José Carlos Brandão disse...
E agora, Claude?
A noite canta
nos dedos líricos
pelo teclado
ou pelas cordas
do violão.
Não cessa a música
com a poesia,
com a palavra
ou seu silêncio
encanta a dor.
E agora, Claude?
A intimidade
no coração
das suas palavras
e algum despeito
dentro do peito.
E agora, (v)ocê?
Eu sou qualquer
José da vida,
você é Claude
com o seu sonho
como eu ou nós.
Eu sou poeta
como você.
Sou no poema,
o meu espelho.
Você me lê,
você me vê
tal como sou:
uma palavra
ou uma imagem.
E agora, Claude?
Hora do fim
deste poema
jogado ao léu
na tela fria
para dizer
o que não pode:
vou a galope
nos cascos e asas
da criação.
E deixo aqui
o meu abraço
de poeta-irmão.
A noite canta
nos dedos líricos
pelo teclado
ou pelas cordas
do violão.
Não cessa a música
com a poesia,
com a palavra
ou seu silêncio
encanta a dor.
E agora, Claude?
A intimidade
no coração
das suas palavras
e algum despeito
dentro do peito.
E agora, (v)ocê?
Eu sou qualquer
José da vida,
você é Claude
com o seu sonho
como eu ou nós.
Eu sou poeta
como você.
Sou no poema,
o meu espelho.
Você me lê,
você me vê
tal como sou:
uma palavra
ou uma imagem.
E agora, Claude?
Hora do fim
deste poema
jogado ao léu
na tela fria
para dizer
o que não pode:
vou a galope
nos cascos e asas
da criação.
E deixo aqui
o meu abraço
de poeta-irmão.
José Carlos Brandão
2 comentários:
Obrigada, José Carlos...
O que mais posso dizer,
quando a poesia já falou tudo? Quando as palavras transbordaram, quando o silêncio se encantou, quando o sonho se fez,
quando a alegria saiu a galope
nas asas do Pégaso...???
Um abraço poético.
laude
*Claude
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