Era vazio, porém grosseiro em imagem.
Espesso, como as folhas que se viam pelas janelas,
cobertas de orvalho da linda manhã que mostrava-se.
Todos aqui usam branco, assim como eu. São vestes nobres
de ar, o vácuo, nada é mais pesado e nada é mais leve.
Todos caem.
Mas ninguém cai primeiro que outro
Eles já cairam. Fica dificil descrever as breves brisas,
as brisas sutís...
É como ao tocar tal instrumento que não recordo-me o nome,
tocar-lhe, minha querida.
E aqui por onde pensavamos que o amor tivesse abandonado,
novamente o encontrei em teus olhos.
Vejo-te todo dia, e diferente dos outros, tentamos disfarçar a presença
do que não é mais ódio.
Que pena que somos loucos. Por que estamos assim, aqui?
Eles nos pegaram e nos trancaram, calaram-nos, casaram-nos
com a solidão.
Lembra-se do dia em que foi pega? Lembro-me de quando me colocaram aqui.
Foi no dia em que tentei sorrir
Um comentário:
Esse garoto é fera!
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