estou catando o feijão
e fugindo do fogão.
o amor devoto pelas panelas...
me dizem elas :
preferimos você na janela
de olhos perdidos
querendo um caminho.
respondo:
aqui é porto de poesia
os navios atracam e descarregam
às vezes leio e bebo
outras vezes leio de soslaio
assustada com o meu interior declarado
nos versos
amarro a fita do verbo
e deixo o coração solto
no encontro de olhares
- espelhos fatais !
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