Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

terça-feira, 21 de julho de 2009

Cratense foi uma das vítimas fatais do regime de 64 - Por: Joaquim Pinheiro Bezerra de Meneses


CRATENSE FOI UMA DAS VÍTIMAS FATAIS DO REGIME DE 64

O amigo Armando Rafael, além do prazer da visita, ainda me presenteou com dois livros de excelente qualidade. Através de um deles (Direito à Memória e à Verdade), editado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, tomei conhecimento da existência de conterrâneo do Crato na lista das vítimas fatais do regime militar de 1964. Trata-se de José Mendes Sá Roriz, nascido em 1927 e covardemente assassinado na prisão do DOI-CODI em 1973.
Sua morte, em circunstâncias extremamente cruéis, foi cercada de detalhes que deveria chocar até os defensores da repreensão. As forças de segurança, não conseguindo prendê-lo pelas atividades subversivas pelas quais era acusado, invadiram a casa da sua mulher e levaram seu filho de 18 anos como refém. Passaram a tortura o jovem e avisaram que só seria libertado quando o pai aparecesse. O Sr. José Mendes procurou o Mal Cordeiro de Farias que havia sido seu comandante na II guerra - isto mesmo, o conterrâneo era militar do exército, com condecorações por bravura nos campos de batalha da Itália – e, acompanhado do Marechal, de grande prestígio no Exército, entregou-se ao Comandante do então 1º Exército, no RJ, em troca da libertação do seu filho. Foi enviado para o DOI-CODI, morrendo depois de 17 dias de tortura.
Peço que se alguém souber mais notícias sobre este cratense ou sua família, contá-las na net.
Joaquim Pinheiro

Um comentário:

socorro moreira disse...

Joaquim,
Não tinhamos conhecimento do fato.
O passado ainda dói !

Abraços.