POMAR
Vem uma abelha e pousa
numa banana madura,
estourando de madura.
Os volumosos seios da mulher
eram verdes e dourados
de tão maduros.
Uma maritaca vaia
escorrendo amora do bico
como sangue.
Com um sanhaço em cada ombro
e a língua limpa de palavras
aproveito a vida no pomar.
Um comentário:
José Carlos,
Seu poema sugere ao leitor imagens, cores e sabores.
Movimentos da vida, sabores do mundo... vida no pomar é isso.
Abraço,
Claude
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