareça um homem forte e que tenha coragem de dizer que o Crato é para os cratenses, deixem o Crato em paz, não venham mais buscar votos a fim de prejudicar a cidade.

Crato - Ce, 19 de maio de 2010

3 comentários:

Claude Bloc disse...

Parabéns pelo texto, Pedrinho.

Abraço,

Claude

Zé NIlton disse...

Muito oportuno este comentário de Pedro Esmeraldo. Ele me faz remontar às discussões sobre os destinos da Polis encetadas pelos gregos de antanho nas ágoras prenhem de democracia.
Devemos brigar pela cidade, é isso aí, caro Pedrinho!

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

Queria refletir uma coisa com vocês dois e com Pedrinho. O método do discurso é fundamental. O método é quem ajusta a ocasião e a oportunidade. Se o eleitor do Crato se encontra aborrecido com o que faz do seu voto, este discurso soa bem. Pode desacomodá-lo. Mas há de se ter cuidado em não deixar o eleitor aborrecido com uma culpa que não é dele. O que se julga de fato é o governo e suas consequência. O eleitor luta pelo seu direito de escolha. E o Pedrinho é um quadro se pondo em busca do eleitor e seu voto.