São longos
os dias e as noites
que escondem
meus desejos proibidos.
Ninguém vê
meu corpo despido
do íntimo pudor.
Revela-se a imagem
pura e intocável.
Como por encanto,
cerro os olhos
inundados de lágrimas
por migalhas de amor.
E aguardo
pacientemente
por novas emoções
na descoberta por encanto,
que ainda vive
por debaixo do meu ser.
3 comentários:
Edilma,
São longas, sim, as noites dos solitários. Nessas horas os sentimentos revoam e os pensamentos retornam em forma de cascata.Fica até difícil conciliar o sono...
Como te entendo, mana!
Abraço,
Claude
Musas como voces jamais ficam solitarias. Nas caladas da noite sempre estarao na mente de algum poeta de plantao e admiradas por muitos anonimos.
Abraços
Jair Rolim
Edilma,
Parabéns!!!
Você transformou este tema, num poema de rara beleza.
Abraços
Aloísio
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