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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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sábado, 15 de maio de 2010

Por Norma Hauer

CABECINHA NO OMBRO
Na data de hoje, 15 de maio, em 1918, nascia em `Porto Alegre o cantor Alcides Gerardi,que teve passagem importante em nossa música popular.
Ainda jovem, veio trabalhar com o pai aqui no Rio de Janeiro

.Em pouco tempo,deixou esse trabalho que não era o que queria e,tendo uma bonita voz,passou a crooner de cassino ,até juntar-se a um grupo que tomou o nome de "Namorados do Luar",em 1939.

Dois anos depois formou, com Marília Batista (que fizera dupla famosa com Noel Rosa) e seu irmão Henrique Batista, formando o trio "Os Três Marrecos".

Em 1944 passou a crooner da Rádio Transmissora (atual Globo) e em 1946 gravou, na Odeon, seu primeiro disco em 78 rotações, com a composição "Lourdes" .Seguiu sua carreira solo, indo cantar na Rádio Tupi até que em 1953 ingressou na Nacional, onde ficou até seu falecimento em um acidente na Via Dutra, em 1º de março de 1978, quando regressava de um "show" em São Paulo.
Seus maiores sucessos foram "Antonico",de Ismael Silva ("oh Antonico,vou-lhe pedir um favor que só depende da sua boa vontade"). Dizem que o favor era para o próprio Ismael Silva que estava numa "péssima", financeiramente.
Com tantas músicas gravadas, Ismael não enriqueceu, como também acontecia com todos de sua época,principalmente os moradores de favelas.

Outros sucessos de Alcides Gerardi, foram "Brotinho Maluco", "Suely" e o mais conhecido e que muitos cantores gravaram depois de Alcides Gerardi:"Cabecinha no Ombro"("encosta sua cabecinha no meu ombro e chora e conta sua mágoa toda para mim.Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora, que não vai embora
porque gosta de mim")
Como já disse, Alcides Gerardi morreu da mesma maneira trágica que morreu seu colega Francisco Alves 26 anos antes:acidente na Via Dutra, regressando de um “show” em São Paulo.

Não completara 60 anos.

Norma

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