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"Penetra surdamente no reino das palavras.
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Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Uma anfitriã em pânico - Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

Em l995, nosso apartamento estava lotado de irmãos e alguns sobrinhos de Carlos, que vieram à Fortaleza para apoiar uma irmã dele que ia se submeter a uma operação de ponte de safena. A cirurgia era de risco, o que fez com que os irmãos e todos os familiares ficassem preocupados. Estávamos todos unidos em oração e torcendo para que tudo desse certo. E eu, no meu papel de anfitriã, organizava tudo a tempo e a hora para que todos se sentissem bem acolhidos e confortáveis.

Nessa época o prédio em que moramos, estava sem síndico, pois ninguém queria assumir tal missão. Sem nenhuma liderança, já que nem o subsíndico quis se responsabilizar, não foi tomado nenhuma medida para que fosse realizada a dedetização. Por mais que colocássemos isca em nossa casa, apareciam algumas baratas voadoras e outras que vinham dos esgotos do edifício.

Em determinado momento, ao entrar na despensa com a minha cunhada ao mesmo tempo, para pegarmos alguma coisa, passaram por cima de nossas cabeças duas enormes baratas voadoras vindas da varanda. Na hora, em pânico e sem pensar no meu papel de anfitriã acolhedora e educada, saí correndo e tranquei a porta da despensa deixando minha hóspede lá com as duas baratas. Corri o mais longe possível daquele local. Depois que passou o susto e as baratas já estavam mortas, envergonhada fui pedir desculpas a minha cunhada, justificando minha atitude pelo medo que tenho de baratas. Ainda bem que ela perdoou. Passado o meu constrangimento, demos boas risadas.

Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

4 comentários:

Claude Bloc disse...

Magali,


Bolei de rir com sua história... Imagine-se no lugar de sua cunhada... (gargalhando) !!!!!!!!!!!!!!!

A D O R E I !


ABRAÇO,

Claude

Anônimo disse...

Oi Claude, foi um texto para relaxar.
Obrigada por ter lido essa minha historinha.

Um abraço.

Magali

jair rolim disse...

Magali de barata até eu corro as leguas. Agora imagino o panico da sua hospede trancada em uma dispensa de apartamento com duas baratas em vvoos rasantes.
abraços
Jair Rolim

Anônimo disse...

Jair,

Que anfitriã cruel eu fui! Mas eu digo a essa minha cunhada que ficamos quites, pois quando os nossos filhos eram pequenos, fizemos uma viagem a Araguaína e ela e o marido foram nos mostrar a fazenda deles. Eu ia na frente da camionete, com ela e o marido. Carlos ia na carroceria com os nossos três filhos e o sobrinho filho dela. Uma abelha ferroou u dos meninos, quando ela viu que foi o meu filho que foi ferroado, ela disse: " Graças a Deus que não foi no José Leomar".rs rs rs.
Obrigada pelo comentário.

Abraços.

Magali