claude
chagas
todas as sendas dos teus sonhos
toda tua sede infinita
formam o mesmo e único sonho
que em mim habita
dedos fincados nas nuvens
olhos abertos pra lua
lábio por sobre as lanugens
que recobrem a alma tua
dobraria as mágoas
retornaria ao começo de tudo
me banharia nas últimas águas
desse mar aberto em que me iludo
me entregaria ao veludo dos teus sonhos
quando a estiagem me fechasse as portas
para esses dias enfim tão medonhos
feitos de esperanças mortas
2 comentários:
Chagas,
Esse entremeado de versos ficou um primor.
Que venham outros de linguagem paralela e ao mesmo tempo tão similar...
Maravilha!
Obrigada,
abraço
Claude
Claude, são infinitas as possibilidades de um poema.
Sempre há um poema latente
dentro de outro.
Às vezes consegue-se extraí-lo, mas outros ficam lá aguardando.
É isso...
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