Se observarmos a história da pintura moderna vamos comprovar que todos os grandes movimentos artísticos foram realizados pela juventude. Sendo assim, Picasso não teria criado o "Cubismo" aos seus 80 anos. A intenção de devolver à pintura o seu valor reativo, também se deu aos jovens. O que se sabe é que embora muitos tenham sido chamados a esta intenção, somente os mais fortes e perseverantes deixaram o seu nome escrito na história da arte mundial, como; Marcel Duchamp, Kandinsky, Picasso, Paul Klee, Miró, Max Ernest, Dalí ou Pollock. Traduziram o seu caráter e distinção através de imagens. Pintaram a própria intimidade, desenharam nos papeis e gravaram nas telas as suas próprias imagens. Não importava qual tema fosse escolhido, pois recriaram as suas obras de maneira que deixaram a mostra, as inquietudes que as fizeram nascer.
Para saber julgar uma obra de arte é necessário muitas vezes até desconfiar do que já foi dito ou feito antes. Como poderemos saber em que circunstâncias se achavam os artistas no momento da criação? Daí a observação minuciosa para dentro de nós mesmos, fugindo das pretensões do artista. A arte pode ser tudo aquilo que os distingue dos demais, mas a facilidade de representar o que já existe de forma diferenciada reforça o poder da criação. A arte pode ser o que distancia ou aproxima com força e perseverança na idealização de um tema como um objeto desejado.
A arte pode ser de uma época em foi criada ou a que virá posteriormente, testemunho de um tempo, representando o comportamento coletivo dos artistas. As vezes nem saõ compreendidas pelo poder emotivo de cada expectador. Mas, os movimentos, os matizes, causam uma hipnose agradável aos olhos
de quem vê, gerando uma intenção de posse do objeto apresentado.
A arte será sempre uma realidade e novidade. A arte impõe-se em nossas vidas.
Edilma Rocha
Pintura de autoria de George Macário
Título - Presal
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