Essa semana que passou, minha mãe se submeteu em Fortaleza a uma cirurgia de reversão (retirada de uma colostomia) por conta de um câncer que teve há mais de um ano. E quando recebeu alta, eu tive vontade de subir lá em cima da Serra, abrir meus braços, tal as asas de uma borboleta quando cheira a flor, e gritar bem alto e com toda força do meu ser pro mundo inteiro ouvir: -minha mãe ficou curada, minha mãe está funcionando normal, gente!!!!!!!!!!
Ai entra o Criador, a quem eu só devo louvar e agradecer. Logo eu, que não sou muito chegada a comparecer às missas obrigatórias(domingos e dias Santos). Embora reze muito em meu Oratório particular...Agora acredito mais e conheço melhor O Senhor Nosso Deus! Como Ele foi Pai para minha mãe, como foi Amigo para minha pessoa. Como minha família respira aliviada! Dobrar meus joelhos, elevar meus Olhos pro alto e dizer: Pai Nosso que estás no céu, santificado seja o Vosso nome é o mínimo e obrigação constante que tenho a cumprir para com Ele.Além de praticar mais o que Ele tanto apregoa: Amar ao próximo como a ti mesmo.Somando ao exercício da caridade, da compaixão e do perdão.
Obrigada Senhor dos mares,
Obrigada Senhor das aves,
Obrigada Senhor das Montanhas,
Obrigada Senhor dos Homens!!!!
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3 comentários:
Teu texto traz a carga emocional que a gente encontra nessas horas cruciais de nossa vida: a (re)descoberta de Deus em nós. O Seu poder inequívoco.
Abraço, Liduína
Claude,
Exatamente.A gente redimenciona e superdimenciona Deus todo poderoso.
Obrigada pelas palavras e por tudo.
Outro abraço grandão: Liduina.
Há tempos passados eu quase não ia à missa. Melhor dizendo, ia, mas missa de finado. E só. Tanto é que eu dizia: “vou à missa socialmente”.
Na verdade por não ir a missa não significava que não gostasse de rezar. Rezava sim quando estava na mata.
Numa manhã ao contemplar um templo católico em Campina Grande pensei em voz alta: “muito bonita esta igreja, mas ainda assim prefiro rezar dentro do mato”. Um frade que estava próximo ao ouvir disse-me: “a verdadeira Igreja de Cristo está na Natureza...”
Luiz Carlos.
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