Renata Menezes e Ananda na foto
Conduzir tanto amor, tanta amizade,
Na pequenez sutil do coração;
Desprezar o clarim da realidade
Pela sonora flauta da ilusão.
Vagar pelo silencio em direção
À desventura, às magoas, à saudade,
Menoscabando o fausto e a sedução,
Vivendo quase sempre na humildade.
Respondendo às injurias com o desdém
Sem maltratar e sem pungir ninguém,
Caminhando altivo em linha reta.
Lançando roças pelo caminho
E recebendo em troca acerbo e espinho,
Eis o destino de qualquer poeta.
2 comentários:
Magnólia, estramos gostando demais de suas postagens. Obrigada, menina por nos ilustrar com textos de tão boa escolha.
Abraço,
Claude
Eneas Duarte, poeta barbalhense, um dos maiores acervo da cultura caririense.
Certa feita, Eneas encontra-se com Helder França e este decepcionado com a indumentaria do poeta barbalhense, metrifica:
Responde-me,
Oh! pobre vate,
Qual foi o mal alfaiate
Que te aleijou de uma vez?
Não tradou a resposta:
Foi o alfaiate da miseria
Que pobreza
É coisa seria
Foi a miseria quem fez!
Parabens Magnolia por resgatar um soneto de inigualavel feitura.
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