Nuvens
- Claude Bloc -
Sob as mãos invisíveis do tempo
O pensamento esculpe toda a mágica do céu...
Nuvens em cenas fantásticas
O pensamento esculpe toda a mágica do céu...
Nuvens em cenas fantásticas
Passeios brancos
Em tempos sem tempo
Quadrante onde o sonho fica à espera
De mais uma nuvem passar.
Em tempos sem tempo
Quadrante onde o sonho fica à espera
De mais uma nuvem passar.
Não sei bem por que
Nem sei bem pra que
Mas creio haver por aí
Em muitos (re)cantos do mundo
Nuvens assim: com um pouco de mim
Viajando comigo
Mas creio haver por aí
Em muitos (re)cantos do mundo
Nuvens assim: com um pouco de mim
Viajando comigo
Até onde eu possa recolhê-las
E para (re)conhecê-las
E para (re)conhecê-las
Me (re)faço
Para me tornar, quem sabe...
Completa
Completa
Claude Bloc
2 comentários:
Ô menina que gosta de voar...nem em sonhos...
Meus parabéns, minha querida amiga!
DM
Aproveito para deixar um questionamento que sempre me veio à cabeça:
Arte e Exibicionismo
"Porque os poetas sempre falam de si ? Que desejo insaciável esse de mostrar ao mundo o que sente ( ou o que deveras sente ). Apreender um momento e transformá-lo em mera ilusão ?
Seria a poesia alguma espécie de vaidade artística, de catarse, de desejo de arreganhar as entranhas e exibi-las ao cosmos ? Que arte estranha, a poesia! Mas a arte, de maneira geral, tem mesmo essa característica de exibicionismo.
De fazer para ser belo. Para no ápice, se igualar ao criador. Ser um mini-criador.
Mas...porque SER artista ? Para exibir dotes ? E como seria num universo sem apreciadores... porventura existiriam artistas ?"
Dihelson Mendonça
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