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"

(Carlos Drummond de Andrade)

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Homenagem a Bruno Pedrosa por Edilma Rocha no "Artes 100 Fronteiras "

Uma boa notícia corre o mundo da arte.

O Blog Artes 100 Fronteiras divulgou um artigo de Edilma Rocha no qual ela descreve a trajetória artística de Bruno Pedrosa. 

No Cariri a história continua: o artista deverá estar em Crato no final de janeiro onde será homenageado.  

Conforme foi publicado:

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Trajetória de um artista - Bruno Pedrosa - Por: Edilma Rocha

Não poderíamos deixar passar este encontro e este evento tão importante sem comentarmos e dividir com todos o valioso trabalho de Edilma Rocha e a ilustre presença de Bruno Pedrosa.

Artista plástica e restauradora Edilma Rocha abre as portas para a Exposição dos 73 trabalhos  que fazem parte do acêrvo do Museu de Arte Vicente Leite do Crato, acompanhada do artista plástico Bruno Pedrosa,

Natural da cidade do Crato Estado do Ceará.
Neta e filha de artistas, o avô Julio Saraiva fotógrafo, o pai Edilson Rocha exímio desenhista e a mãe Telma Saraiva especialista em fotos pinturas. Desde criança desenhava, pintava, e se destacava nas escolas.  Adolescente, transfere os estudos para o Rio de Janeiro e ingressa na SBBA, com cursos de desenho, aquarelas, pintura, modelo vivo  e especializa-se em Restauração de telas. Cursou Belas Artes na Escola Fluminense em Niterói.  Participa de varias exposições coletivas no Rio e Niterói.
Viaja pela Europa estudando os estilos clássicos, modernos e contemporâneos.  Paris, Madrid, Verona e Veneza foram os mais concorridos na sua trajetória artística, com exposições em Paris e Verona. Possui trabalhos em New York, Barcelona, Paris, Bassano, Argentina e México.
Leva no seu currículo missões honrosas medalhas e títulos que elevam o seu desempenho artístico.
O seu mais destacado trabalho em restauração é o acervo do Museu de Arte Vicente Leite do Crato, com 73 obras
Edilma Rocha não se subordina a estilos e nem modismos, vale-se do emocional dos impressionistas e acentua plasticamente os seus temas. Vale-se também do estilo clássico como restauradora para confirmar o talento da artista, que já nasceu artista.
Por Artes 100 Fronteiras


Bruno Pedrosa Nasceu no interior do Ceará, descendente de família tradicional portuguesa que chegou ao Brasil no tempo das sesmarias. Aos seis anos foi estudar em Crato (Ceará) e só retornava para a casa do pai e avós nas férias escolares. Concluiu a sua formação educacional básica na capital do estado, Fortaleza, em 1967.



Em 1968, foi morar no Rio de Janeiro, para cursar a Escola Fluminense de Belas Artes. Participou de exposições coletivas e individuais e tomou parte ativamente do movimento estudantil contra o regime militar.


No ano seguinte matriculou-se na Escola Nacional de Belas Artes e fez viagens pelo interior do Brasil e países da América do Sul. Ganhou a medalha de prata, com desenho, por sua participação no Salão Nacional de Belas Artes. Passou a freqüentar, ao mesmo tempo, as faculdades de Arqueologia e Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Após um período de estudos do barroco brasileiro e sua arquitetura, publicou, em 1972, o seu primeiro álbum de desenhos, tendo por tema a cidade mineira de Ouro Preto. Nos anos seguintes ampliou seus conhecimentos em arqueologia visitando a Bolívia, o Peru e o Equador, estudando principalmente a história do povo Inca. Estabeleceu contato com muralistas mexicanos, como David Alfaro Siqueiros e realizou exposições individuais de seus desenhos em Buenos Aires, Nova Iorque e Cidade do México.

Bruno Pedrosa entrou, em 1976, para a comunidade do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, onde permanece até 1980.

É desse período o seu painel a óleo (atualmente no Mosteiro Beneditino de Juiz de Fora), uma série de retratos a óleo (incluindo o retrato do Papa João Paulo II, no acervo do Vaticano) e desenhos do Mosteiro de São Bento que formaram um álbum publicado em 1979, por ocasião das comemorações do aniversário de 1400 anos do nascimento de São Bento.
Dois anos após deixar o mosteiro, casou-se com Elinor Perlingeiro Garnero. Após morar novamente no Rio de Janeiro, e de realizar viagens pela Europa, estabeleceu-se com a família na Itália, em março de 1990.
Inicialmente morou em Cuneo, na região do Piemonte, onde nasceu seu sogro, o tenor Giovanni Garnero. Em 1991 se transferiu para Bassano del Grappa, cidade medieval vizinha a Veneza.
Em 1994, iniciou o trabalho com esculturas em cristal de Murano, que o levou a estar presente no Corning Museum de Nova Iorque, no Museu de Arte en Vidrio de Alcorcón (MAVA) em Madri, e no Ebeltoftmuseet na Dinamarca.
Vende seus trabalhos para todos os países da Europa, Estados Unidos da América e Japão.
Por: Edilma Rocha
 
http://artessemfronteiras.blogspot.com/2011/01/museu-naval-rio-de-janeiro.html

2 comentários:

Edilma disse...

Claude,
Muito obrigada pela divulgação do meu trabalho. Esta matéria do arte 100 fronteiras já circula pelos blogs artisticos na internet e achei importante ser publicada aqui.
Dia 30 deste as 19:00 hs será a abertura da mostra de todos os teabalhos do acervo do Museu de Arte Vicente Leite do Crato, no Teatro Municipal, restaurados e emuldurados.
E também dia 2 de fevereiro, as 20horas a solenidade da entrega do titulo de cidadão cratense a Bruno Pedrosa.
Vamos conferir este grande encontro cultural. Até lá !

Abraço !

Dihelson Mendonça disse...

Cumprimento novamente Edilma Rocha aqui, mas já o fiz no Blog do Crato. Muitas vezes para nós que postamos em muitos Blogs, os recados já foram dados em outros, assim, peço que vejam os outros espaços em que a matéria foi postada ( todos os artigos ), Sanharol, Crato, cariricaturas, etc, porque muitas vezes um comentarista só comenta num deles.

Abração.
Parabéns!