Conheci Francíria Alencar , quando cursávamos o curso primário ,no Instituto São Vicente Férrer.
Menina amiga , estudiosa, responsável , era destacadamente forte, no jogo do "Mata".
A época da política mudava seus ânimos. Não brigávamos porque estávamos sempre do mesmo lado : UDN !
Fizemos o ginásio no Colégio Dom Bosco.Trocamos confidências , nos primeiros encantos do amor.
E o seu primeiro amor foi Henrique.
Namoraram alguns anos, mas um dia a história terminou (?). Os caminhos se trocaram , e a vida os separou.
Algumas décadas depois, e nessa década atual - o reencontro !
E não é pra gente acreditar em magia , e em histórias de fadas ?
Pois eu acredito e gosto de histórias de amor.
Uma literatura sedimentada, nos contos de M.Delly , tornaram-me paladina dos finais felizes !
Ontem, na comemoração do aniversário do Nilo Sérgio, o assunto fechou , em amores eternos !
O amor arrebatador, fadado, por Deus predestinado; aquele que os poetas escrevem, e as estrelas registram.
Na roda de homens sensíveis e mulheres apaixonadas , todo mundo soltou o verbo, e contou um pedaço da sua história de amor:
Eleonôra e Maurílio- 37 anos de casados, testemunharam que a cumplicidade e o bom humor, sustentam o amor !
Nilo Sérgio , o aniversariante, declarou com todas as letras , que está disposto a recomeçar um grande amor.Enquanto falava brilhava o seu olhar , buscando o sorriso da amada , que estava na roda, misto de alegria e desconfiança...(Será se a felicidade é simples , e o resgate é por conta do destino? )
Quando os dois querem , o amor é destemido. Nem precisa pegar fila, nem contar o tempo de espera . Acontece, quando a vida oportuniza, e volta pelo mesmo caminho, que seguiu na despedida.
Amor mal resolvido no passado, tem que ter uma nova chance, e se for merecido , a felicidade está ganha !
Os demais não se atreveram a fazer declarações explícitas, mas soltaram sentimentos , nas entrelinhas :
Marcos Cunha -as coisas do coração são inexplicáveis; assumem um primeiro plano...
Roberto e Fanca - parecem um casal de pombos. Ainda extasiados, vivem uma grande paixão.
Eu , Liduína, Aline, Zélia, Rosineide, Fátima e demais alencarinas ( Fásia, Fabíola, Fábia ) fizemos um pacto de silêncio , e guardamos na surdina, um amor ou sentimento, quem sabe ainda latente ou fervente... Ou talvez apaziguados pelas contingências ?
Ida Figueirêdo no seu jeito extrovertido, disse o nome do que sentia, sem pronunciar o nome do santo... Mas que é movida à paixão , isso ficou muito claro .
Senti que a minha função era de mediadora ... Valho-me da experiência , na identificação dos amores. E olha o resultado das minhas reflexões :
Ninguém deixou de sonhar. Alguns procuram no ar do passado, o cheiro de um amor.
Ele pode voltar , numa lufada de vento pra acender a fogueira, que guarda brasas, nas suas cinzas.
Amigos ,vamos acolher o amor, mesmo que ele continue distante dos "nós "!
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Socorro Moreira
Sentimos falta de muitas presenças , depoimentos de Claude, Stela, e de todos que guardam uma linda história de amor para contar.
3 comentários:
Socorro, fiquei muito feliz quando vi a homenagem que fez a Henrique e Francíria. Esse é mesmo um grande amor! Tenho um carinho especial por Francíria, que além de colega foi e é minha grande amiga. Além do mais fomos vizinhas. Muitas vezes ficamos sentadas no murinho lá de casa, esperando o carteiro trazer cartas de Henrique para ela, e de Carlos para mim. Mas você também conhece toda essa história, pois éramos da mesma turma.
Abraços
Magali
Pois é , nossa turma é inesquecível. Elos verdadeiros.
Um abraço , Magali.
O seu amor e o de Carlos, nem precisa mais de comentários : é sagrado !
Hum,hum!
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