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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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sábado, 15 de agosto de 2009

Oscarito - um dos mais importantes gênios da comédia brasileira





Oscarito
(Ator brasileiro)
16-8-1906, Málaga, Espanha
4-8-1970, Rio de Janeiro (RJ)

Filho de uma família de circenses, com uma tradição de mais de 400 anos de picadeiro, Oscar Lorenzo Jacinto de la Imaculada Concepción Teresa Dias, cujo diminutivo ficou sendo Oscarito, nascido na Espanha, veio para o Brasil com 1 ano, onde se naturalizou e tornou-se um dos maiores gênios da comédia brasileira.


Ao lado da família, estreou no circo aos 5 anos, como índio numa adaptação da peça O Guarani, de José de Alencar. Foi palhaço, acrobata, trapezista e ator de teatro de revista.


Destacou-se nos palcos satirizando Getúlio Vargas em Calma, Gegê (1932).


Sua primeira aparição nas telas foi em A Voz do Carnaval (1933). No início dos anos 40, estreou na Atlântida.


Fez uma parceria com Grande Otelo, que se estendeu por longos anos e resultou em 34 chanchadas. No final dos anos 40, passou a parodiar as superproduções feitas em Hollywood. No antológico


Este Mundo é um Pandeiro (1947), travestiu-se de Rita Hayworth numa sátira ao filme Gilda; em Nem Sansão Nem Dalila (1954), imitou Sansão e Dalila, de Cecil B. de Mille; em Matar ou Correr (1954), foi a vez do bangue-bangue Matar ou Morrer, de Fred Zinnemann.


Com 45 filmes, virou um fenômeno de bilheteria e o comediante mais popular da época. O filme Colégio dos Brotos (1956) foi visto por 250 mil espectadores na primeira semana de exibição. Outros filmes célebres: Carnaval no Fogo (1949), Aí Vem o Barão (1951) e Aviso aos Navegantes (1951).

Um comentário:

Corujinha Baiana disse...

Grande Oscarito!
Quase não dá pra acreditar que fora de cena,segundo as pessoas que conviviam com ele,inclusive sua viuva( ou esposa ?rsrs), ele era uma pessoa séria, não gostava nem de contar piadas.
Aquela cena, na qual ele e Grande Otelo representam Romeu e Julieta, é uma das mais engraçadas que eu já assisti no cinema.
Lembrar esse ícone das chanchadas,
é algo que merece um elogio.
Um abraço