Antes de saborear o frango assado
com uma belíssima taça suco de uva
sento-me na cadeira giratória
imagino um poema da infância
onde o musgo mais verde
onde as formigas aos encontrões
trocavam impressões sobre o quintal vizinho.
Meus pulmões tão limpos, bem.
O coração sempre batendo tambor.
Levanto-me agora:
a saliva prende-se no canto da boca.
Engulo.
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