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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Dunga - Por Norma Hauer



WALDEMAR DE ABREU

Foi a 16 de dezembro de 1907 que ele nasceu, aqui no Rio de Janeiro: seu nome WALDEMAR DE ABREU, mas ficou conhecido como DUNGA, apelido que recebeu, ainda criança, de sua professora por ser um aluno atencioso.

O anão (de “Branca de Neve”) e o técnico da Seleção, chegaram anos depois adotando o nome de Dunga,

Desde cedo, começou a trabalhar no comércio e em outros empregos, até que, em 1932, passou a dedicar-se à composição, compondo para um bloco carnavalesco o samba “Nossa Bandeira”.
Mas foi em 1934 que teve sua primeira gravação: um samba de nome “ Amar, Para Que?” na voz de um cantor e ator de nome Silva Pinto . Não foi sucesso, mas abriu-lhe as portas para o mundo musical.

Foi em 1935 que obteve seu primeiro sucesso, na voz de Orlando Silva, que gravou o samba “Chora, Cavaquinho”.
“Chora cavaquinho, chora,
Chora violão também..
O nosso amor foi-se embora
Deixando saudades em alguém...””
No ano seguinte, outra vez Orlando e outro sucesso: o samba “Foi Você”; no outro ano, novamente Orlando e novamente sucesso :”Eu Sinto Uma Vontade de Chorar.”
Carlos Galhardo gravou de Dunga um fox-canção: “Segredos”, e alguns sambas.
Os anos foram transcorrendo e Dunga continuou gravando com vários cantores, como Sílvio Caldas, Roberto Paiva, Jamelão, Aracy de Almeida...

Embora sucessos quando lançadas, muitas de suas composições ficaram lá para trás, mas tem uma, feita em parceria com Jair Amorim, que é sucesso constante.

A primeira gravação foi na voz de Dircinha Batista, mas “estourou” quando Cauby Peixoto a lançou sendo constantemente regravada.

Cauby tem de cantá-la em todos seus “shows” . Deu nome : "Conceição"

WALDEMAR DE ABREU - DUNGA-
CONCEIÇÃO


Conceição, eu me lembro muito bem
Vivia no morro a sonhar
Com coisas que o morro não tem
Foi então
Que lá em cima apareceu
Alguém que lhe disse a sorrir
Que, descendo à cidade, ela iria subir
Se subiu
Ninguém sabe, ninguém viu
Pois hoje o seu nome mudou
E estranhos caminhos pisou
Só eu sei
Que tentando a subida, desceu
E agora daria um milhão
Para ser outra vez
Conceição,

DUNGA, durante mais de 50 anos pertenceu à Escola de Samba de Vila Isabel. e faleceu, aqui no Rio de Janeiro, no dia 5 de outubro de 1991, sem completar 83 anos.




Norma

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