Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

ENCONTREI NUMA CAIXA DE RETRATOS - Por Edilma Rocha

Encontrei esta foto em uma caixa de retratos guardados há um tempo. Fiquei feliz em rever este meu sorriso infantil ao lado de duas mulheres maravilhosas. Telma Saraiva, minha mãe e Sra. Janine Bloc, mãe de Claude. Lembro que foi tirada pelo meu pai, Edilson, e o local: França Alegre, título dado a residência dos Bloc Boris no bairro Pimenta, na cidade do Crato.  Acho que eu devia ter uns 6 anos pois estava mudando a dentição. Este vestidinho era de cor azul, de tule, cheio de babadinhos e eu o chamava de carrapicho, pois me espinhava toda. A Sra. Janine, na flor da idade, bela e serena, com quem aprendi o francês e a me alimentar nos costumes da França. Que me ensinou o verdadeiro valor da vida e o respeito a pessoas , não importando a sua raça ou posição social. Telma Saraiva um grande exemplo de filha, esposa, mãe e uma batalhadora no dia a dia da sua vida cheia de afazeres com os trabalhos em fotografias. Fiel as suas amizades, o que me passou muito bem, ser o verdadeiro amor pelos amigos. Este local, lembro que era a varanda da casa que dava pro jardim da frente e por trás de nós um painel em ladrilhos com figuras em estilo moderno, projetado pelo Sr. Jéferson Albuquerque, grande amigo do papai e Sr. Hubert. E assim ficou registrado mais um momento da minha infância ao lado de duas grandes mães que aprendi a amar e a respeitar.

Edilma Rocha
 

Um comentário:

Claude Bloc disse...

Edilma,

Lembro-me de como eu admirava Dona Telma, minha comadre. Sempre arrumada, com os lábios contornados e de batom realçando sua beleza serena. Eu era ligada à família (Saraiva) Rocha. Recordo ainda do cuidado de Telma quanto à sua alergia a mariscos e peixes... Achava curioso porque não conseguia entender a dimensão dessas coisas. Até que veio Ernesto. Fui convidada a ser sua madrinha. Senti-me honrada e feliz pelo fato de ele me ser entregue como afilhado... Senti-me importante.
Enfim, houve tantos entrelaçamentos. Tanta troca!
O mel do apiário, a pasta feita como especiaria com os produtos da abelha. As brincadeiras e os constantes repentes de Satisfeito.
As férias animadas. As brincadeiras espirituosas... Os diários enfeitados de desenhos e colagens... Tanta coisa que nem dá pra contar tudo...

Pra você, mana, meu abraço obrigda por essa (re)leitura.

Claude