Fonte: "Folha de S.Paulo"
FELIPE CARUSO, do Rio
O Comitê de Revitalização de São Cristóvão da ACRJ (Associação Comercial do Rio de Janeiro) apresentou na semana passada um projeto de luz e som para o Museu Nacional, instalado no Paço de São Cristóvão desde 1892.
A história do período será contada com projeções nas paredes do palácio, que foi o lar da família real de 1808 a 1821, pertenceu à família imperial de 1822 a 1889 e acolheu a primeira Assembleia Constituinte da República. Com tecnologias como realidade aumentada, totens de interação com objetos em exposição, holografia e mesas interativas, a ideia do projeto é unir a história do local com o acervo de história natural do museu.
DOM PEDRO II
Ao entrar nos ambientes com óculos 3D, por exemplo, os visitantes poderão ver o próprio dom Pedro II contar a história da sala ou dom João VI sentado no trono. Segundo a empresa responsável, a iniciativa já foi aprovada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que tombou o edifício em 1938. O projeto deve custar R$ 7 milhões e agora aguarda recursos via Lei Rouanet.
Também na semana passada, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) apresentou projeto do escritório Burle Marx de construção de uma passarela-esplanada ligando o Maracanã à Quinta da Boa Vista. A obra, que ainda precisa ser aprovada, deve ficar pronta até a Copa de 2014. Para a Olimpíada de 2016, a Prefeitura do Rio pretende integrar ao parque um terreno vizinho, comprado recentemente do Exército. O novo espaço vai duplicar a área da quinta, que passará de 300 mil metros quadrados para 600 mil metros quadrados. Já a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos do Rio começou, na semana passada, uma série de serviços de revitalização. Por duas semanas, a secretaria vai recuperar jardins, bancos, lixeiras e o asfalto.
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