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"

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sábado, 19 de junho de 2010

Um pouco de “economia” – Por: José Nilton Mariano Saraiva

Quando - objetivando estimular e reforçar a alta estima da população e do próprio pujante setor produtivo nacional - o atual Presidente da República usou a expressão “marolinha” para referir-se à quebradeira generalizada que assolou o mundo por conta da crise imobiliária americana, as críticas, ácidas e contundentes, partiram de todas as direções: jornalões, panfletos apócrifos, TVs, revistas e blogs, apressada e inopinadamente, usaram e abusaram da cáustica expressão “irresponsável” para rotularem o nosso mandatário maior (na verdade, dentre tantos, esse foi o adjetivo mais “suave” com a qual o distinguiram). E, no entanto, aquele período de crise mundial revelou-se importante para mostrar que o Brasil atravessaria a tormenta com certa tranqüilidade, até navegaria em céu de brigadeiro, em razão da seriedade e solidez dos apropriados fundamentos econômicos celeremente implementados.
E qual foi o segredo ???
Como ficou demonstrado, o governo Lula, para enfrentar a tal crise, começou por reduzir alíquotas de impostos, aumentou o gasto público (propiciando o “giro da roda”), baixou os juros e ampliou o crédito público, implantando uma política tributária, fiscal, monetária e creditícia anti-recessiva, promovendo e financiando diretamente a produção e o consumo; também manteve, estimulou e aprofundou as políticas de reinserção social e transferência de renda ao segmento mais carente da população.
Foi, pois, uma agenda “simpleszinha” (mas que ninguém no mundo se lembrou de adotar), que tirou o país da crise rapidamente e fez com que o Brasil se tornasse referência em todo o planeta, ao mostrar que o poder público pode, deve e tem obrigação de atuar firme, soberano, forte e decisivamente na garantia do desenvolvimento econômico e social de uma nação.
Mas...que medidas foram essas ???
1) Política tributária: o governo Lula reduziu a alíquota de impostos federais, como o IPI, para setores econômicos com grande impacto na produção, na geração de emprego e na renda - como no caso da indústria automobilística, no setor de material de construção e no setor de eletrodomésticos da chamada “linha branca”;
2) Compensação aos municípios: o governo implantou medidas de compensação aos municípios pela queda na arrecadação e nas transferências do Fundo de Participação dos Municípios (FPM); a compensação foi de R$ 1 bilhão, assegurando-se o repasse dos mesmos valores de 2008, recorde histórico do FPM;
3) Crédito para a produção e o consumo: como, ao primeiro sinal de crise, os irresponsáveis e inescrupulosos banqueiros privados “tiraram o braço da seringa”, o atual governo, através dos bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNB e BNDES) estimulou e ampliou a oferta de crédito para a produção e o consumo, compensando, assim, a redução da oferta de crédito dos bancos privados no auge da crise;
4) Políticas sociais e garantia de renda: o atual governo também garantiu o aumento real do salário mínimo e do programa Bolsa Família, em 2009, além de seguir corrigindo o salário do servidor público federal.
O que se pode depreender de tudo isso ???
De novo, a resposta é de uma simplicidade franciscana: que o atual governo detém a verdadeira agenda do desenvolvimento econômico e social e, graças a ela foi que entramos por último e saímos primeiro da grave crise econômica e financeira que se abateu sobre o mundo.
Ou alguém tem condição de contestar o “óbvio ululante” ???

2 comentários:

Carlos Eduardo Esmeraldo disse...

É caro Mariano, já vai longe o tempo em que nosso país tremia com qualquer "balanço" dos distantes "Tigres Asiáticos." Era um caos na nossa economia. Agora a Europa toda sofre, "the USA" estremece e o Braisl, entregue a um operário nordestino e "analfabetozinho" vai bem melhor do que nos tempos dos doutores engravatados da Avenida Paulista. Só não sente quem não quer.
Abraços!

jose nilton mariano saraiva disse...

Carlos,
Será que algum dia "eles" aprenderão ???